MULLA SADRA
 
 
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      Também chamado de Molla Sadra, Mollasadra, Mulla Sadra, ou Sadr-ol-Mote'allehin, filho de Khwajah Ibrahim Qavami, um político experiente, e nasceu em Shiraz, atual Irâ, em 1561, então de uma família de funcionários da corte de reis Savadid. O pai não tinha filho e após muito orar, acabou tendo Sadra. Foi um filósofo e teólogo islâmico que liderou o renascimento iraniano do século 17. O filósofo mais importante do mundo muçulmano dos últimos 400 anos, segundo alguns. O mestre da escola iluminista, que resumiu a era de ouro da filosofia islâmica, o que chamou de chamou de teosofia islâmica. Mulla Sadra era interessado em gnose. Ele criou a transição do essencialismo para o existencialismo, embora seu existencialismo seja diferente do ocidental. Educado no palácio por professores particulares, Sadra foi um menino estudioso, curioso, cheio de energia, que dominava a literatura árabe, a caligrafia, aprendeu equitação, astronomia, medicina e mesmo lei e jurisprudência islâmica. Mas já na puberdade foi atraído para a filosofia e gnose. Mudando prossegue a educação em Qaswia e Isfanan, estudando filosofia, teologia, hadith e hermenêutica. Mulla Sadra foi mestre de toda a ciência de seu tempo, conhecendo matemática, engenharia, arquitetura, bem como campos sobrenaturais secretos do saber. Foi também mestre das escolas peripatéticas. Diferente de Aristóteles e Avicena, aceita mudanças além das 4 categorias, inclusive a substância sofrendo mudanças. Mesmo as esferas celestiais sofrem mudança. Realidade é existência, essência não existe na realidade. A existência é Deus. Há a unidade do intelecto e do inteligível. Imutável é apenas Deus. Tem uma prova lógica da existência de Deus. A realidade no Alcorão equivale a um dos nomes de Deus, Al-Haq.  Escreveu uma enciclopédia islâmica. Seu existencialismo se refere a Deus. As essências não são imutáveis. A verdade apenas estaria em fatos concretos. A natureza é a causa de todo o movimento e é a substância. Pela sua visão pouco ortodoxa foi excomungado. Estava doutrinas pouco ortodoxas e se retirou na ilha Kahak para a contemplação. Fez ótimas contribuições para a metafísica islâmica. Fica em torno de vinte anos escrevendo um livro. Depois em 1612 foi convidado a voltar a ensinar. Faleceu em Basra, no atual Iraque, em 1640. Possuiu seis filhos, três meninos e três meninas, todos seus estudantes, e que casaram ainda com seguidores. Teve alunos que o continuaram, mas apenas em século 19 com mais intensidade seu pensamento ganhou repercussão internacional[1].
 
 
 
 
 
 
[1] Fonte: Wikipédia.