Talvez seja água de jorrar ribeirão. Talvez seja fogo de queimar escuridão. Talvez seja larva. Talvez seja lavra de vida. Talvez seja pintura de Monet. Talvez seja a chave do Código da Vinci.
Quem sabe, talvez, seja jóia rara. Talvez seja um bom menino nascido diamante polido na Santarém do meu coração... Minha pérola mocoronga!
O certo é que, hoje em dia, vivendo uma vida proscrita, me protego da chuva ácida chupando manga caída à ilharga da Santa Maria de Belém do Grão Pará, na mais aprazível paz que alguém já sonhou viver.
Ainda pergutas quem eu sou?...
Talvez seja essa Orquídea Selvagem que a carrego estufada no peito sofrido. Talvez seja (E com certeza sou um pouco mais do que eu penso ser...) a tradição santarena de ser meio poeta, estrume pateta, cronista de assexuadas palavras eretas!... E só".
* Membro e Cônsul de Belém de "Poetas del Mundo".
* Membro da Academia Virtual Brasileira de Letras.
* Membro e Colaborador do Site Cultural Overmundo.
Premiação Literária:
Vencedor em Poesia do 1° Prêmio AP (Assebléia Paraense) de Literatura 2006, Belém-Pa.