Biografia do Prof. e Pastor ARIAS SOARES SILVA

Arias Soares Silva é um experiente e carismático líder cristão que em mais de 50 anos de evangelho contribui com seu exemplo de fé e dedicação, promovendo a expansão do Reino de Deus, por meio do evangelismo, ensino bíblico, em ações e projetos sociais, como ministro de música sacra/erudita, na abertura e consolidação de diversas igrejas em municípios das regiões Norte e Nordeste. Em sua extensa e bem-aventurada trajetória ministerial destaca-se por ter sido, entre 2006 e 2007, o sexto presidente da Segunda Igreja Batista de Palmas, conhecida carinhosamente como SIBAPA!!!

A biografia de Arias Soares Silva é bem peculiar e nos mostra muito das experiências e situações que Deus usou para forjar em seu caráter e sua alma valores e princípios que inspiram positivamente àqueles que tiveram e tem o privilégio de partilhar consigo momentos de aprendizado e comunhão.

De acordo com dados do IBGE, a população do Brasil em 1900 era de pouco mais de 17,4 milhões de habitantes. O estado do Maranhão estava entre os 10 mais populosos, contudo a maioria da população maranhense, como nos demais estados, residia na zona rural, em pequenas vilas, povoados, fazendas e chácaras. A vida naquele tempo era bem difícil e ariscada, especialmente para quem morava nos rincões do país, sem assistência médica e outros serviços públicos essenciais. De acordo com dados oficiais, a expectativa de vida de um homem brasileiro era de apenas 33,4 anos em 1910 (IBGE, 2018).

A história de Arias Soares Silva retratada nesse texto parte desse momento, do começo do Século XX, com informações sobre seus avós e pais. Um resgate familiar anterior a esse período mostra-se deveras difícil, pois os registros cartorários e arquivos públicos eram precários, especialmente no interior do país.

Sua família de ambos os lados - materno e paterno - tem origem no mesmo município: Parnarama, localizado na região leste do Maranhão, perto da divisa com o Piauí. Seu pai, João Soares Costa, nascido em 1902, e sua mãe, Rosa Maria da Conceição, nascida em 1º de fevereiro de 1910 (terça-feira).

Na década de 1920, o acesso ao interior Brasil era extremamente difícil. Não havia estradas, de modo que os rios eram os meios mais fáceis de acesso às cidades e povoados de Goiás e Maranhão. A Junta de Missões Nacionais (JMN), entidade mantida pelas Igrejas Batistas, preocupava-se em levar assistência para as populações interioranas. Foi assim que o missionário norte-americano erradicado no Brasil, Lewis Malen Bratcher, partiu do Rio de Janeiro em longas viagens que duravam meses percorrendo os rios Tocantins e Araguaia, para onde, posteriormente, foram enviados missionários batistas para auxiliar as populações locais. Desse amor e dedicação do irmão Lewis foram plantadas sementes de fé e esperança que ajudaram a transformar a realidade de muitas localidade isoladas e desassistidas pelo poder público, como por exemplo: criação da primeira Igreja Batista em Araguatins (às margens do rio Araguaia em 1927), evangelização dos índios Krahô (em 1927-28), início das atividades da irmã Beatriz Rodrigues da Silva no Colégio Batista do Tocantins em Tocantínia-TO e do Instituto Batista de Carolina-MA sob a liderança da missionária Lígia de Castro (em 1936).

Os pais de Arias seguiam suas vidas normalmente, sem imaginar que de alguma forma, anos mais tarde, seriam alcançados pelas benesses daqueles trabalhos iniciados com muito esforço e amor pelos missionários batistas.

Por volta de 1930, é celebrado o casamento de seus pais. O Sr. João Soares Costa (filho de Higino e Francisca Soares Costa) se casa com a jovem Rosa Maria da Conceição (filha de Manoel Paciência de Santana e Cândida Maria da Conceição). Dessa união tiveram 11 filhos: (1) Maria Soares Costa, (2) Liduína Soares Costa, (3) Valdomiro Soares Costa, (4) Zelina Soares Costa, (5) Osmar Soares Costa, (6) Floriza Soares Costa, (7) Zilda Soares Costa, (8) Raimundo Soares Costa, (9) José Soares Costa, (10) Arias Soares Silva e (11) Valdiomiro Soares Silva. Dos 11 irmãos e irmãs, apenas Floriza, Arias e Valdiomiro estão vivos.

O seu pai, João Soares Costa, era carpinteiro – profissão considerada nobre, devido sua importância e rentabilidade. Praticamente tudo naquela época era feito de madeira. Não existiam objetos de plástico, nem tampouco era comum empregar itens de metal em construções e na movelaria. Assim, a carpintaria era extremamente importante para suprir itens essenciais para edificação de casas, e dezenas de apetrechos domésticos e para uso em atividades produtivas e comerciais nas cidades e fazendas.

Em uma carpintaria são produzidos móveis residenciais (cama, mesa, armários e outros) e comerciais (balcões, vitrines, móveis de escritório e muito mais). Parece não haver limite para o mercado potencial de uma marcenaria, pois há sempre alguém precisando de seus serviços. Nesta profissão, o artesão consegue transformar madeira em diversos tipos de construções, desde que possua bastante criatividade e habilidade (CPT, 2018).

Assim, não faltava trabalho para o Sr. João Soares Costa. Aonde quer que fosse ele tinha serviço e renda para sustentar sua numerosa prole. Completava seus rendimentos com a roça, envolvendo todos os filhos na produção dos cultivares. Destaca-se que sua mãe, Rosa Maria, vendia as castanhas do coco babaçu - que são bastante nutritivas e saborosas, incrementando a renda familiar. No Maranhão o coco babaçu ainda hoje é utilizado para produção de óleo vegetal, que tem enorme aplicação na indústria cosmética e farmacêutica.

Naquela época, as mulheres cuidavam do lar e tinham muitos filhos. Começavam as primeiras gestações bem novas, pouco após o casamento, e engravidavam regularmente até a menopausa, pois não existiam métodos contraceptivos eficientes, tais como temos hoje com uso de medicamentos e procedimentos cirúrgicos.

Arias foi o penúltimo dos 11 irmãos, nascido em 25 de agosto de 1949 (quinta-feira), no município de Parnarama - Maranhão. Veio ao mundo quando sua mãe tinha 39 anos e seu pai 47 anos.

Na década de 1950, a população brasileira já estava em 51,9 milhões, sendo que a maior parte - cerca de 64% - residia na zona rural e apenas 36% dos habitantes morava nas cidades. No Nordeste esses índices eram ainda mais desiguais. Aproximadamente 90% dos maranhenses viviam em áreas rurais. As famílias tinham que tirar seu sustento da criação de gado e pequenos animais domésticos, da produção agrícola de subsistência, e da caça e pesca.

Com cerca de 9 anos, o pequeno Arias trabalhava na roça com toda família no plantio de arroz, feijão, mandioca e milho – alguns dos principais itens alimentares na dieta local. No período de preparo da terra, as crianças e adolescentes deixavam de frequentar a escola para trabalhar na lavoura, de modo a garantir o alimento, que era armazenado após a colheita e consumido até a próxima temporada de plantio.

O irmão mais velho, Valdomiro Soares Costa, ajudava o pai na atividade de carpinteiro. Eles saiam para as matas da região em busca de madeiras nobres. Não existiam motosserras, nem nenhum equipamento elétrico. Tudo era feito à mão, com muito suor e dedicação. O Sr. João acordava bem cedo para sair em busca da matéria-prima florestal. Eles derrubavam as árvores com machados. Depois cortavam as tábuas com grandes serrotes, que mediam de 1 a 2 metros de comprimento. Era um trabalho penoso, que exigia muita força e habilidade. Faziam uma espécie de giral, para apoiar o tronco. Um deles subia em cima e o outro ficava embaixo, cada um segurando numa ponta do serrote. Assim, iniciavam o trabalho, numa sincronia interessante para quem assistia. Um puxava, enquanto o outro empurrava, fazendo o serrote deslizar, produzindo um som agudo das lâminas perfilando a tora de madeira, rarrrr, rarrr, rarrr... Eles dispendiam bastante tempo e suor para cortar o tronco da árvore em tábuas e peças menores. Depois de tudo pronto, as peças era puxadas com cavalos até a carpintaria.

Um grande acontecimento estava se desenrolando para mudar aquela situação de isolamento pela qual passava grande parte da porção central do Brasil.

A construção da rodovia Belém-Brasília, a partir de 1958, no governo do presidente Juscelino Kubitschek, interligando o Planalto Central até a Região Norte, resultou num rápido crescimento econômico e populacional dos municípios que margeavam seu trajeto.

A cidade de Imperatriz viveu uma verdadeira revolução. De acordo com o censo demográfico do IBGE, em 1950, Imperatriz nem aparecia entre as 10 cidades mais populosas do Maranhão. Após a construção da rodovia Belém-Brasília seu crescimento vertiginoso, em pouco tempo, colocou-a na 2ª posição, superando a histórica Carolina, que até então era a maior cidade do interior do estado, atrás apenas da capital São Luís.

Em junho de 1959, foi fundada a 1ª Igreja Batista de Imperatriz, que se tornou a segunda igreja evangélica da cidade, precedida pela Assembleia de Deus (em 1952). Nessa época, o número de evangélicos no Brasil era bem pequeno, apenas 4% da população. Na região sudoeste do Maranhão, onde se situa a cidade de Imperatriz, esse número era ainda menor - realidade que foi transformada paulatinamente com o trabalho de evangelização da Igreja Batista.

Em 1960, a família de Arias mudou-se para o município de Imperatriz, residindo inicialmente num povoado.

Sempre que se mudavam, o pai de Arias, Sr. João, levava as ferramentas e apetrechos de seu ofício, garantindo assim sua rentabilidade. Ele montava ao lado da casa sua carpintaria, onde produzia móveis rústicos, móveis finos, instrumentos musicais, como: viola, violino, banjo, cavaquinho, surdo/tambor, entre outros.

Em julho de 1967, eles se mudaram para a cidade, indo morar na Rua Ceará, nº 303, Bairro Jussara. Arias fez exame de admissão e ingressou na Escola Batista de Imperatriz, mantida pela Junta de Missões Nacionais (JMN). Ele guarda boas lembranças daquele período, em especial da professora Missionária irmã Eliaci Amado dos Reis. Às sextas-feiras eram celebrados no auditório da escola cultos de louvor e pregação da palavra de Deus. Arias juntamente com os demais estudantes frequentavam essas reuniões, onde ele ouviu pela primeira vez acerca de Jesus. Toda sua família tinha a religião católica por tradição, mas aquela mensagem falou profundamente ao seu coração e ele aceitou a Cristo, mudando dali em diante o rumo de sua vida e, posteriormente, de vários membros de sua casa, que também foram alcançados pela graça divina.

Em janeiro de 1968, o jovem Arias, com 18 anos de idade, foi batizado nas águas do rio Tocantins pelo pastor João Paulo Ataíde, tornando-se membro da 1ª Igreja Batista de Imperatriz – o primeiro de sua geração a converter-se à mensagem do Evangelho de Cristo.

Em 1969, ele prosseguiu os estudos no Ginásio Bandeirantes e na Escola Técnica de Comércio de Imperatriz, situada na Rua Rui Barbosa, Centro.

Arias era bastante envolvido nos trabalhos da 1ª Igreja Batista de Imperatriz, que era uma igreja missionária atuante na região. Dela saíam anualmente vários rapazes e moças para cursar Teologia em seminários administrados pela Junta de Missões Nacionais (JMN).

Em 1970, ele foi um dos professores fundadores do Colégio Batista de Imperatriz – unidade escolar que teve o privilégio de dirigir por dois anos, de 1971 a 1972, contribuindo para torna-la uma instituição reconhecida pela qualidade de ensino.

Em 1973, Arias, seguindo seu chamado ministerial, mudou-se para estudar no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), em Recife-PE. Lá ele formou-se em Bacharel em Teologia e iniciou sua formação em Música. Uma curiosidade que poucos sabem: Arias foi colega de Seminário do cantor gospel Magno Malta, que hoje é Senador da República pelo Espírito Santo e é considerado um dos mais influentes líderes evangélicos em Brasília.

De 1974 a 1977, enquanto seminarista, trabalhou como auxiliar de pastores e ministro de música em três Igrejas Batistas: (1) Igreja Batista de Sitio Novo, em Olinda, cuja direção ficava a cargo do Pastor Elteque Lima; (2) Igreja Batista em Campo Grande, em Recife, sob as bênçãos do Pastor Severino Cardoso; (3) Igreja Batista de Cabo de Santo Agostinho, em Recife, liderada pelos Pastores José Feitosa e Natanael Medrado.

Em dezembro de 1977, aconteceu sua formatura como missionário batista. Logo após, Arias retornou ao Maranhão. Estava prestes para ser convocado pela JMN para atuar como missionário, mas Deus providenciou-lhe outra trajetória. No começo do ano seguinte, ele foi contratado como professor no Instituto Teológico Batista, cuja sede ficava anteriormente em Carolina, mas mudara-se para Imperatriz dois anos antes de sua chegada.

A música sempre foi sua grande vocação, por meio da qual Deus lhe usou para abençoar inúmeras vidas e contribuir com o fortalecimento de várias igrejas batistas e de outras denominações evangélicas. De 1978 a 1981, Arias foi ministro de Música e Educação Cristã na Primeira Igreja Batista de Imperatriz. Entre dezembro de 1979 a março de 1981 foi líder da PIB, em substituição ao pastor João Paulo Ataíde, que se ausentara para tratamento de saúde. De novembro de 1981 a 1984, foi ministro de Música e Educação Cristã na Igreja Batista Memorial de Imperatriz; de 1985 a 1987 foi dirigente da Igreja Batista de Vila Nova. Por onde ia, ministrava aulas de piano. Coordenou diversas capacitações de Música e Educação Cristã para lideranças e membros de várias igrejas protestantes de Imperatriz e cidades circunvizinhas.

Certo dia, caminhando pela cidade encontrou seu amigo Eliézer, ex-colega de Seminário, que lhe falou sobre o pastor Manfred Grellet havia deixado as aulas no Seminário Batista do Norte e o pastora da Igreja Batista da Capunga (Recife), e mudado para Belo Horizonte (MG), onde tornara-se Diretor Nacional da Visão Mundial no Brasil, uma organização nascida nos Estados Unidos em 1950, inicialmente para dar assistência aos órfãos da Guerra da Coréia. A essa altura a Visão Mundial já estava estabelecida no Brasil desde 1961, onde atuava em projetos sociais para beneficiar populações carentes.

Arias ficou bastante interessado com aquela notícia de seu amigo Eliézer, de modo que providenciou uma carta manifestando interesse ao seu querido professor Manfred Grellet por trazer as ações da Visão Mundial para sua cidade. Assim, que recebeu sua carta, o Pr. Grellet enviou a assistente social Doracy de Goiânia para Imperatriz, que orientou Arias para formatar um projeto. Ele rapidamente datilografou uma versão do Projeto, apresentando suas propostas e remeteu pelos Correios para a capital mineira. Cerca de 3 meses, ele recebeu a resposta da aprovação de seu projeto, o que foi motivo de surpresa até mesmo para Doracy, que considerou aquela rapidez fora do comum – o que foi para Arias como grande motivo de gratidão a Deus.

Por meio do convênio com a Visão Mundial no Brasil, Arias desenvolveu um trabalho extraordinário para atender a comunidade imperatrizense. Com doações de amigos e empresários locais, ele construiu o Centro Social Cristão, com uma grande estrutura que foi base para inúmeras ações. O Centro era formado por sala da diretoria, secretaria, auditório, sala de atendimento médico/enfermagem, cozinha, salas de aula e área para produção de hortaliças. O Centro Social Cristão desenvolvia ações e cursos voltados para famílias de baixa renda nas áreas de desenvolvimento comunitário, promoção da saúde e educação. Além da parceria com a Visão Mundial, o Centro Social Cristão tinha convênio com várias instituições, tais como: Prefeitura Municipal de Imperatriz, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor (FEBEM) e Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (FUNABEM). Inúmeros cursos foram oferecidos, tais como: corte e costura, bordado a mão, eletricista instalador residencial, cabeleireiro, atendente de enfermagem, datilografia e engraxate. Através de parceria com uma americana, no local funcionou a Escola Ida Murphy, que recebeu esse nome em homenagem a uma senhora de nacionalidade americana que era a mantenedora da escola. Semanalmente Arias atendia mais de 300 crianças e pré-adolescentes carentes que recebiam instrução, lanches e muito incentivo para vencerem a vulnerabilidade social que estavam inseridos. Durante 7 anos, dezenas de famílias foram beneficiadas pelas ações dessa instituição. Estar a frente daquela entidade foi extremamente trabalhoso, mas também gratificante para Arias, que acumulou muitas experiências que lhe auxiliaram posteriormente em outras etapas de sua vida profissional e ministerial.

Em julho de 1983, a cidade de Imperatriz foi sede de uma assembleia da Convenção Batista de Tocantins (CBT), recebendo pastores, missionários, diáconos e membros de várias igrejas do Maranhão e Tocantins. Nesse evento, Arias conheceu uma moça muito linda, missionária da JMN na cidade de Carolina, chamada Damares Coelho Neiva. Eles trocaram olhares, sorriram um para o outro, sentiram seus corações bateram forte, e de repente foram tomados por uma sensação estranha... O que era aquilo??? Que sentimento era aquele ??? Curiosidade?!? Empatia?!? Eles se aproximaram, começaram a conversar, o sentimento foi aumentando, aumentando... Não havia dúvidas: era amor a primeira vista!!!

Ambos, Arias e Damares, como servos fiéis a Deus, pediam diariamente em suas orações para que o Senhor lhes encaminhasse a pessoa certa, alguém que fosse seu par, a sua outra metade, que viesse para completar suas vidas por meio do amor santo e verdadeiro. Ali, naquele evento, cada um deles teve a sensação de ser a metade um do outro. Então, tomaram a decisão certa de namorar, sob a direção do Espírito Santo! Mesmo a distância eles conversavam bastante por telefone, fortalecendo seu laço de afeição e reciprocidade.

Em 07 de janeiro de 1984, Arias Soares Silva se casa com a missionária Damares Coelho Neiva, filha de João e Maria de Cristalândia – Tocantins. A cerimônia foi na Primeira Igreja Batista de Imperatriz, sob as bênçãos do pastor João Paulo Ataíde da PIB. Após o casamento foram morar na

Rua Ceará, nº 303, no Bairro Jussara.

Eles acolheram a jovem Icleia Costa de Souza, que tinha perdido pai e mãe, e estava residindo em Imperatriz na casa de uma tia. Arias e Damares receberam-na em seu lar, de modo que ela tornou-se uma filha do coração para o casal. Hoje Icleia está casada com Roldan, é mãe de 3 filhos e tem uma neta.

Em junho de 1985, Arias e Damares foram agraciados por Deus com a chegada do primogênito André Gustavo Neiva Soares. Em 17 de agosto de 1986 a alegria dobrou, com a chegada do segundo filho, Adriano Neiva Soares. Em 03 de novembro de 1987, o Senhor coroou sua prole com a chegada de uma princesa, a caçula Lívia Neiva Soares. Como resultados destas bênçãos, hoje eles tem 3 lindas netas: Jasmine Martins Soares (11 anos), Martins Soares (9 anos), Ana Flor Soares Prado (4 anos); e um netinho: Pedro Soares Prado (2 anos).

Em 1992, Arias e Damares vieram para Cristalândia, cidade dos sogros. Eles foram pioneiros nessa cidade, que se formou na década de 1940 em razão dos diversos garimpos de cristal que foram descobertos, atraindo levas de migrantes. Ali, os pais de Damares se conheceram e constituíram família, permanecendo até seus últimos dias como membros da Igreja Batista de Cristalândia.

Com sua saída de Imperatriz, a mãe de Arias, dona Rosa Maria da Conceição, que já estava com 82 anos, ficou sob os cuidados da irmã Floriza. A anciã viveu até os 103 anos, quando partiu em 2013 para os braços do Senhor.

A cidade de Palmas estava com poucos anos de vida e seu rápido crescimento atraia inúmeras pessoas.

Em janeiro de 1993, Arias mudou-se para Palmas. Foi sozinho para organizar os preparativos para receber posteriormente sua esposa e filhos.

Assim que chegou, em fevereiro de 1993, Arias começou a frequentar a SIPABA. Ele lembra-se que era um grupo muito pequeno, pois a SIBAPA era apenas uma congregação.

Trouxe o seu Piano para dar aulas em Palmas, mas por não poder alugar uma sala comercial, deixou-o no templo da SIBAPA, o que lhe foi útil para acompanhar os hinos congregacionais nos cultos. Logo em seguida, começou a ajudar a irmã que ministrava o ensino bíblico na sala de adultos aos domingos.

Em março de 1993, Arias começou a dar aulas no Instituto Luterano de Ensino Superior – Palmas, que ficava na Avenida JK. Ele recorda-se daquele tempo em Palmas. Um período de muita poeira, calor e desafios. A cidade estava em obras, máquinas trabalhando na abertura de ruas e avenidas. Não existiam muitos comércios; era bastante difícil encontrar os itens básicos, e às vezes quando encontravam era tudo muito caro. As construções no centro da cidade eram praticamente todas provisórias, de madeira. Ele viu o crescimento da própria faculdade Luterana que estava em suas primeiras construções. Enquanto Arias dava aula de música, os operários estavam construindo a sala ao lado. O barulho da movimentação dos trabalhadores, as ferramentas ligadas, a poeira ... realmente só quem viveu aqueles dias sabe das adversidades e privações que tiveram que vencer. Graças a Deus, Arias, sua esposa Damares e filhos, tiveram fé e forças para sobrepor aquela falta de conforto inicial, permanecendo firmes, contribuindo para o fortalecimento da Igreja Batista de Palmas!!!

Em 1º maio de 1993, aconteceu o culto de organização em Segunda Igreja Batista em Palmas, que passou a ser conduzida pelo pastor Alcides de Oliveira Souza. Arias e sua esposa Damares Neiva Soares foram privilegiados por fazer parte do rol de membros-fundadores da SIBAPA. Contudo, vale destacar que esse nome “SIBAPA”, só veio mais tarde, no pastorado do Pr. Clécio Bezerra Nunes, por volta de 1999.

Em 1993, ele comprou um terreno na Arso 41, onde começou a edificar sua morada, bem perto da pista do antigo aeroporto. Em Palmas, Deus abriu-lhe as portas para muitas conquistas e realizações. Em cada fase de sua vida, esforço, trabalho, fé e gratidão sempre se fizeram presentes. Arias e sua esposa Damares souberam superar as dificuldades e obstáculos, sempre focados em Cristo, servindo de exemplo para muitos.

Durante a liderança do pastor Clécio Bezerra Nunes aconteceu uma bela cerimônia na SIBAPA em comemoração aos 50 anos de Arias. Uma caravana de amigos e familiares vieram de Imperatriz para prestigiá-lo nessa data. Naquele dia, 25 de agosto de 1999, seus amigos e irmãos de fé da SIBAPA puderam ouvir relatos e depoimentos acalorados e cheios de estima por aqueles que tiveram o privilégio de conviver com Arias do final da décadas de 60 ao começo dos anos 90, o que contribui ainda mais para aumentar a estima e apreço por sua pessoa e família.

Arias tem um grande amor pela Música. Foi vocacionado por Deus com esse dom e usa-o com maestria e muita dedicação. Em agosto de 1993, Arias organizou o coral da igreja, permanecendo na sua direção como regente por quatro anos, quando foi substituído pela irmã Valéria Mitt. Contudo, vale destacar que suas contribuições à Música não se limitam a Igreja Batista. Ele, enquanto professor do Centro Educacional Martinho Lutero, organizou o coral com estudantes do Instituto Luterano de Ensino Superior (ULBRA), permanecendo como regente até 1997. Também organizou, em 2000, o coral com os servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins, do qual foi regente até 2006.

Após deixar o cargo de regente de coral da SIBAPA, Arias passou a dedicar-se ao ensino como professor da Escola Bíblica Dominical (EBD), assumindo também outros cargos: Diretor do Ministério de Educação Cristã e Gestor de Ensino.

Exerceu, participou e colaborou como líder denominacional em Seminários e Juntas Executivas. Lecionou no Seminário Teológico da Igreja Batista Getsêmani em Palmas.

Em abril de 2006, coube ao irmão Arias Soares Silva a tarefa de dirigir a SIBAPA. Esse período é um divisor de águas na história da Segunda Igreja Batista de Palmas. Foi nesse momento que surgiram os primeiros “Pequenos Grupos” – PGs, que iniciaram experimentalmente entre os jovens, prosseguindo posteriormente aos demais segmentos de membros, sendo responsável por uma mudança radical na maneira como a Igreja se organizava e interagia. Também vale destacar que foi durante o período que Arias esteve à frente dos trabalhos que aconteceu a “Campanha 40 dias de Propósitos da Segunda Igreja Batista em Palmas”, realizada entre 17 de setembro à 29 de outubro de 2006. Foi nesse evento que receberam a visita do casal de missionários brasileiros que estava em Angola (África), pastor Walmir de Andrade Santos e irmã Lídia Cristina Mury de Aquino Santos.

Desde 11 de agosto de 2007, o pastor Walmir de Andrade Santos e a irmã Lídia Cristina Mury de Aquino Santos são os líderes da SIBAPA.

Em 2008, Arias retornou a sua função como Gestor de Ensino, ministrando aulas nos diversos cursos oferecidos semestralmente aos membros da SIBAPA.

Sempre se dedicou a leitura diária da Bíblia, além de ampliar constantemente seus conhecimentos na literatura evangélica. Graduou-se em Pedagogia, com habilitação em Orientação Educacional pelo Instituto Luterano de Ensino Superior - ULBRA, de 1993 a 1996 Também realizou cursos de aprimoramento profissional na Sociedade Psicanalítica Ortodoxa do Brasil - Rio de Janeiro, em 2000-2001; e Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), de Goiânia, em 2012.

Arias teve o privilégio de atuar ao lado do casal Helcias Brígido Lajes de Oliveira e Maria José Ribeiro de Oliveira, que eram crentes muito dedicados e consagrados. Envolvidos com a obra, especialmente o trabalho social da igreja. Considerados exemplo por sua família bem ajustada, comprometida com a causa do Reino de Deus. Davam excelente testemunho dentro e fora da igreja. O casal Helcias e Maria José coordenava o projeto “Mutirão da Solidariedade”, desenvolvido na comunidade carente localizada em Rio Preto (TO), no município de Lagoa do Tocantins. Eles levavam roupas, médicos, dentistas, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros profissionais, para atender na comunidade. Arias mantinha pelo casal profundo amor e admiração.

Em 2009, a convite do Pastor Walmir de Andrade, Arias assumiu uma congregação da SIBAPA, na cidade de Ponte Alta, conhecida como “Portão do Jalapão”.

Em 11 de dezembro de 2010, depois de mais de 35 anos de trabalho ministerial, ele foi ordenado ao pastorado, a pedido da SIBAPA.

No começo de 2013, pastor Arias retorna para Palmas.

Depois de algum tempo trabalhando como psicoterapeuta, em uma sala cedida pela SIBAPA, de 2014 a 2017, juntamente com o pastor Walmir Andrade, organizaram o Pólo do Centro Batista de Ensino e Pesquisa com sede em São Paulo (CEBESP), em Palmas, do qual tornou-se coordenador. Esse Centro de Ensino e Pesquisa foi posteriormente, em 2017, transformado no Instituto Batista de Teologia (IBET), e encontra-se sob a coordenação da Pastora Wanessa Mitt.

Mesmo estando bastante envolvido com os trabalhos da Igreja, o pastor Arias também trabalhava como palestrante na área da Inteligência Emocional e Qualidade de Vida, para diversos públicos, especificando: empresas, colégios (nos estados da Bahia, Goiás e Tocantins) e órgãos públicos.

Vale destacar que tamanha produtividade e realizações se devem ao apoio e amparo que ele encontra em sua esposa Damares. Deus mantem o casal unido, nutrindo-lhes de amor, amizade e respeito mútuo, tornando-os exemplo com família cheia de graça e fé!

Em maio de 2013, aconteceu uma festa linda em comemoração aos 20 anos da SIBAPA. Houve o lançamento da Pedra Fundamental do Acampamento Maanaim, a chácara da SIBAPA. Durante a programação, a Igreja homenageou os pastores e líderes que passaram pela igreja. A quadra de esportes foi batizada em reverência ao casal de líderes engenheiro civil Helcias Brígido Lajes de Oliveira e professora Maria José Ribeiro de Oliveira, falecidos num acidente automobilístico. Eles eram muito atuantes em vários projetos da Igreja e queridos por toda membresia. As salas de aula receberam os nomes dos pastores e líderes: pastor Alcides de Oliveira Souza (1993-1995), pastor Orbásio Bastos de Almeida (1996), pastor Clécio Bezerra Nunes (1997-2001), irmã Deise de Paula (2002-2003), pastor Diogo Souza Magalhães (2003-2006), pastor Arias Soares Silva (2006-2007), pastor Walmir de Andrade Santos (2007-2018).

Atualmente, Arias trabalha na SIBAPA como coordenador do Ministério de Aconselhamento, auxiliando inúmeras pessoas que buscam orientação, apoio e aconselhamento bíblico. Também é líder na plantação de uma congregação no Setor de Chácaras Água Boa, no entorno de Palmas.

O pastor Arias Soares Silva hoje é uma referência para os membros da SIBAPA. Sua biografia partilha inumeráveis exemplos de lutas, desafios e superações que as famílias do interior do Nordeste enfrentavam no começo e meados do Século 20, assim como também nos releva alguns resultados do investimento da Junta de Missões Nacionais (JMN), que na pessoa do seu Diretor-executivo, o missionário norte-americano L.M.Bratcher, entre outros renomados irmãos e irmãs em Cristo (como as missionárias Marcolina Magalhães, Beatriz Silva e Margarida Gonçalves), dedicaram para abençoar as comunidades interioranas dos estados do Maranhão e Tocantins.

Arias Soares Silva foi privilegiado pelas graças do Senhor, sendo alcançado por sua misericórdia, como fruto bendito das primeiras gerações de crentes que surgiram a partir do amor e dedicação de missionários batistas que vieram de terras distantes para ensinar, cuidar e partilhar a mensagem restauradora do Evangelho.

Ele vivenciou a realidade da década de 1960, quando os evangélicos eram apenas 4% da população brasileira. Desde sua conversão mantem-se ativo em anunciar os ensinamentos da Bíblia Sagrada.

Arias Soares Silva foi chamado por Deus na juventude, aos 17 anos, e por toda vida tem carregado essa chama de vida, cheio do poder do Espírito Santo, partilhando os valores e princípios do Reino dos Céus, sendo um dos nomes responsáveis por tornar a SIBAPA uma igreja diferenciada, cheia de amor e comunhão!!!

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Palmas – TO, Agosto de 2018.

Giovanni Salera Júnior

E-mail: salerajunior@yahoo.com.br

Curriculum Vitae: http://lattes.cnpq.br/9410800331827187

Maiores informações em: http://recantodasletras.com.br/autores/salerajunior