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Apenas Ysolda 


Uma pessoa que chora e ri de alegria,
tristeza, ou saudade, sem pudor.

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CHAMA DO AMOR
Ysolda Cabral


Com a chama do amor
Sobrevivo,calo o grito
Sufoco a dor

 

Com a chama do amor
Fico leve, sou alegre
Mesmo que de maneira breve

Com a chama do amor
Amanheço, anoiteço
Envelheço

Sem a chama do amor
Não existe poema
Não existe canção
Pára o meu coração

Sem a chama do amor
Não sei quem sou
Não sei onde estou
Não sei para onde vou

Sem a chama do amor
Desapareço,entristeço
Morro de solidão e de dor


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ORAÇÃO DO ENTARDECER
Ysolda Cabral
 

No entardecer de mim...
Que eu não perca a sensibilidade,
Que eu não perca a alegria e nem o bom humor,
Que a esperança sempre acalente meu coração,
Que os sonhos sejam sempre suaves e lindos,
Que os pesadelos sejam totalmente banidos.
 
No entardecer de mim...
Que eu não tema o que virá,
Que os Raios de Sol sejam sentidos,
Tanto quando os Raios do Luar,
Se não puderem ser vistos.
 
No entardecer de mim...
Que a música esteja na minha alma,
Se não for mais ouvida;
Que o perfume das flores seja percebido,
Se perder também o olfato;
Que a suavidade da rosa seja sentida;
Mesmo que eu perca o tato.
 
No entardecer de mim...
Que eu não perca a sanidade,
E caso assim aconteça;
Que o amor de Deus
E a fé que sempre tive Nele;
Me sustente até o fim.
 

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MEU TESTAMENTO
Ysolda Cabral 
 

Se eu morrer mais tarde ou amanhã,
Não quero que ninguém fique triste - Eu vivi!
E, vivi completamente tudo o que quis,
De verdade, ou através do sonho.
E, assim, fui muitas vezes feliz.

Comigo não levarei nada,
Entretanto, deixo minha poesia
Espalhada pelos quatro cantos.
E, se alguém se dispuser a corrigir sua rima,
Não vou me incomodar.
Nunca dei importância a isso!
Somente para o que estava sentindo.

Deixarei o meu perfume,
Em cada hortelã graúda,
Que você encontrar.
E, se, em noite sem aconchego,
Tiver um pesadelo,
Com vento ou sem vento,
Meu perfume lhe acordará.

Deixo também o Mar
Que sei, nunca foi meu!
Contudo, quando nele mergulhava,
Com certeza ele era meu.
Sim... Só meu!

Quanto ao meu violão,
Há muito num canto esquecido,
Faça de conta que é seu.
Lustrado e com cordas novas,
Quem lembrará que foi meu?

E, assim ele fará companhia
A qualquer apaixonado,
Pela música e pela vida,
Toda noite e todo dia.

Logo, sorria!
- Ele é seu!
- Quem diria!!!

O meu corpo?
Ao pó voltará independente do lugar.
Então tanto faz ficar aqui ou acolá.
E ao deixá-lo, esqueça!
Não sou eu que ficou lá.

Fiquei em tudo que deixei,
E que acabo de contar.
Portanto, me aproveite bem,
Pois se em vida não o fez...
É, enfim, chegada à vez.

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Organizaçõo do Projeto Prof. Gilberto Martins


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