JESUS DE NAZARÉ

JESUS DE NAZARÉ

“O que pensamos sobre a morte só tem importância na medida que a morte nos faz pensar na vida”

(General de Gaulle).

As testemunhas da primeira hora tiveram necessidade de encontrar nomes e títulos para anunciar e proclamar a misteriosa identidade deste homem, com quem um dia se encontrarem e por cuja causa tiveram sua vida inteiramente mudada. Muitas controvérsias sobre sua origem e nascimento. Nos dias atuais, dizem alguns: ele é de Belém de Judá, outros de Nazaré e a verdade onde fica? Jesus de Nazaré foi um Judeu, que viveu no interior da Palestina. Era um homem, muito religioso, que levava a sério à religião de seu povo, o Judaísmo. Nascido numa família pobre, em Belém de Judá, como foi epigrafado no começo deste artigo, Jesus cresceu em Nazaré da Galiléia.

Vivia como todas as crianças de seu tempo e seu lugar. Aprendeu a andar, aprendeu a falar, teve amigos, encantou-se pela vida, fartou-se de brincar, como crianças de sua idade e como fazem todas as crianças normais e sadias. Por que, o que contam deste menino prodígio só vai até os 12 anos, onde estaria ele dos 12 aos 33 anos, quando aos 30 anos resolveu começar sua vida pública, evangelizando. Afirmam os exegetas, os historiadores, que Jesus tenha sido iniciado desde criança nos conhecimentos da filosofia oriental, por mestres budistas, em Alexandria. Isto ajudaria a compreender por que Jesus pode encantar com sua sabedoria os doutores do templo de Jerusalém , quando tinha apenas 12 anos. Ficavam extasiados todos aqueles que o ouviam, e afirmam mais, que a levitação, lhes foi ensinada por mestres orientais.

Quando o tão famoso Herodes morreu, eis que um anjo do Senhor manifestou-se em sonho a José, no Egito, e lhe disse: Levante-te, toma o menino e sua mãe, e vai para Israel; pois os que atentavam contra a vida do menino já morreram. Ao levantar, tomou o menino e sua mãe, e entrou na terra de Israel. Ao tomar conhecimento que o substituto de Herodes era Arquelau rei da Judéia, resolveu depois de um sonho ir para a região da Galiléia, indo morar na cidade de nome Nazaré, para que se cumprisse o que foi pelos profetas: Ele será chamado Nazareno.(Mateus 2,19-23). Em quase todos os manuscritos gregos, Jesus recebe o cognome de “Nazareno”, geralmente traduzido erradamente por “Jesus de Nazaré”. O apostolo Paulo ouve uma voz que lhe diz: “Eu sou Jesus de Nazaré, a quem seguirás”, só que nos manuscritos gregos esta expressão não existe.

Na Bíblia de Jerusalém a afirmação é a seguinte: “Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem seguirás”. Nos Atos dos Apóstolos, os primeiros cristãos são denominados Nazarenos , e Jesus é citado seis vezes como “o Nazareno”. Para quem desconhece, no Evangelho de João, Natanael, um aspirante ao apostolado perguntou ao apóstolo Felipe: “De Nazaré pode vir algo de bom?” Nessa pergunta está implícita a dificuldade em entender como pudesse vir de um lugar tão pequeno e insignificante, (visto que apenas algumas cabanas existiam no lugar) alguém dotado de profunda sapiência. Como podemos notar nas entrelinhas, o que sabemos de Jesus ainda é pouco, o que ele representa para nós; precisamos aumentar nossos conhecimentos, já que algumas religiões se amarram na Bíblia, e como todos nós sabemos, existe um vazio dos 12 aos 30 anos, na vida do Mestre.

O Dicionário Greco-Alemão sobre os Escritos do Novo Testamento e Outros Textos Literários Cristãos Primitivos (1963) admite abertamente a impossibilidade de se estabelecer um nexo entre: as palavras (“Nazareno” e “Nazaré”). Os epítetos Nazarenos (nazarenos), Nazireu (nazoraios) e Nazorene (nazorenos) eram utilizados para denominar Jesus, como se fossem sinônimos e todos eles ligados à localidade de Nazaré. Foi este mal entendido que levou à falsa designação “Jesus de Nazaré”. São aspectos importantes e que se entendam de que maneira Jesus é conhecido como de Nazaré, como de lá fosse.

Na realidade como afirmam os exegetas Jesus nasceu mesmo em Belém de Judá e por força das circunstancias teve que mudar para Nazaré. Vale ressaltar que fora do Evangelho de Mateus, Nazaré não é citada em nenhum outro lugar e não devia passar de um pequeno lugarejo como citei antes. Jafa, que estava apenas 3 quilômetros a sudoeste de Nazaré e que tinha sido destruída pelos romanos em 67 depois de Cristo, é mencionada na Bíblia como pertencente à tribo de Zabulon, enquanto Nazaré não é citado.

A palavra (Nazareno”)deriva da palavra aramaica nazar , que significa vigiar, observar ou confessar. Em sentido figurado pode significar jurar ou colocar-se a serviço de Deus. Jesus não pode ser classificado como membro de nenhum desses grupos porque, evidentemente, recusou subordinar-se a qualquer código de leis humanas. Não me julguem como dono da verdade, o que foi aqui exposto é fruto de um estudante de jornalismo que têm uma paixão muito grande por pesquisas, dizer se é certo ou errado não me cabe julgar, são os historiadores e exegetas que nos trazem estes conhecimentos: aceitá-los fica a critério de cada um, vale para nós os ensinamentos que Cristo deixou e mesmo assim poucas pessoas se atrevem a praticá-los. Jesus, O Messias é sinônimo de Cristo e sempre que se fala de Jesus no Novo Testamento, se trata dele como Cristo-messias. Aquilo que Deus prometera para Seu povo chegou já com Jesus Cristo, que é o Messias esperado. No entanto, não é um messias triunfal, pelo contrário vivendo na humildade e na obediência. Assim,serviu o outro até o fim, amou a todos que encontrou, morreu por isso que acreditava e a partir daí foi exaltado por Deus como o Messias.

E ainda tem pessoas que afirmam que Jesus não é o Messias, os próprios Judeus ainda o esperam. De alguém que procura exaltar sua vida dos 13 aos trinta anos é chamado de esotérico. Imaginem. É bom lembrar que todo estudo é válido desde que não seja para denegrir a imagem de ninguém, pois não temos esta autoridade. É bom frisarmos que o senhorio de Jesus Cristo é inseparável de seu serviço. Jesus é Senhor, Mestre dos Mestres, mas é também, e inseparavelmente, o Servo de Deus. Por isso afirmou o Pai e eu, somos um. Por sua causa , sua condição que podemos proclamá-lo, Filho de Deus, Filho do Altíssimo.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES - Oficial Superior da Polícia Militar-Bacharel em Segurança Pública-Gestor de Empresas e JORNALISTA-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 06/08/2007
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