O que é o racismo científico.

Teoria filosófica e antropológica, formulada por um ensaísta francês, Artur de Gobineua fundamentada em um entendimento equivocado da biologia da evolução, como se existissem vários DNA.

Com efeito, a raça era definida como grupo humano, basicamente três raças, branca, negra e amarela, sendo a raça branca superior as referidas.

Desse modo, as características físicas, biológicas e psicológicas eram transmitidas, sobretudo, os aspectos biológicos. Portanto, o racismo científico nasceu nesse contexto, histórico, ideológico.

O racismo científico, a tese da eugenia, as demais variações de raças, produto da miscigenação, um grande mal político, biológico, pois a miscigenação leva a degeneração de um povo, o caso específico do Brasil.

Sendo assim, quanto mais o país fosse miscigenado, mais sem futuro seria a nação. Exatamente, por esse entendimento, supostamente científico, que a monarquia procurou, trazer o branco a suposta raça superior para o Brasil.

A sociedade brasileira deveria ser desenvolvida aos moldes da civilização europeia, teria que proceder desse modo, contrariamente, o Brasil não teria nenhum futuro como povo.

Tal ideia ainda está impregnada no imaginário do senso comum, como se os pobres miscigenados, fossem os responsáveis pelo atraso econômico e cultural do país.

Devido essa falsa compreensão antropológica da cultura nacional, o Brasil subjacentemente é um dos países mais preconceituoso do mundo.

Os grandes teóricos formuladores da referida ideologia no Brasil, entre eles: Nina Rodrigues e o jurista e historiador Oliveira Viana.

Criou se a ideologia desenvolvida por Cesare Lombroso, médico italiano, 1835-1909, que a diferença entre uma pessoa honesta e o criminoso, revela-se pelas características físicas, profundamente solidificadas nas colonizações europeias, Estados Unidos, também no Brasil entre outras colonizações.

A combinação das características físicas herdadas, determinantes no desenvolvimento da inteligência humana, na formação do caráter, no sentido do miscigenado ser alguém inferiorizado, sobre o qual recai todas as formas de suspeitas morais.

Edjar Dias de Vasconcelos.