Sorte a minha...

Aqui?, onde...?,

Só, perdido,

Sem vida, carregado de mágoas, sentimentos ignorados,

“desamado” por esta “vida” por este estar...

Sem esperança, perdida ao longo

de mais de meio século,

Algures num tempo perdido,

Onde ninguém sentiu, viu, escutou,

Perdi-me?, onde?, Como?

Existo?, não não faço parte de nada,

Sou?, de quem?, de quê?

Da dor, sim da dor que bebi ao acordar

Neste lugar a que chamam de Terra.

Percorri estradas,

Caminhos desconhecidos,

Outros de dor,

Outros do único anjo que

Deus em toda a Sua sabedoria

me deu, mas que partiu após meio século,

Após o meu primeiro sorriso só para

Esse anjo, abençoado por Deus.

Vivi?, não sei, perdi-me?

Por vezes digo que sim, minto para mim, minto para tudo, minto para todos.

Quiçá ... não seja aquela chama a que muitos chamam de vida, me tentando

chamar para a vida...

Vida?

Que vida?

Lamentações?

NÃO!!!

Realidades de quem “existe” na mente de um louco.

Sombra cinza, por vezes negra, escura essa “existencia”,

em que só um louco desconhecido vê em sua mente,

Obscurocida pela verdade nua e crua, como só um louco

tem.

Sorte a minha...

Álvaro Gonçalves Correia de Lemos
Enviado por Álvaro Gonçalves Correia de Lemos em 02/05/2018
Código do texto: T6325204
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