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Eu não sei as regras técnicas
da arte da poética, desconheço os parâmetros.
Só entendo de sentir,desabafar na escrita:
palavra grafada que traduz o meu sentir e acalma minha alma.
Frases que escapam mostrando meus pedaços, pois a saudade na maioria das vezes esta presente, ai de repente as palavras vem a mente.
Meus rascunhos são definitivos,não mudo nada.
Pois os sentimentos nos leva as mais diversas emoções, capaz de nos fazer escrever sorrindo ou chorando.
Mas existem dias em que as palavras estão todas ali, parece que paradas, esperando para se colocarem em forma de poesia, quase como se rimassem por si só, tudo tão pronto no coração e na alma, que é só se apossar de papel e caneta, ou sentar em frente a telinha, que as rima sai pronta, as vezes é até necessário abreviar palavras para não perder, de tão prontas que elas estão
Mas existem também os outros dias, aqueles em que as palavras também existem, mas na verdade ficam vagando de um lado pra outro e não conseguem se ajustar, mesmo estando pronta, é possível senti-la e até se emocionar com ela, mas ela não sai, não encontra a rima perfeita.
Simplesmente fica ali, estagnada, como se ainda não quisesse existir.
É nessa hora eu penso; Afinal eu faço poesia ou a poesia me faz quando quer, pra sair de dentro da alma da mulher?