2018 tempo presente

TEMPOS PRESENTE.

64/65, COM 38 DE CASADO, filhos criados, netos quase, os mais velhos ancoras de minha vida foram indo, mae 1988, pai 2000, sogro 2003, cunhado Vicente 2000, cegal 1992, Geraldo sacrini 1995, vó zula 1996, vó cida 2010, Jocelyn 2011, muitas outras pessoas foram importantes e muitos vivas são importante: - con, silvia, tia rosa, minhas irmãs, Dinho meu irmão mais velho, alguns poucos amigos.

Uma vez no curso de PRF em Cachoeira Paulista, um professor disse que em um dialogo entre um índio e um sábio, o sábio disse ao índio fazendo um pequeno circulo, isto é o que você sabe, em seguida fez um circulo grande e disse isto é o que eu sei, ai o índio veio e vez um enorme circulo e disse e isto é o que nós não sabemos.

A verdade que quanto mais abre-se o horizonte do conhecimento, mais coisas aprendemos e mais coisas sabemos que não sabemos, mais pergunta temos.

Vivi intensamente mais de quatro milhões de quilômetros rodoviários por várias dezenas de países de vários continentes, cruzei os céus e os mares, o Brasil e a américa de ponta a ponta e em 2018 por vir ainda, conhecerei parte dos últimos estados do Brasil que ainda não estive Paraiba, Rio Grande do Norte, quiça Piaui, programado para novembro, 38 de casamento, muito bom, muito produtivo, com raiz, com frutos, com segurança, com muitos passeios pelo mundo.

Quando jovens procuramos caminhos para o equilíbrio da vida adulta, companheiro(a), filhos, casa pra esconder do frio, estabilidade no trabalho, derrepente tudo acontece, aconteceu melhor do que o previsto, e aos 65, sexagenário, nesses tempos ainda não somos velhos, embora tenhamos benefícios de idoso em algumas áreas, e olhamos um futuro de 20 ou mais anos, parece bastante, mais muitos de nossos amigos aqui estão chegando, então acredito que também iremos, mas fazer o que nestes tempos que ainda nos resta.

Vejo algumas pessoas neste por do sol de nossas vidas querendo passar o bastão e fugir para as viagens intermináveis enquanto puder, pois mesmos estas começam de alguma forma a ficar perigosas, cansativas, questionáveis.

A aposentadoria, o deixar o trabalho que foi o sustento faz com que a pessoa desencarregue do compromisso do dia a dia, e que busque algo para substituir aquela obrigação, mas quando a pessoa não é empregado publico ou privado, mas sim empresário no ramo de compra e venda de imóveis e tem saldo a negociar, e durante a vida passou fazendo manutenção, regularização, venda e nova compra, e a renda era a diferença entre a venda a separação de parte para pagamento de contas e uma parte reinvestida em novo imóvel para o estoque, ou seja a vida é uma eterna troca, barganha, onde as voltas, tornas, são os salários para o dia a dia da vida, então aposentar já não é tão simples.

É certo que chegará um dia, em que alguém terá que assumir esta estoque, este saldo que está sobrando, e levando em consideração que este saldo/estoque, para muitos são considerados “pé de meias”, investimento para uso no futuro e como o futuro são os filhos e os netos, então estes uma hora terão que começar a assumir esta “responsabilidade”, na verdade este “bônus”, que também é um “ônus”, pois depende de manutenção e regularização constantes, isto é, dá trabalho ter, existe risco em ter, poderá sim a qualquer tempo ser transformado em moeda viva, em dinheiro, em papel moeda e dar em deposito bancário, mas em nosso tipo de vida, vimos que o papel moeda depositada é delapidado pelo tempo e pelo uso do depositário, que nos devolve, quando sacamos um poder de compra sempre menor a cada dia, mês, ano que passa, assim se investirmo em imóvel, principalmente em imóvel de renda, talvez o arrendatário, Locatário, nos vigia, guarde e ainda nos pague alguma coisa mensal e a pouca renda que isto gerar ainda servirá para uso no dia a dia. Como dizia meu pai “ o aluguel é o suor dos outros que a gente usa pra viver”.

Meu pai Sebastião, enviuvou em 1988, quando minha mãe ainda jovem após cirurgia de tirioide teve parada respiratório, depois pirou e mesmo tendo melhorado durou mais uns 3 anos, que foram dificieis para meu pai cuidar dela, vigiar no dia a dia, 24 horas por dia, até que se libertou com o falecimento dela, ainda trabalhou mais uns 3 a 5 anos, e depois começou a desistir de fazer coisas, negociar, cuidar das próprias coisas ter interesse, foi seus 70 anos o marco final de sua produção, manutenção, e busca de renda/lucro, foi se entregando e entregando seu patrimônio para que eu administrasse.

Com a viuvez promoveu o inventario e a partilha, aproveitou-se de mim advogado, corretor, administrador e pediu o levantamento financeiro do patrimônio, ofereceu as 3 irmas por ordem de idade, um a um os imoveis e patrimônios ativo, até que completasse o seus quinhões, sem me dar a oportunidade de escolha e no final disse, agora você é meu sócio onde eu fico com meus 50% e você com seus 12,50%, isto independente de alguma coisas que já eramos sócios, e nos últimos 12 anos de suas vida, uns 5 ativos e uns 7 onde desistiu, depois veios os 3 derrames que levaram a morte, a administração e a pequena aposentadoria serviu para que minha irmã mais velha e ele sobrevivesse o restante da vida dele, sobrando no final de sua vida um patrimônio para novamente distribuir aos sucessores.

Tenho Companheira funcionária publica com salario bom e estável, aposentada que há muito se recusa a saber quanto eu compro, vendo, faço manutenção, administro no dia a dia, realmente a quantidade de imóveis de terceiros e próprios do dia a dia é uma verdadeira empresa, além de outros problemas jurídicos de terceiros e pessoais que também a atividade acumula, assim como se trata de empresa familiar, de onde começamos aos dez anos construindo a primeira casa urbana pra residir e nunca mais paramos de construir e fazer manutenção e ai passado 55 anos, continuamos fazer a mesma coisa, apesar de durante a vida termos feito também outras, mas tudo isto acumulou trabalho, trabalho e trabalho, onde tia, silvia, genro e outras pessoas ajudam no trabalho e disto tudo sai o sustento de nós todos.

É certo que este estoque/saldo de patrimônio, não parece só investimento de renda, para muitas pessoas são investimento especulativo com alto custo, principalmente de IPTU, que suplanta a casa dos quatro mil dólares mensais, e mais quase isto pra manutenção, e a renda na verdade depois destas despesas é quase nula, até por que a projeção deveria ser renda bruta de 1%, para sobrar alguma coisa após manutenção e tributos, mas na verdade a renda imobiliária beira os 0,10%, isto mesmo uns 10% do que deveria, e fica tudo em despesas.

Mas mesmo assim para minha companheira, este patrimônio é um transtorno que gera trabalho que para a aposentadoria atrapalha, não entende ela que o trabalho é edificante, acha ela que a esta altura da vida tem que passar o bastão e parar de negociar, produzir, trabalhar, e os filhos principalmente a Silvia que vem atuante usando todo o potencial que acha que tem para cuidar destas coisas e da família em desenvolvimento, filhos, marido.

Acho que talvez tenha a Silvia muito mais potencial, embora o ter em excesso pareça ganancia na vida, e penso que aceitar o que a vida nos dá e cuidar disto sem dar prezuizos aos outros, ajuda a gente e ajuda que esta perto de nós, ter não atrapalha se não se tornarmos escravos do “ter”

De qualquer forma os próximos anos “um novo norte” terá que ser criado, não para meu interesse, pois independente da politica que vier, como Bolsonaro, ou hadad, o patriminio/investimento acumulado em imóveis, mais as rendas de aposentadoria será mais do que suficiente para abrigo, vestuário e alimentação, mas mesmos assim ou entregamos a maior parte aos filhos para que eles cuidem ou percam por falta de cuidados, para que eles comecem a dar “ o norte” que convierem, ou então usamos a nossa experiência derrepente de comum acordo para criar um “norte” viável, sustentável, rentável para este saldo/estoque/investimento imobiliário acumulado.

Apesar do conhecimento acumulado, as perguntas se multiplicam em escalas geométricas, para tais soluções e as respostas fogem e não chegam com muita sabedoria.

Muitos tentam buscar uma solução rentável satisfatória, mas muito poucos conseguem, está certo que informações econômicas indicam que só 0,16% possuem mais de $$75 mil em patrimônio, ou seja para um Brasil em torno de 300 mil, em Bragança em torno de 250, isto só 250 pessoas teria mais do que isto, embora parece que seriam muito mais, isto além da própria casa abrigo, provavelmente.

Ser do ramo de compra e venda de imóveis é ter um estoque/pé de meia para oras de precisões, além de vender com fim de lucro, também com fim de necessidade, contudo vender e não repor fara com que o estoque seja finito e diminuir o patrimônio não é “um norte” aceitável, afinal deveríamos tentar lutar sempre que possível para viver o dia a dia sem usar o pé de meia, deixar o mesmo para precisão, e se não for usado que sobre para os sucessores, é certo que este viver no dia a dia, não poderá ser com avareza, mas teria que tentar procurar um meio de manter o patrimônio e ainda viver razoavelmente, isto é procurar o equilíbrio.

É certo que para um funcionário publico ou privado bem remunerado com aposentadoria privada “gorda”, ter imóvel é um desperdício de trabalho, afinal a renda do salario ou da aposentadoria é mais do que o suficiente, ao contrário do empresário que precisa lutar para defender a manutenção e renda do que conquistou como fonte de renda, se não tudo desaparecerá inclusive a renda. 05.10.2018.

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 13/10/2018
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