Confúcio- um registro sobre ele.

Confúcio foi antes de tudo um professor, desses que nasce com o dom de amar o conhecimento e difundi-lo com absoluta humildade. Nasceu em 522 a.C, em Lu, estado central da China, sob a dinastia Tsou.

Era de uma família aristocrática, e seus discípulos disseram que ele era o legítimo descendente do soberano, enquanto os detratores, que ele era o filho de uma concubina.

O seu pai foi um guerreiro de grande coragem, e teve esse filho aos 70 anos, vindo a falecer poucos anos depois, cabendo à sua mãe toda a educação do menino, entregano-o assim aos ensinamentos do mestre da aldeia, que lhe ensinou a ler e escrever, o que era dificílimo visto os tantos caracteres e suas associações de ideias. A paz era representada por uma mulher baixo um teto, e a bondade era uma mãe com seu filho.

Confúcio perguntou a um dos seus alunos : Você já estudou o "Chi-Djin" ( Livro das canções), hoje ? - Se não, não será capaz de conversar...Esse livro contava em canções as sagas dos antepassados, e a vida que levavam.

Era um homem sábio e muito analítico, e lendo e associando fatos, percebeu os dilemas do seu próprio país, e o que acontecia como um todo. Seu conhecimento estava embasado na Literatura e na História. Aprendeu música, a tocar cítara, para ajudar nas suas aulas, já que muitas narrativas eram cantadas.

Ele perdeu a mãe quando estava com 25 anos, e guardou luto por três anos, como era costume da época.

Tinha uma carreira oficial, e dava aulas particulares, mas também viajava para lecionar, pois era a sua vocação natural.

Ganhou o título de Mestre, o que era um título maior, mas essa conquista foi lenta e gradativa; " Aos 15 decidi me empenhar de corpo e alma, ao 30 descobri o meu caminho, e aos 40 me livrar das dúvidas ".

Confúcio não pregava a ambição, somente o conhecimento , e através dele o governo. Aos 50 anos, teve um cargo elevado, como conselheiro real, e por essa época escreveu os "Analetos" ( pensamentos reunidos), que chegaram a nós como exemplos de humildade e sabedoria. Ele dizia que um verdadeiro líder não se importa em não alcançar o reconhecimento; " ele está ocupado demais fazendo aquilo que lhe dá esse direito".

Da sua vida pessoal pouco se sabe, mas ele foi casado em determinado período e teve um filho.

Faleceu com pouco mais de 70 anos, e seu reconhecimento só veio muitos séculos depois.

Quando lhe perguntaram que princípio deveria orientar nossa conduta na vida , ele afirmou ; " Nunca faço aos outros o que não gostaria que fizessem a você ."

Aragón Guerrero
Enviado por Aragón Guerrero em 20/04/2018
Reeditado em 20/04/2018
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