A LIBERDADE... A VONTADE... "O MÉDICO Ronaldo Caiado não sabe o que é a AUTO-HEMOTERAPIA. Todavia, fez "SANGRIA" na DILMA! Os PETRALHAS que se cuidem..." - 5ª parte.

A LIBERDADE... A VONTADE... “O MÉDICO Ronaldo Caiado não sabe o que é a AUTO-HEMOTERAPIA. Todavia, fez “SANGRIA” na DILMA! Os PETRALHAS que se cuidem...” – 5ª parte.

CPMI do CACHOEIRA.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

CPMI do Cachoeira é uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (Câmara dos Deputados e Senado Federal) criada no Brasil para investigar a atuação do empresário de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e suas ligações com agentes públicos e privados no que se conhece como crime organizado no Brasil.

HISTÓRIA.

A motivação pela criação da CPMI foi a repercussão da Operação Monte Carlo da Polícia Federal do Brasil.

O requerimento de criação da comissão foi assinado por 337 deputados e 72 senadores, bem mais que o mínimo necessário e lido regimentalmente em plenário.

A CPMI foi oficialmente instalada em 25 de abril de 2012.

COMPOSIÇÃO.

Compõem a direção dos trabalhos da CPMI:

• Presidente: Senador Vital do Rêgo Filho (PMDB)

• Vice-Presidente: ainda não escolhido

• Relator: Deputado Odair Cunha (PT - PETRALHA - MG)

A Comissão é composta por 32 membros titulares, sendo 16 deputados e 16 senadores.

SENADORES.

Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), Sérgio de Souza (PMDB-PR), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Ciro Nogueira (PP-PI), Paulo Davim (PV-RN), José Pimentel (PT- PETRALHA - CE), Humberto Costa (PT- PETRALHA - PE), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), Pedro Taques (PDT-MT), Lídice da Mata (PSB-BA), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Álvaro Dias (PSDB-PR), Jayme Campos (DEM-MT), Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Vicentinho Alves (PR-TO), Kátia Abreu (PSD-TO)

DEPUTADOS.

Cândido Vaccarezza (PT – PETRALHA - SP), Odair Cunha (PT PETRALHA - MG), Paulo Teixeira (PT – PETRALHA - SP), Luiz Pitiman (PMDB-DF), Iris de Araujo (PMDB-GO), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Fernando Francischini (PSDB-PR), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Rubens Bueno (PPS-PR), Maurício Lessa (PR-AL), Protógenes Queiroz (PC do B-SP), Miro Teixeira (PDT-RJ), Silvio Costa (PTB-PE), Paulo Foletto (PSB-ES), Filipe Pereira (PSC-RJ), Gladson Cameli (PP-AM).

FIM MELANCÓLICO.

Na delação premiada do Delcídio do Amaral (PT - PETRALHA) homologada pelo Supremo Tribunal Federal em 15 de março de 2016, Delcídio cita que o governo e parlamentares governistas puseram fim a CPI quando ela se aproximou de chegar ao operador Adir Assad e em empresas usadas para lavar dinheiro do caixa dois da CAMPANHA PRESIDENCIAL PETISTA em 2010.

“Quando a investigação da CPI chegou a essas empresas, verificando-se o risco que isso poderia representar, imediatamente a CPI arrefeceu e terminou melancolicamente”

Ainda segundo Delcídio (PT - PETRALHA):

“Houve reunião com as bancadas de apoio ao governo, que orientaram aqueles parlamentares que pertenciam à CPI do Cachoeira quanto ao encerramento dos trabalhos”

De acordo com Delcídio (PT - PETRALHA), José de Filippi Júnior, o tesoureiro da campanha de Dilma (PT - PETRALHA) em 2010, orientava empresas doadoras a “utilizarem as empresas de Assad”.

ALGUMAS REFERÊNCIAS CURIOSAS.

- Reinaldo Azevedo (15 de março de 2016). «Delcídio (PT PETRALHA) confirma: governo enterrou CPI que ele mesmo criou para aniquilar oposição». VEJA. Consultado em 16 de março de 2016.

- Juliana Castro (15 de março de 2016). «Delcídio (PT - PETRALHA): governistas deram fim a CPI do Cachoeira quando perceberam 'risco'». O Globo. Consultado em 16 de março de 2016.

- «Governo atuou para pôr fim à CPI do Cachoeira, diz Delcídio (PT PETRALHA)». VEJA. 15 de março de 2016. Consultado em 16 de março de 2016.

- Juliana Castro (15 de março de 2016). «Delcídio (PT - PETRALHA): governistas deram fim à CPI do Cachoeira quando perceberam 'risco'». Consultado em 16 de março de 2016.

Observação do escriba: Na Wikipédia estão disponíveis (09) nove referências sobre o tema.

Categoria:

• CPMI do Cachoeira.

Esta página foi editada pela última vez às 13h37min de 06 de fevereiro de 2017.

OPERAÇÃO MONTE CARLO.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Operação Monte Carlo foi montada pelo Departamento de Polícia Federal para desarticular uma organização que explorava máquinas caça-níqueis e jogos de azar em Goiás.

Entre as apreensões feitas, constam uma frota de vinte e dois veículos, uma grande quantia de dinheiro, além de armas e jóias.

Ainda, foram detidos dois policiais federais em um total de vinte e oito prisões.

Entre os meios utilizados pela Polícia Federal, estão grampos telefônicos utilizados em conversas de Idalberto Matias Araújo, o Dadá, sargento aposentado da aeronáutica, e do BICHEIRO Carlinhos Cachoeira.

Dadá e Cachoeira estão presos desde fevereiro de 2012, acusados de integrar esquema de exploração de jogo ilegal.

Gravações da PF mostraram que houve:

01 - Repasse de informações sobre investigações policiais ao senador Demóstenes Torres.

02 - Iniciativas de “varreduras” em órgãos públicos por parte do grupo criminoso.

03 - Indicações a cargos públicos em Goiás e Minas Gerais.

Por meio de gravações da Polícia Federal, foi possível interceptar conversas consideradas suspeitas entre estes e diversos políticos como Demóstenes Torres (sem partido - GO), além de conversas em que aparecem nomes de pessoas ligadas ao governo do Distrito Federal, chefiado por Agnelo Queiroz (PT – PETRALHA - DF) e do governo de Marconi Perillo (PSDB), de Goiás.

Outros três citados na operação foram os deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), Sandes Júnior (PP-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ).

TRÂMITE JUDICIAL.

As escutas telefônicas foram autorizadas pelo juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima.

Lima também foi o juiz responsável por determinar a prisão de Carlinhos Cachoeira.

A legalidade das escutas telefônicas foi questionada pelos advogados de Cachoeira e de Demóstenes Torres, mas foram consideradas legais no dia 18 de junho de 2012 pela 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por dois votos a um.

O voto contrário à legalidade das escutas foi dado pelo juiz Fernando Tourinho Neto, que também determinou em 29 de fevereiro de 2012 a soltura de Cachoeira, sob o argumento de que o grupo que explorava jogos ilegais já não existiria mais.

Entretanto Cachoeira não foi liberado, pois a juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara da Justiça do Distrito Federal, indeferiu pedido da defesa para revogar outro mandado de prisão referente à Operação Saint-Michel, desdobramento da Monte Carlo.

“ “Atualmente, o quadro é outro. A poeira assentou. A excepcionalidade da prisão preventiva já pode ser afastada”. ”

No dia 18 de junho de 2012, o senador Pedro Taques (PDT-MT) criticou duramente o voto de Tourinho Neto, dizendo conhecer decisões polêmicas de Tourinho Neto "de longa data", informando que o magistrado várias vezes tomou decisões de nulificar investigações e ações penais movidas pelo Ministério Público Federal, as quais foram retificadas posteriormente pelo Superior Tribunal de Justiça.

Na tentativa de acelerar o julgamento do caso, o juiz Paulo Lima havia marcado audiências de instrução do processo, que envolve 81 pessoas, para o dia 1° de junho de 2012.

No entanto, por decisão do juiz federal Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, as audiências foram canceladas, argumentando que as audiências só poderiam ocorrer depois de realizadas algumas diligências solicitadas pela defesa de Cachoeira.

No dia 18 de junho de 2012, Paulo Augusto Moreira Lima foi afastado do caso, sob a alegação de ser juiz substituto, o que permite seu remanejamento caso seja necessário preencher outros postos.

Em nota oficial, a presidência do TRF/1.ª Região informou ainda que o remanejamento ocorreu "em virtude de ajuste referente a férias e convocação pelo TRE/GO, de magistrado da 3.ª Vara".

DEPUTADOS FEDERAIS CITADOS.

CARLOS ALBERTO LERÉIA.

Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) chegou a ceder um avião de sua propriedade a investigados pela Operação Monte Carlo.

Carlos Leréia, que afirmou em discurso no plenário da Câmara ser amigo pessoal de Carlinhos Cachoeira, foi flagrado nas escutas feitas pela PF durante a Operação Monte Carlo recebendo o código de segurança do cartão de crédito de Cachoeira, para que o deputado pudesse fazer uma compra na Internet.

Leréia também aparece em escuta em diálogos com Wladimir Garcez cobrando um suposto depósito de R$ 100 mil de Garcez.

JOVAIR ARANTES.

O deputado federal Jovair Arantes (PTB-GO) foi citado no relatório da Operação Monte Carlo.

O parlamentar foi flagrado em ligação telefônica pedindo ajuda a Cachoeira.

Jovair Arantes não nega que tenha relações com o contraventor. Segundo ele, "todos em Goiás conhecem Cachoeira por ele ser um empresário de sucesso".

“Não vou negar a amizade porque o cara foi preso. Eu não era muito próximo, mas o conhecia. Sou o tipo de cara que não fica procurando se a pessoa tem problema na vida dela. Não sei se ele ganhou dinheiro em jogo, se era um negócio legal ou ilegal. Não me interessa. Não sei, não me aprofundei, nem quero me aprofundar”.

LEONARDO VILELA.

O deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO) foi incluído na lista de pessoas ligadas a Cachoeira pela Polícia Federal, tendo trocado ligações telefônicas e mantido encontros diretos com o bicheiro.

O deputado foi ex-secretário de Meio Ambiente do governo de Goiás e era pré-candidato à Prefeitura de Goiânia nas eleições de 2012.

O próprio deputado Leonardo Vilela diz ter feito ligações ao bicheiro. Em uma das ligações, segundo Leonardo, fez um pedido de entrevista de emprego para uma pessoa que atuaria numa das empresas de Cachoeira.

RUBENS OTONI (PT - PETRALHA - GO).

O deputado federal Rubens Otoni (PT – PETRALHA - GO) aparece em DOIS VÍDEOS negociando doação de campanha com CARLINHOS CACHOEIRA.

Na gravação, Cachoeira oferece R$ 100 mil e insinua já ter contribuído com a mesma quantia em outro momento.

“Eu te ajudei em R$ 100 mil, vou ajudar em mais R$ 100 mil meu”.

Otoni disse que o encontro ocorreu em 2004, quando o petista (PETRALHA) foi candidato a prefeito de Anápolis (GO):

“Eu tive uma conversa com Carlos Cachoeiro no sentido de tentar ajudá-lo com a empresa dele. Não foi possível ajudá-lo, e passei a ser inimigo número um dele”.

Observação do escriba: - Além do Waldomiro Diniz, este PETRALHA de Goiás, em 2004, já estava envolvido em PICARETAGENS.

SANDES JÚNIOR.

O deputado federal Sandes Júnior (PP-GO) foi flagrado negociando diretamente com Cachoeira a realização de uma concorrência pública.

O deputado admitiu ser amigo de Cachoeira, mas afirmou que cheques mencionados em diálogos (que somavam R$ 50 mil) eram de uma rádio em que trabalhou e que Cachoeira "estava brincando ao fazer a cobrança de metade do valor".

Sandes Júnior também pediu a Cachoeira ajuda financeira para bancar uma pesquisa eleitoral.

Em uma conversa gravada pela Polícia Federal, o parlamentar recorre ao bicheiro para obter R$ 7 mil para uma sondagem de intenções de votos à Prefeitura de Goiânia.

Cachoeira, com interesse em contratos no município, trabalhava para emplacar a candidatura do senador Demóstenes Torres nas eleições de 2012, enquanto Sandes fazia lobby para ser vice de Demóstenes, apontado como favorito em levantamentos internos de partidos aliados.

“ “Cê não arruma um patrocinador pra uma pesquisa do Serpes, não? É R$ 7 mil” ”

Sandes Júnior também pediu a Cachoeira ajuda para bancar viagem ao exterior do time de futebol em que joga o seu filho adolescente.

O parlamentar apelou (em 28 de abril de 2011) a Carlinhos Cachoeira para que o contraventor conseguisse R$ 150 mil com a cúpula do Laboratório NeoQuímica de Anápolis (GO), para que os jogadores do Colégio Podium, de Goiânia, participassem de competição em Orlando, nos Estados Unidos.

Observação do escriba: - Até um suposto Laboratório de Fundo de Quintal está envolvido em negociatas com POLÍTICOS PRIÔNICOS. Neste particular não devemos reclamar muito. Mesmo porque, os Bilionários Laboratórios Internacionais doam milhões de dólares para financiar campanhas de políticos pelo mundo afora.

O filho de Sandes também viajaria com a equipe.

O deputado já havia sido flagrado na Operação Vegas encomendando a Cachoeira a importação de equipamentos que, uma vez adquiridos, permitiriam a montagem de uma emissora de rádio.

Sandes Júnior tornou-se alvo de inquérito no STF e de representação na Corregedoria da Câmara, que pode dar origem a um processo de cassação por quebra de decoro.

STEPAN NERCESSIAN.

Stepan Nercessian (PPS-RJ) também confirmou ser amigo do contraventor. Nercessian recebeu R$ 175 mil de Carlinhos Cachoeira, tendo o deputado admitido à Folha de S.Paulo que recebeu o dinheiro, e que o valor de R$ 160 mil seria usado na compra de um apartamento no Rio.

Stepan disse que o restante, R$ 15 mil, usaria para adquirir entradas para camarotes na Sapucaí para o Carnaval de 2012.

Stepan disse também não se considerar "nenhum criminoso", mas admitiu conhecer Cachoeira "há mais de 20 anos" e que "sempre teve relação social" com o contraventor.

CELSO RUSSOMANNO.

O ex-deputado federal Celso Russomanno (PRB-SP) foi citado em uma gravação interceptada pela PF, durante a Operação Monte Carlo, que indicia Russomanno como relacionado ao esquema operado pela quadrilha de Cachoeira.

Um relatório da Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, revelado pelo jornal Correio Braziliense, mostra que Russomanno é citado em diálogo como detentor de R$ 7 milhões em uma conta que seria operada pelo grupo do bicheiro.

SENADORES CITADOS.

AÉCIO NEVES (PSDB-MG).

As escutas telefônicas da operação revelaram que o senador Demóstenes Torres intercedeu diretamente junto a Aécio Neves, para que Aécio empregasse Mônica Beatriz Silva Vieira, prima de Carlinhos Cachoeira, em um cargo comissionado no governo de Minas Gerais.

O cargo, assumido em 25 de maio de 2011 por Mônica, foi o de diretora regional da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) em Uberaba.

Entre o pedido de Cachoeira a Demóstenes até a nomeação de Mônica, passaram-se 12 dias e 07 telefonemas.

Aécio confirmou o empenho em atender à solicitação de Demóstenes, mas alegou desconhecer interesse de Cachoeira na indicação.

Aécio disse também se sentir "traído" pelo senador Demóstenes Torres e que, na época em que Demóstenes fez o pedido, não sabia do envolvimento do senador com Cachoeira:

“Cabe a quem indicou a responsabilidade. Sinto-me traído na minha boa fé. Nem eu, nem ninguém no Brasil, há um ano sabíamos das ligações do senador Demóstenes”.

Aécio, antes desta denúncia, solidarizara-se com o senador Demóstenes Torres, quando do surgimento de acusações a Demóstenes suscitadas pela Operação Monte Carlo:

“Vossa Excelência é um homem digno, sempre agiu dessa forma em todos os cargos públicos que ocupou. E digo mais, Vossa Excelência, senador Demóstenes, é dos mais preparados e destemidos homens públicos deste país. E, por isso mesmo, dos mais respeitados”.

DEMÓSTENES TORRES.

Nesse escândalo, o senador Demóstenes Torres pediu a desfiliação do DEM-GO por também estar envolvido em relações suspeitas com Carlinhos Cachoeira desvendadas pela operação.

WILDER PEDRO MORAIS.

Conversas telefônicas usadas pela PF na Operação Monte Carlo mostram que Cachoeira atuou para que Wilder Pedro de Morais (DEM-GO) fosse o senador suplente de Demóstenes Torres.

Devido à cassação de Demóstenes, no dia 13 de julho de 2012, Wilder assumiu o mandato no Senado.

Wilder foi secretário de infraestrutura no governo de Marconi Perillo (PSDB) em Goiás e, conforme a escuta discutiu com o tucano assuntos tratados anteriormente com o bicheiro.

Wilder é um dos empresários mais ricos de Goiás e enfrenta também denúncias relativas à omissão de boa parte de seus bens na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Apenas na Junta Comercial de Goiás, registros mostram que Wilder é sócio-proprietário de 24 empresas.

Na declaração de bens ao TSE, são listadas somente 15 empresas e um patrimônio de apenas R$ 14,4 milhões.

GOVERNADORES CITADOS.

AGNELO QUEIROZ (PT- PETRALHA - DF).

Agnelo Queiroz (PT – PETRALHA- DF), governador do Distrito Federal, foi citado em gravações da Monte Carlo por membros da QUADRILHA de Cachoeira como envolvido.

Seu chefe de gabinete, Cláudio Monteiro, pediu exoneração após ter seu nome citado nas escutas.

Matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que houve pedido de Agnelo (PT – PETRALHA - DF), assim que eleito, para que convênios do sistema de Limpeza Pública do DF e que beneficiam a empreiteira Delta, ligada ao esquema, fossem prorrogados.

Apesar de Agnelo (PT – PETRALHA - DF) inicialmente ter dito que nunca havia se encontrado com Cachoeira, através de um assessor, Agnelo (PT – PETRALHA - DF) admitiu ter conversado com Cachoeira em um evento quando era diretor da ANVISA (entre 2007 e 2010), durante o governo Lula. (PT).

MARCONI PERILLO.

A chefe de gabinete do governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB-GO), Eliane Gonçalves Pinheiro, pediu demissão após ter tido conversas telefônicas dela com Carlinhos Cachoeira interceptadas, nas quais, é avisada pelo bicheiro sobre uma ação da Polícia Federal que seria desencadeada em 13 de maio de 2011, e que tinha como objetivo combater um esquema de fraudes contra a Receita Federal em diversos estados, incluindo Goiás.

A própria Eliane confirmou que mantém "vínculos de amizade" que considera "exclusivamente pessoais com pessoas indiciadas" na Operação Monte Carlo.

Os dados, passados a Eliane por Cachoeira, diziam respeito a alvos da Operação Apate, que investigou no ano passado supostas fraudes tributárias em prefeituras do interior de Goiás.

Antes do pedido de exoneração, Perillo chegou a defender a sua chefe de gabinete.

Assim como o parlamentar Demóstenes Torres, Eliane usava um Rádio Nextel com linha habilitada nos Estados Unidos para se comunicar com o chefe da Máfia dos Caça-Níqueis em Goiás.

O próprio Marconi Perillo admitiu conhecer o bicheiro Cachoeira e ter se encontrado com ele por três vezes em "reuniões festivas", uma delas na casa do senador Demóstenes Torres.

Em entrevista à TV Anhanguera (afiliada da Rede Globo), Marconi atacou toda a imprensa do Rio de Janeiro e, ao ser questionado se havia vendido uma casa para o bicheiro, respondeu:

“Eu tenho a informação de que um famoso bicheiro no Rio de janeiro foi preso na casa de um dirigente de uma grande empresa de televisão do Brasil. Será que quem vendeu a casa tem culpa disso?”

Relatório da PF (obtido pela Revista Época) concluiu que, logo após assumir o governo de Goiás, em 2011, Perillo e a Delta firmaram um compromisso, intermediado por Cachoeira: - A Delta receberia em dia o que era devido pelo governo goiano, desde que a construtora pagasse Perillo.

PREFEITO CITADO.

RAUL FILHO (PT – PETRALHA – TO).

Em uma das diligências de busca e apreensão da Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, foi encontrado um vídeo que mostra o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT- PETRALHA - TO), negociando com o grupo de Cachoeira.

“Viu Carlinhos, o que a gente busca é o seguinte. Nós temos um PROJETO POLÍTICO, um PROJETO de PODER no TOCANTINS. PALMAS é um ESTÁGIO”.

VEREADORES CITADOS.

Os vereadores de Goiânia Elias Vaz (PSOL-GO), Santana Gomes (PSD-GO), Maurício Beraldo (PSDB-GO) e Geovani Antônio (PSDB-GO) admitiram ter tido reunião com Cachoeira.

SANTANA GOMES.

O vereador de Goiânia Santana Gomes (PSD-GO) é acusado de articular junto a Cachoeira a candidatura de Demóstenes à prefeitura de Goiânia de 2012.

Santana Gomes foi flagrado (13 de março de 2011) em uma conversa com Cachoeira onde propõe um café da manhã para o dia seguinte, a fim de combinar "estratégia beleza" para estruturar a candidatura do senador (Demóstenes).

Nos diálogos, o vereador chama o bicheiro de "chefe" e é objetivo em relação ao propósito da candidatura do senador:

“O Demóstenes vai ser nosso prefeito, não vai? Nós temos que ter alguém com o poder na mão, chefe”.

Ao longo da conversa, Cachoeira orienta Santana a procurar uma liderança política identificada apenas como "Braga".

O objetivo é garantir a adesão do político à chapa que seria liderada por Demóstenes.

TÚLIO MARAVILHA.

Túlio Maravilha (PMDB-GO) ex-vereador de Goiânia, teve seu nome citado em telefonemas de Cachoeira, gravados pela PF entre os dias 11 e 31 de março de 2011.

Túlio pediu a Cachoeira cerca de R$ 30 mil reais, o que foi confirmado por meio de seu advogado, Levy Leonardo, informando, porém, que o dinheiro teria sido recebido para sua campanha para deputado estadual, em 2010.

“O Túlio é uma pessoa muito carismática. Ele se envolve com as pessoas, conhece bastante gente. Um dado importante é que Cachoeira é BOTAFOGUENSE. Pode ter vindo daí esse conhecimento dele com o Túlio. Mas envolvimento em negócios, esquemas, nunca houve”.

Observação do escriba: - Botafoguense, Flamenguista, Vascaíno, Fluminense, Palmeirense, Corintiano, Rede Futebol de Televisão, PEDOFILIA, CBF, FIFA, PETRALHAS, POLÍTICOS PRIÔNICOS, etc., tudo farinha de um mesmo saco.

As gravações indiciam também que Túlio queria empregar Cachoeira como funcionário fantasma em seu gabinete.

WESLEY SILVA.

Wesley Silva, vereador de Anápolis (PMDB-GO), foi um dos presos pela operação.

WLADIMIR GARCEZ.

Wladimir Garcez, ex-vereador de Goiânia (PSDB-GO), foi preso na Operação Monte Carlo suspeito de fazer parte da quadrilha de Cachoeira.

Em uma das ligações, Wladimir Garcez afirma ter discutido com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT – PETRALHA - DF), projeto que beneficiaria Cachoeira.

No dia 24 de maio de 2012, Wladimir Garcez fez um discurso na CPMI sobre sua ligação com o contraventor, a venda da casa de Marconi Perillo e ligações com políticos importantes, recusando-se, porém, a responder a perguntas.

“Agi ilicitamente fazendo contatos e apresentando pessoas, aproximando-as, mas não pratiquei qualquer ato, delito, nem qualquer crime”.

SERVIDORES PÚBLICOS CITADOS.

Gravações feitas durante a operação mostram suposta influência da organização criminosa sobre Alencar José Vital, presidente da Associação Goiana do Ministério Público (AGMP), e Ronald Bicca, procurador-geral do Estado de Goiás.

Segundo os investigadores, os dois eram acionados pelo senador Demóstenes para atender interesses de Cachoeira.

BENEDITO TORRES.

Em gravações da PF, Carlinhos Cachoeira ordena a Demóstenes Torres que acione o seu irmão, Benedito Torres, procurador-geral da Justiça de Goiás (cargo máximo do Ministério Público do Estado), para resolver assuntos de interesse de Cachoeira.

Em uma das interceptações telefônicas, de maio de 2011, Cachoeira pede a Demóstenes que consiga um promotor de Justiça goiano com posicionamento público contra a permanência da transportadora Gabardo no Distrito Agroindustrial de Anápolis.

Cerca de 20 dias depois, Cachoeira telefona para Demóstenes e se queixa de que a procuradora de Anápolis designada para dar as declarações encomendadas pelo bicheiro não teria se posicionado contra a empresa.

“(…) Ela falou ‘não, não tenho nada contra essa empresa aqui não, não vou fazer nada não’”, reclamou o Cachoeira.

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu no dia 29 de maio de 2012 investigar o envolvimento de Benedito Torres com o grupo comandado por Carlinhos Cachoeira, uma vez entender haver elementos suficientes para instaurar uma sindicância e aprofundar as apurações de tráfico de influência.

O corregedor nacional do CNMP, Jeferson Luiz Pereira Coelho, irá acompanhar também a representação encaminhada por promotores à Corregedoria do MP goiano sobre um suposto esquema de espionagem montado no órgão.

Membros do Ministério Público denunciaram que um programa de computador oculto permitia acessos livres e irrestritos às máquinas.

Promotores que atuam no combate ao crime organizado e nas investigações relacionadas à Delta Construções em Goiás denunciaram ter sido alvo do software espião.

GERALDO BRINDEIRO.

A quebra de sigilo do contador da quadrilha de Carlinhos Cachoeira mostrou que o escritório particular do subprocurador-geral da República Geraldo Brindeiro recebeu R$ 161,2 mil das contas de Geovani Pereira da Silva, procurador de empresas fantasmas utilizadas para lavar dinheiro do esquema criminoso.

“Não é possível que um membro do Ministério Público Federal advogue para uma quadrilha criminosa enquanto homens da Polícia Federal se arriscam investigando os acusados”.

GILMAR MENDES.

Em uma conversa entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira ter trabalhado junto com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, para levar à máxima corte uma ação bilionária envolvendo a Companhia Energética de Goiás (Celg).

No diálogo, que durou pouco menos de quatro minutos e ocorreu no dia 16 de agosto de 2011, Demóstenes demonstra intimidade com o ministro ao tratá-lo apenas como "Gilmar".

Considerada por muitos políticos goianos a "caixa preta" do governo do Estado, a Celg estava imersa em dívidas que somavam cerca de R$ 6 bilhões.

Demóstenes disse a Cachoeira que Gilmar Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor com uma decisão judicial.

"Conseguimos puxar para o Supremo uma ação da Celg aí, viu? O Gilmar mandou buscar. Deu repercussão geral pro trem aí"

Gilmar Mendes também teria viajado em um jatinho fornecido por Cachoeira, no dia 25 de abril de 2011, quando retornava da Alemanha ao Brasil, na companhia do senador Demóstenes Torres (sem partido - GO).

Escutas da Polícia Federal mostram diálogos em que o ex-funcionário da empreiteira Delta e ex-vereador de Goiânia pelo PSDB, Wladimir Garcez, também preso durante a Operação Monte Carlo, diz em ligação a Cachoeira que "o Professor (Demóstenes) está querendo vir de São Paulo no avião do Ataíde" e que "Gilmar" o acompanha.

O documento da PF indaga: "Gilmar Mendes?".

"é… aí eu peguei falei com ele, ele falou não, não preocupa não que eu organizo. Porque tá vindo ele e o Gilmar né, porque não vai achar vôo sabe."

EMPRESAS CITADAS.

DELTA CONSTRUÇÕES.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em 25 de abril de 2012, deflagrou operação desdobramento da Monte Carlo (Operação Saint-Michel) que prendeu em Goiânia o ex-diretor da Delta Construções no Centro-Oeste, Cláudio Abreu.

SERPES.

O Serpes, instituto de pesquisas que atua em Goiás, foi citado na operação em diálogo entre o deputado federal Sandes Júnior (PP-GO) e Cachoeira, quando Sandes pedia verba a Cachoeira para encomendar pesquisa de opinião pública a este instituto.

O Serpes confirmou que Sandes Júnior costuma encomendar levantamentos, e que foi feita uma sondagem para a prefeitura de Goiânia.

Em laudo da PF, uma das sócias da Serpes, Ana Cardoso de Lorenzo, aparece como beneficiária de um repasse de R$ 56 mil da Alberto e Pantoja Construções, empresa acusada de lavar dinheiro no esquema do bicheiro.

ALBERTO e PANTOJA CONSTRUÇÕES.

A Alberto e Pantoja Construções é acusada de lavar dinheiro no esquema de Carlinhos Cachoeira.

CPMI.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski atendeu ao pedido da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira e decidiu compartilhar, com a comissão, o inquérito de número 3.430.

Não obstante o processo ter permanecido em segredo de justiça, apenas três horas após o ministro Lewandowski decidir compartilhar com o Congresso Nacional o conteúdo do inquérito, um site de notícias publicou a íntegra do documento.

ALGUMAS REFERÊNCIAS CURIOSAS.

Polícia Federal «Grupo ligado a Cachoeira se vangloriava das relações com parlamentares». Jornal Correio Braziliense. 06 de abril de 2012. Consultado em 27 de abril de 2012.

Agnelo (PETRALHA) intercedeu em favor da Delta pedindo a prorrogação de contratos.

Felipe Recondo (18 de junho de 2012). «Juiz que mandou prender Cachoeira é afastado do caso». Jornal O Estado de S. Paulo. Consultado em 19 de junho de 2012.

«Cachoeira: TRF1 considera escutas legais». Portal de Notícias Band. 18 de junho de 2012. Consultado em 19 de junho de 2012.

Fabiano Costa (15 de junho de 2012). «'Poeira assentou', diz desembargador que mandou soltar Cachoeira». Portal G1. Consultado em 19 de junho de 2012.

«Pedro Taques critica desembargador Tourinho Neto por decisão sobre escutas telefônicas de Cachoeira». Senado Federal - Portal de Notícias. 18 de junho de 2012. Consultado em 19 de junho de 2012.

«Deputados ligados a Cachoeira exaltam influência do contraventor». O Globo. 03 de abril de 2012. Consultado em 13 de maio de 2012.

«Vídeo mostra deputado goiano negociando doação com Cachoeira». Portal G1. 09 de março de 2012. Consultado em 13 de maio de 2012.

Agência O Globo (31 de julho de 2012). «Gravação da PF relaciona Russomanno a Cachoeira». Yahoo! Notícias. Consultado em 31 de julho de 2012.

«STF abre inquérito contra três deputados envolvidos com Cachoeira». Portal G1. 24 de abril de 2012. Consultado em 25 de abril de 2012.

«Agnelo (PT – PETRALHA - DF) pediu reunião com Cachoeira, aponta PF». Jornal O Estado de S. Paulo. 12 de abril de 2012. Consultado em 25 de abril de 2012.

«Chefe de gabinete de Agnelo Queiroz (PT – PETRALHA - DF) pede demissão». Diário de Pernambuco. 11 de abril de 2012. Consultado em 25 de abril de 2012.

«Agnelo (PT – PETRALHA - DF) intercedeu em favor da Delta pedindo a prorrogação de contratos». Jornal O Estado de S. Paulo. 13 de abril de 2012. Consultado em 25 de abril de 2012.

«Agnelo (PT – PETRALHA - DF) diz ter encontrado Cachoeira uma vez, 'em 2009 ou 2010'». Jornal do Brasil. 12 de abril de 2012. Consultado em 25 de abril de 2012.

«Agnelo Queiroz (PT – PETRALHA - DF) admite encontro com Carlinhos Cachoeira». Folha.com. 12 de abril de 2012. Consultado em 25 de abril de 2012.

«Operação APATE – Receita Federal combate esquema gigantesco de fraudes ao Imposto de Renda envolvendo Prefeituras em cinco Estados». Receita Federal. 13 de maio de 2011. Consultado em 17 de abril de 2012.

Jornal do Brasil - Governador Marconi Perillo ataca a imprensa do Rio.

«Vídeo mostra prefeito de Palmas negociando com Cachoeira». Portal G1. 1º de julho de 2012. Consultado em 25 de julho de 2012.

«Ex-diretor da Delta e vereador de GO são presos por elo com Cachoeira». Portal G1. 25 de abril de 2012. Consultado em 13 de maio de 2012.

«Grupo de Cachoeira diz ter discutido projeto com ministro». Folha de S.Paulo, 20 de abril de 2012. Consultado em 13 de maio de 2012.

«Demóstenes prometia interferência em ações de Cachoeira no MP de Goiás». Jornal Correio Braziliense. 14 de abril de 2012. Consultado em 16 de maio de 2012.

«Subprocurador é suspeito de receber depósito de Carlinhos Cachoeira». Correio Braziliense. 25 de maio de 2012. Consultado em 1º de junho de 2012.

«Demóstenes 'trabalhou' com Gilmar Mendes para levar ação ao STF». O Globo.

«Demóstenes tratou de processo da Celg no STF, segundo PF». Estadão. 28 de abril de 2012. Consultado em 04 de junho de 2012.

«O jatinho para Demóstenes e "Gilmar"». Correio do Brasil.

«Carlinhos Cachoeira arrumou jatinho para Demóstenes e "Gilmar"». Correio do Brasil. 29 de maio de 2012. Consultado em 04 de junho de 2012.

«Supremo decide fornecer inquérito contra Demóstenes para CPMI do Cachoeira». Jornal Correio Braziliense. 27 de abril de 2012. Consultado em 27 de abril de 2012.

«Inq. 3.430 - INQUÉRITO (Segredo de Justiça)». Supremo Tribunal Federal. Consultado em 05 de maio de 2012.

«Teor de inquérito sigiloso do STF, que investiga o senador Demóstenes Torres, é divulgado em site de notícias». JusBrasil. 26 de abril de 2012. Consultado em 27 de abril de 2012.

«Conteúdo de inquérito do STF que investiga Demóstenes é divulgado em site». Jornal Correio Braziliense. 27 de abril de 2012. Consultado em 27 de abril de 2012.

Observação do escriba: Na Wikipédia estão disponíveis 71 referências sobre a Operação Monte Carlo.

Categorias:

• Operações da Polícia Federal do Brasil.

• Escândalos políticos no Brasil (PT).

• Escândalos de corrupção no Brasil (PT).

• 2012 na política do Brasil (PT).

Esta página foi editada pela última vez às 14h16min de 30 de junho de 2017.

OPERAÇÃO SAQUEADOR.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: Documento exibido em apresentação da Polícia Federal, numa coletiva de junho de 2016 no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro”.

Operação Saqueador é uma operação da Polícia Federal do Brasil em conjunto com o Ministério Público Federal deflagrada em 30 de junho de 2016, que investiga lavagem de dinheiro no valor de R$ 370 milhões.

Foram presos na operação Carlinhos Cachoeira, Cláudio Abreu em Goiás e os lobistas Adir Assad e Marcelo José Abudd.

Um dos alvos, do mandado de prisão, o empreiteiro Fernando Cavendish, dono da Construtora Delta, não estava em casa, no Rio de Janeiro.

Cavendish estava no exterior e foi preso assim que desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim.

HISTÓRICO.

A operação foi deflagrada em 30 de junho de 2016.

Em 02 de julho de 2016, o juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal, aceitou a denúncia contra os 23 suspeitos de participar do esquema de desvio de dinheiro público investigado na operação.

Em 05 de julho o MPF pediu que o desembargador Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), seja impedido de julgar qualquer recurso contra a operação.

Os procuradores querem também que as decisões já proferidas por Athié sejam revistas em razão da suposta amizade do juiz com o dono da Delta, Fernando Cavendish.

O MPF afirma que o advogado de Cavendish, Técio Lins e Silva, teria já defendido Athié em uma ação no STJ.

Por causa deste processo o juiz, acusado de um esquema de fraudes em sentenças, ficou afastado da Justiça por dez anos, sendo defendido por Técio Lins e inocentado.

Após o MPF ter pedido seu afastamento, o desembargador Athié se declarou impedido para julgar casos que envolvam o empresário Fernando Cavendish em razão da sua amizade com o réu.

As decisões tomadas pelos desembargadores anteriormente, como transferir os presos para prisão domiciliar, correram o risco de perder a validade.

Porém, em 08 de julho de 2016, o ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a soltura de Carlinhos Cachoeira, Fernando Cavendish, Adir Assad e de outros dois presos na operação.

Em 27 de julho de 2016, a 1ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) determinou que Carlinhos Cachoeira, Fernando Cavendish, e outros três réus da Operação Saqueador voltassem para a cadeia em prisão preventiva.

A decisão do tribunal foi unânime, com três desembargadores votando pela volta dos suspeitos à prisão.

Em 24 de outubro de 2016, a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou em manifestação que os desvios de recursos públicos pela construtora Delta Engenharia, instalado no Rio de Janeiro, teve o “apadrinhamento” do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

Observação do escriba: - O Ex-Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, não faz muito tempo, foi preso e continua preso. “Quem se mistura com PETRALHAS, farelos comem”. Dizem!

Os procuradores ressaltam que existiu um gigantesco esquema de corrupção de verbas públicas no Estado.

Entre 2007 e 2012, a Delta teve 96,3% do seu faturamento oriundo de verbas públicas em um montante de quase 11 bilhões de reais.

Deste total, 370 milhões de reais teriam sido lavados por meio de dezoito “empresas” localizadas em endereços onde funcionam consultório de dentista, loja de gesso e até um matagal na beira de uma estrada. Alguns endereços não existem.

Tal esquema delituoso, como descreveu a denúncia, envolveu desvio de verbas destinadas a importantes obras públicas, a exemplo da construção do Parque Aquático Maria Lenk, para os Jogos Pan-Americanos de 2007 e a reforma e construção de Estádios para a Copa do Mundo FIFA de 2014.

Observação do escriba: A COPA das COPAS, como chegou a dizer a PETRALHA da DILMA. Alemanha sete x Brasil um...

Em 29 de março de 2017, seguindo parecer do MPF, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região manteve bloqueados os bens da Delta Construções S.A e outras cinco empresas do mesmo grupo.

O bloqueio, que já havia sido determinado pela 7ª Vara Federal Criminal, atingiu os patrimônios da empreiteira e das pessoas, devido a suspeita de acumulação ilícita.

A Delta, no entanto, entrou com mandado de segurança pedindo a liberação dos bens.

O pedido da empresa e a manifestação contrária da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) foram apreciados e decididos por unanimidade.

O parecer sustentou que ficaram claros na ação os indícios da conduta criminosa dos réus e os prejuízos causados ao patrimônio público.

O desbloqueio só seria cabível caso os acusados conseguissem comprovar a licitude dos recursos bloqueados.

Como nada nesse sentido foi acrescentado ao processo, não havia razão para reverter a decisão.

Em 06 de abril de 2017, a Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) negou por unanimidade um pedido de habeas corpus apresentado por Carlinhos Cachoeira.

Ele tentava revogar a prisão preventiva domiciliar, que cumpre desde agosto de 2016.

Para o relator do processo, desembargador Abel Gomes, as denúncias seriam graves suficientes para manter a prisão do empresário.

ALGUMAS REFERÊNCIAS CURIOSAS.

- Fausto Macedo e Julia Affonso (30 de junho de 2016). «Carlinhos Cachoeira é preso na Operação Saqueador». Estadão. Consultado em 08 de julho de 2016.

- Alessandro Ferreira. «Presos na Operação Saqueador são levados para presídio em Bangu». G1. Globo.com. Consultado em 08 de julho de 2016.

- «MPF diz que desembargador tem amizade com Cavendish». G1. Globo. Consultado em 08 de julho de 2016.

- «Sentenças suspeitas põem juízes do Rio sob investigação». Consultor Jurídico. 10 de março de 2002. Consultado em 12 de julho de 2016.

- «Desembargador do TRF do RJ se diz suspeito para julgar Cavendish». G1. Globo. Consultado em 08 de julho de 2016.

- Mariana Oliveira. «Ministro do STJ manda soltar Carlinhos Cachoeira e empresários». G1. Globo. Consultado em 09 de julho de 2016.

- «Carlinhos Cachoeira é preso por agentes da Polícia Federal no Rio». G1. Globo.com. 27 de julho de 2016. Consultado em 09 de agosto de 2016.

- «Sérgio Cabral 'apadrinhou' esquema de corrupção no Rio, diz PGR». Veja. Veja.com. 24 de outubro de 2016. Consultado em 24 de outubro de 2016.

- «Operação Saqueador: TRF2 mantém R$ 370 milhões da Delta bloqueados». Jornal do Brasil. 29 de março de 2017. Consultado em 06 de abril de 2017.

Observação do escriba: - Na Wikipédia estão disponíveis 14 referências sobre a Operação Saqueador.

Categorias:

• Operações da Polícia Federal do Brasil.

• Escândalos políticos no Brasil (PT).

• Escândalos de corrupção no Brasil (PT).

• 2016 na política do Brasil.

Esta página foi editada pela última vez às 18h59min de 19 de junho de 2017.

FERNANDO CAVENDISH.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fernando Antônio Cavendish Soares (Recife, 17 de junho de 1963 - 54 anos) é um engenheiro civil, empresário brasileiro, presidente do Conselho de Administração da Delta Construções S.A. desde dezembro de 1990, licenciado em 25 de abril de 2012.

BIOGRAFIA.

É formado em engenharia civil pela Universidade Veiga de Almeida, do Rio de Janeiro.

BISNETO do Colono Português Veremundo Antônio Joaquim Soares (1878-1973), um dos mais conhecidos coronéis do sertão, é filho do também engenheiro Inaldo Soares, ex-funcionário do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e fundador da Delta Construções.

Inicialmente sediada em Salgueiro, a 518 quilômetros do Recife, a empresa foi posteriormente transferida para a capital pernambucana.

Seu alvo sempre foi a construção e a manutenção de estradas.

Sua sede foi transferida novamente em 1995 - desta vez para a cidade do Rio de Janeiro quando Fernando Cavendish assumiu o principal cargo executivo e quis continuar na cidade onde já morava havia mais de vinte anos.

Sob seu comando, a Delta passou a executar também obras de infraestrutura urbana e projetos habitacionais.

Desde o início da gestão de Fernando Cavendish, o patrimônio líquido da Delta Construções cresceu mais de 20 vezes passando de R$ 50 milhões, em 2001, para R$ 1,1 bilhão, em 2011.

A Delta foi ou é responsável por diversas obras públicas de grande porte, em todo território nacional - rodovias estaduais e federais, construção do Estádio Engenhão e a reforma do Estádio do Maracanã.

GRANDE EMPREITADA.

Em 2004, o governador do Paraná, Roberto Requião, determinou a investigação de um possível cartel de empreiteiras, que tinha o intuito de forçar o aumento de preços em licitações de obras públicas.

Em 28 de junho de 2005, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná desencadeou a operação "Grande Empreitada", para cumprir mandados de prisão contra 27 empreiteiros e de busca e apreensão em 44 endereços de construtoras.

Fernando Cavendish estava entre os empresários com mandado de prisão, mas não foi detido por não ter sido localizado em seu endereço no Rio de Janeiro, mas a sede da Delta foi vasculhada pela polícia.

A acusação era de fraudes em licitações.

SOB INVESTIGAÇÃO.

A Delta é alvo de processo administrativo desde o dia 24 de abril de 2012 e está sendo investigada pela chamada CPMI do Cachoeira, no Congresso Nacional, que trata do esquema de contravenção do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e suas ligações com agentes públicos e privados.

Quando compareceu a Comissão, em 29 de agosto de 2012, munido de Habeas corpus, permaneceu calado e foi dispensado.

Em 25 de abril, Fernando Cavendish licenciou-se da presidência do Conselho de Administração da Delta Construções.

Houve anúncio de venda à J&F, no dia 09 de maio, mas, em 04 de junho de 2012, após muita polêmica e atrito com o BNDES, sócio minoritário da Holding, a operação de venda foi anulada.

Em junho de 2012, o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, declarou a construtora Delta inidônea, o que impede a empresa de firmar contratos com a administração pública federal.

O banimento da Delta de obras públicas leva em conta irregularidades apontadas pela “Operação Mão Dupla”, da Polícia Federal, que investigou fraudes na execução de contratos para realização de obras rodoviárias do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Ceará.

Em maio de 2013, o empresário foi condenado em primeira instância a 04 anos e seis meses de prisão, por desvio de verbas destinadas à despoluição da Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos fluminense.

Observação do escriba: Na Wikipédia estão disponíveis (09) nove referências sobre Fernando Cavendish.

ALGUMAS REFERÊNCIAS CURIOSAS.

- Veremundo e Cavendish: - Elo no sertão. Estadão, 20 de maio de 2012.

- Fernando Cavendish fez sucesso à sombra do poder público. O Globo, 25 de abril de 2012.

- Requião manda investigar e polícia pede prisão de Cavendish.

- «Cavendish e ex-prefeito de Iguaba Grande são condenados a quatro anos e seis meses de prisão por desvio de verbas». O Globo. Consultado em 27 de maio de 2013.

Categorias:

• Pessoas envolvidas em eventos atuais. (PT).

• Nascidos em 1963.

• Naturais do Recife.

• Brasileiros de ascendência britânica.

• Engenheiros de Pernambuco.

• Empresários de Pernambuco.

Esta página foi editada pela última vez às 18h49min de 27 de junho de 2017.

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.

ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE (Ex-PAÍS do FORRÓ e futuro “PAÍS da BOMBA ATÔMICA”), localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos MACONHEIROS”. Segunda-feira, 16 de outubro de 2017.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.

Fontes: (1) – Wikipédia. (2) – Outras Fontes.