Oswald de Andrade
 

Em 1890, nasceu, em família rica, José Oswald de Souza Andrade.
 
Em 1909, ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (São Paulo).
 
Em 1911, fundou o semanário paulista de crítica e humor O Pirralho, no qual publicou seus primeiros trabalhos.
 
Em 1912, viajou para Paris, onde entrou em contato com os movimentos de vanguarda que surgiam na Europa, como o futurismo. De lá voltou com a estudante francesa, Kamiá,
 
Em 1914, nasceu seu filho Nonê com Kamiá.
 
Em 1917, de volta a São Paulo, continuou no jornalismo literário e passou a viver com Maria de Lourdes Olzani (a Deise). Defendeu a pintora Anita Malfatti quando Monteiro Lobato a criticou por ocasião da exposição que a pintora fez com suas obras modernistas.
 
Em 1919, formou-se em Direito. Foi orador da turma.
 
Em 1920, fundou o jornal Papel e Tinta.
 
Com Anita Malfatti, Mário de Andrade e outros intelectuais, organizou a Semana de Arte Moderna de 1922, ano em que publicou Os Condenados, primeiro romance da Trilogia do Exílio.
 
Em 1923, passou nova temporada na Europa, vivendo com a pintora Tarsila do Amaral.
 
Em 1924, iniciou o movimento Pau-Brasil, juntando o nacionalismo às ideias estéticas da Semana de 22 e publicou Memórias Sentimentais de João Miramar, um de seus livros mais conhecidos, e o Manifesto da poesia pau-brasil, de grande repercussão.
 
Em 1926, casou com a pintora Tarsila do Amaral, e os dois se tornaram a dupla mais importante das artes brasileiras. Mário de Andrade os apelidou carinhosamente de "Tarsiwald".
 
Em 1928, com Raul Bopp e Antônio de Alcântara Machado, fundou a Revista de Antropofagia, em cujo primeiro número publicou um de seus textos mais polêmicos, o Manifesto Antropofágico, um nome sugestivo para o que ele propunha: que o Brasil comesse a cultura estrangeira e criasse uma própria. Nesse texto, ele lançou um de seus lemas: "Tupy or not tupy, that is the question."
 
Em 1929, Oswald sofreu alguns reveses: a crise econômica abalou suas finanças, rompeu com Mário, separou-se de Tarsila e casou com a escritora e militante política Patrícia Galvão (a Pagu). Deste casamento nasceu Rudá, seu segundo filho.
 
Em 1931, filiou-se ao PCB com o qual rompeu em 1945, embora continuasse sendo de esquerda. Enquanto dirigia o jornal O Homem do Povo, foi várias vezes preso.
 
Entre 1922 e 1934, publicou a Trilogia do Exílio, formada pelos romances Os condenados (1922), Estrela de absinto (1927) e A escada vermelha (1934).
 
Em 1936, após ter-se separado de Pagu, casou com a poetisa Julieta Bárbara. 


 
Em 1944, casou-se de novo, agora com Maria Antonieta D'Aikmin, com quem permaneceu até o fim da vida.
 
Em 1939, representou o Brasil num congresso do Pen Club, entidade internacional que congrega os literatos de diversos países, na Suécia. Prestou concurso para a cadeira de literatura brasileira na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP com a tese "A Arcádia e a Inconfidência".
 
Em 1945, obteve o título de livre-docente.
 
Em 1954, em São Paulo (SP), Oswald morreu aos 64 anos.
 
Oswald foi panfletário, polemista, crítico, ensaísta, romancista, contista e poeta e foi o escritor mais rebelde do modernismo brasileiro.
 
Sua poesia foi precursora de dois movimentos distintos que marcaram a cultura brasileira na década de 1960: o concretismo e o tropicalismo. Nenhum outro escritor do modernismo ficou mais conhecido que Oswald devido à sua irreverência. Sua atuação é considerada fundamental na cultura brasileira da primeira metade do século XX.
 
Sobre sua vida de homem de letras, o próprio Oswald afirmou certa vez: "Literariamente, minha carreira foi tumultuosa. Pode-se dizer que se iniciou com a Semana de Arte Moderna em 1922. Publiquei, então, 'Os Condenados' e 'Memórias de João Miramar'. Descobri o poeta Mário de Andrade, do que muito me honro. Iniciei o movimento Pau-Brasil, que trouxe à nossa poesia e à nossa pintura sua latitude exata. Daí passei ao movimento antropofágico, que ofereceu ao Brasil dois presentes régios, 'Macunaíma', de Mário de Andrade e 'Cobra Norato', de Raul Bopp. O divisor de águas de 1930 me jogou do lado esquerdo, onde me tenho conservado com inteira consciência e inteira razão".
 
Outras obras suas são: Serafim Ponte Grande, O homem e o cavalo, A morta, O rei da vela, Marco Zero: a revolução melancólica, Ponta de lança, A Arcádia e a Inconfidência, Chão e Sob as ordens de mamãe.
 
 
Referências

http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u316.jhtm
http://www.tanto.com.br/Oswald-biografia.htm
http://pt.shvoong.com/humanities/1755907-oswald-andrade-biografia/
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/oswald-de-andrade/oswald-de-andrade.php
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/oswald-de-andrade/oswald-de-andrade.php