VENEZUELA E SUA HISTÓRIA.... QUE PENA DESTRUIREM TUDO???

EIS O QUE PODE ACONTECER OU PODERIA TER ACONTECIDO COM CONTINUIDADE DE GOVERNOS PETISTAS????

Venezuela , oficialmente República Bolivariana da Venezuela (em espanhol: República Bolivariana de Venezuela), é um país da América localizado na parte norte da América do Sul, constituída por uma parte continental e um grande número de pequenas ilhas no Mar do Caribe, cuja capital e maior aglomeração urbana é a cidade de Caracas.

Possui uma área de 916 445 km², sendo o 32º maior país no mundo em território. Suas fronteiras são delimitadas a norte com o Mar do Caribe, a oeste com a Colômbia, ao sul com o Brasil e ao leste com a Guiana, com quem mantém disputas territoriais.

Através das suas zonas marítimas, tem soberania sobre 71.295 km² de mar territorial, 22.224 km² na zona contígua, 471.507 km² do Mar do Caribe e o Oceano Atlântico sob o conceito de zona econômica exclusiva, e 99.889 km² de plataforma continental.

Esta área marinha faz fronteira com treze estados soberanos, sendo Trinidad e Tobago, Granada, São Vicente e Granadinas, Santa Lúcia e Barbados alguns deles. Sua população é estimada em 31 703 499 habitantes e a capital nacional é Caracas.

O país é amplamente conhecido por suas vastas reservas de petróleo, pela diversidade ambiental do seu território e por seus diversos recursos naturais. É considerada uma nação mega-diversa, com uma fauna diversificada e uma grande variedade de habitats protegidos.

As cores da bandeira venezuelana são o amarelo, azul e vermelho, nessa ordem: o amarelo representa a riqueza da terra, o azul o mar e o céu do país, e o vermelho o sangue derramado pelos heróis da independência.

O território venezuelano foi colonizado pelo Império Espanhol em 1522, apesar da resistência dos povos nativos. Em 1811, tornou-se uma das primeiras colônias hispano-americana a declarar a independência, mas que apenas foi consolidada em 1830, quando a Venezuela deixou de ser um departamento da Grã-Colômbia.

Durante o século XIX, o país sofreu com instabilidade política e autocracia, dominado por caudilhos regionais até meados do século XX. Desde 1958, houve uma série de governos democráticos.

No entanto, choques econômicos nas décadas de 1980 e 1990 culminaram em várias crises políticas, como os motins mortais durante o Caracazo de 1989, duas tentativas de golpe em 1992, além do impeachment do presidente Carlos Andrés Pérez por desvio de fundos públicos em 1993.

O colapso da confiança permitiu que Hugo Chávez ganhasse força. Ele criou o conceito de "Revolução Bolivariana" ao aprovar uma nova constituição em 1999. Após a morte de Chávez em 2013, Nicolás Maduro assume o poder após ganhar as eleições presidenciais no mesmo ano.

Em maio de 2018, Maduro foi reeleito em uma eleição controversa, não reconhecida pela oposição e por grande parte da comunidade internacional.

Atualmente, o país enfrenta uma grave crise socioeconômica e política, com hiperinflação, escassez de produtos básicos, alta criminalidade e censura da imprensa.

Etimologia

Alonso de Ojeda, Américo Vespúcio e Juan de la Cosa foram os primeiros a explorar a costa da Venezuela em 1499. No dia 24 de Agosto desse ano chegaram ao que é hoje o lago de Maracaibo, onde encontraram nativos cujas casas estavam construídas sobre estacas de madeira fixas no lago (palafitas).

Vespúcio, que era italiano, achou aquelas construções semelhantes às da cidade de Veneza e por isso chamou a região de Venezuela, ou seja, "Pequena Veneza".

Por outro lado, Martín Fernández de Enciso, um geógrafo que acompanhava a expedição, afirma na sua obra Summa de Geografia (1519) que junto ao lago existia uma grande rocha plana, em cima da qual havia um povoado indígena conhecido como Veneciuela.

Assim, o nome Venezuela pode ser nativo, e não estrangeiro. No entanto, a primeira versão permanece como a mais divulgada e aceita.

História

Primeiros povos e colonização europeia

Antes da chegada dos europeus, a Venezuela era habitada por vários povos dos quais se destacam os índios caribes, os aruaques e os cumanagotos.

Em 1498 Cristóvão Colombo chegou à costa da Venezuela durante a sua terceira viagem ao continente americano. A colonização espanhola iniciou-se em 1520, incidindo nas ilhas e na região costeira. Em 1567 foi fundada a cidade de Caracas, que se tornaria o centro mais importante da região.

O território que é hoje a Venezuela esteve dividido entre o Vice-Reino do Peru e audiência de Santo Domingo até ao estabelecimento do vice-reino de Granada em 1717. Em 1776 a Venezuela tornou-se uma capitania-geral do Império Espanhol.

Grã-Colômbia e independência

Com as crises institucionais na Espanha, por volta de 1808, começaram movimentos pela libertação das colônias espanholas nas Américas. Em 19 de abril de 1810, acontece a primeira tentativa de proclamação da independência na Caracas.

Uma longa guerra pela independência da Nova Granada liderada principalmente por Simón Bolívar e Francisco de Paula Santander, terminou em 7 de agosto de 1819, após a Batalha de Boyaca. Neste ano, o Congresso de Angostura fundou a República da Grã-Colômbia.

O país era formado no momento por Nova Granada e Venezuela, tendo o Equador sido incorporado posteriormente. Pouco depois, houve falta de consenso entre federalistas e unionistas.

Após vitórias dos primeiros, Venezuela e Equador se separam do país e constituem duas repúblicas separadas. As divisões internas, políticas e territoriais levaram à secessão da Venezuela e de Quito (atual Equador) em 1830.

Em 1806 ocorreu a primeira insurreição independentista da Venezuela encabeçada pelo general Francisco de Miranda. A independência foi proclamada em 5 de Julho de 1811, mas Miranda foi preso e foram necessários dez anos de luta contra as forças espanholas até a decisiva Batalha de Carabobo (1821).

A assinatura da Independência da Venezuela, de Martín Tovar y Tovar.

A Venezuela integrou então a República da Grã-Colômbia, junto com a Nova Granada, Equador e Panamá. Após a morte de Simón Bolívar, o grande herói da independência, a Venezuela retirou-se da Grande Colômbia.

Entre 1830 e 1848 o país foi governado por uma oligarquia conservadora até passar para a mão dos ditadores Monagas (1848–1858).

A revolução de 1858 encabeçada por Julián Castro conduziu o país a um período de instabilidade, agravado pela guerra civil entre conservadores e liberais que se desenvolveu entre 1866 e 1870, após a introdução no país de uma constituição federalista (1864).

De 1870 a 1888 o liberal Antonio Guzmán Blanco governou a Venezuela de forma autoritária, exercendo uma política de obras públicas, de luta contra o analfabetismo e contra a influência da Igreja Católica.

Ao seu governo sucederam-se períodos de pequenas ditaduras militares. Cipriano Castro apoderou-se da presidência em 1899 e pôs em prática uma política externa agressiva que provocou em 1902 o bloqueio e ataque dos portos da Venezuela pela Inglaterra, Alemanha e Itália.

Século XX

Juan Vicente Gómez e Eleazar López Contreras em Maracay, 1934.

Em 1908 Castro foi deposto por Juan Vicente Gómez, ditador durante os vinte e sete anos seguintes. Foi durante o seu governo, em 1922, que se iniciou a exploração das jazidas de petróleo da Venezuela.

Em 1945, após a queda da ditadura do general Isaías Medina Angarita, Rómulo Betancourt, fundador do partido Acción Democrática, tornou-se presidente provisório até as eleições livres de finais de 1947 que levaram o escritor Rómulo Gallegos à presidência. Uma revolta militar retirou-o do poder; em 1953 instalou-se a ditadura de Pérez Jiménez.

O ditador militar Pérez Jiménez foi forçado a deixar o poder em 23 de janeiro de 1958. Em um esforço para consolidar a jovem democracia, os principais partidos políticos (com a notável exceção do Partido Comunista da Venezuela) assinaram o Pacto de Punto Fijo. O Ação Democrática e o COPEI iriam dominar o cenário político do país por quatro décadas.

Em 1960 houve movimentos guerrilheiros substanciais, como as Forças Armadas de Libertação Nacional e o Movimento da Esquerda Revolucionária, que havia se separado de Ação Democrática em 1960. A maioria desses movimentos depuseram as armas sob a presidência de Rafael Caldera (1969-1974); Caldera tinha ganhado a eleição 1968 pelo COPEI, sendo a primeira vez que um partido diferente do Ação Democrática assumia a presidência através de uma eleição democrática.

Rua de Caracas durante o Caracazo, em 1989.

A eleição de Carlos Andrés Pérez, em 1973, coincidiu com a crise do petróleo de 1973, que viu a renda da Venezuela explodir quando os preços do petróleo subiram, enquanto as indústrias petrolíferas foram nacionalizados em 1976.

Isto levou a aumentos maciços nos gastos públicos, mas também ao aumento da dívida externa, que continuou até a década de 1980, quando o colapso dos preços do petróleo na década de 1980 prejudicou a economia venezuelana.

À medida que o governo começou a desvalorizar a moeda em fevereiro de 1983, com o objetivo de cumprir com as suas obrigações financeiras, o nível de vida real dos venezuelanos caiu drasticamente.

Uma série de políticas econômicas fracassadas e o aumento da corrupção no governo levaram ao aumento da pobreza e do crime, o agravamento dos indicadores sociais e aumento da instabilidade política.

A crise econômica na década de 1980 e 1990 levou a uma crise política que deixou centenas de mortos nos distúrbios de "Caracazo" em 1989; duas tentativas de golpes de Estado em 1992 e o impeachment do presidente Carlos Andrés Pérez (reeleito em 1988) por corrupção em 1993.

O golpista Hugo Chávez foi perdoado em março de 1994 pelo presidente Rafael Caldera, quando seus direitos políticos foram restabelecidos.

Revolução Bolivariana

Hugo Chávez em 2013.

Nicolás Maduro, o atual presidente do país de facto

Protestos contra o governo de Maduro em 2014.

O colapso da confiança nos partidos existentes acabou ajudando Chávez a se eleger presidente em 1998 e a lançar a subsequente "Revolução Bolivariana", que começou com uma Assembleia Constituinte de 1999 a escrever uma nova Constituição da Venezuela.

Em abril de 2002, Chávez foi brevemente expulso do poder no golpe de 2002, após manifestações populares de seus opositores, mas ele voltou ao poder depois de dois dias como resultado de protestos de seus partidários e ações militares.

Chávez também se manteve no poder depois de uma greve geral nacional, que durou mais de dois meses (de dezembro de 2002 a fevereiro de 2003), além de uma greve na companhia estatal de petróleo Petróleos de Venezuela (PDVSA).

Os movimentos grevistas produziram um problema econômico grave, sendo que o PIB do país caiu 27 por cento durante os primeiros quatro meses de 2003 e custou à indústria petrolífera 13,3 bilhões de dólares.

A fuga de capitais, antes e durante a greve, levou à reinstituição de controles cambiais (que tinha sido abolida em 1989), gerido pela agência CADIVI. Na década seguinte, o governo foi forçado a várias desvalorizações da moeda.

Estas desvalorizações têm feito pouco para melhorar a situação do povo venezuelano, que conta com produtos importados ou produtos produzidos localmente mas que dependem de insumos importados, enquanto as vendas de petróleo representam a grande maioria das exportações da Venezuela.

Chávez sobreviveu a vários testes políticos adicionais, incluindo um referendo revogatório em agosto de 2004. Ele foi eleito para um novo mandato em dezembro de 2006 e reeleito para um terceiro mandato em outubro de 2012.

No entanto, ele nunca foi empossado para seu terceiro período, devido a complicações médicas. Chávez morreu no dia 5 de março de 2013, depois de uma luta de quase dois anos contra um câncer.

A eleição presidencial, que aconteceu em 14 de abril de 2013, foi a primeira vez desde que Chávez assumiu o poder, em 1999, em que o seu nome não aparecia na cédula de votação.

Nicolás Maduro tem ocupado o cargo de presidente da Venezuela desde 14 de abril de 2013, depois de vencer a segunda eleição presidencial após a morte de Chávez, com 50,61% dos votos, contra o candidato da oposição Henrique Capriles Radonski, que teve 49,12% dos votos.

O partido Mesa da Unidade Democrática contestou a sua nomeação como uma violação da constituição. No entanto, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela decidiu que, segundo a constituição nacional, Nicolás Maduro é o presidente legítimo e foi investido como tal pelo congresso venezuelano.

Em maio de 2018, Maduro foi reeleito em uma eleição controversa, não reconhecida pela oposição e por grande parte da comunidade internacional.

Em 2019, a Organização dos Estados Americanos considerou ilegítimo o governo de Maduro. Até Fevereiro de 2019, 60 países reconheciam Guaidó como presidente da Venezuela, incluindo Brasil, Canadá, e a maior parte da Europa ocidental, e dezenas reconheciam Maduro, incluindo Rússia, Cuba, China, e Coreia do Norte.

Em fevereiro de 2014, centenas de milhares de venezuelanos protestaram contra os cada vez mais altos níveis de violência criminal, inflação e pela escassez crônica de produtos básicos devido às políticas do governo federal.

Manifestações e tumultos deixaram mais de 40 mortes nos distúrbios entre os dois chavistas e manifestantes da oposição, além de terem levado à prisão de líderes da oposição, como Leopoldo López.

Atualmente, o país enfrenta uma grave crise socioeconômica e política, com hiperinflação, escassez de produtos básicos, alta criminalidade e censura da imprensa.

Geografia

Pico Bolívar, o mais alto do país.

A Venezuela é um país localizado no norte da América do Sul, na fronteira com o mar do Caribe. É delimitada ao sul pelo Brasil, a oeste pela Colômbia e a leste pela Guiana.

O país tem uma área total de 916 445 km² e uma área terrestre de 882 050 km², cerca do dobro do tamanho do estado da Califórnia, nos Estados Unidos. A forma de seu território se assemelha aproximadamente à de um triângulo invertido e o país tem um total de 2 800 km de litoral.

Com 2 800 km de costa, o país possui uma variedade de paisagens. As extensões da cordilheira dos Andes vão do extremo nordeste até o noroeste da Venezuela e continuam ao longo da costa norte do Caribe.

O Pico Bolívar, o ponto mais alto da nação com 4 979 m de altura, encontra-se nesta região. O centro do país é caracterizado pelos llanos, que são extensas planícies que se estendem desde a fronteira colombiana ao extremo oeste do delta do rio Orinoco, no leste.

Salto Ángel, a mais alta queda de água do planeta.

No sul, a região Guayana contém a região norte da Bacia Amazônica e o Salto Ángel, a maior cachoeira (queda de água, em Portugal). O Orinoco, com seus ricos solos aluviais, se liga ao maior e mais importantes sistema de rios, que se origina em uma das maiores bacias hidrográficas da América Latina. O Caroni e o Apure são outros grandes rios.

A Região Insular inclui todas as ilhas da Venezuela: Nueva Esparta e as várias Dependências Federais. Do sistema deltaico, que forma um triângulo cobrindo o Delta Amacuro, projeta-se para o nordeste em direção ao Oceano Atlântico.

O país pode ainda ser dividido em dez zonas geográficas, correspondentes a algumas regiões climáticas e biogeográficas. No norte são os Andes venezuelanos e a região Coro, uma área montanhosa no noroeste, tem vários vales e serras.

No leste estão as planícies adjacentes ao lago de Maracaibo e ao golfo da Venezuela. A Cordilheira Central é paralela à costa e inclui as colinas que rodeiam Caracas, a Cordilheira Oriental, separada da Cordilheira Central pelo golfo de Cariaco, abrange o Sucre e o norte de Monagas.

Clima

Venezuela de acordo com a classificação climática de Köppen.

Embora a Venezuela esteja inteiramente situada nos trópicos, o clima varia de planícies úmidas de baixa altitude, onde as temperaturas médias anuais variam de tão elevados como 28 °C, às geleiras e regiões montanhosas com uma temperatura média anual de 8 °C.

A precipitação anual varia entre 430 mm na porção semiárida do nordeste até 1 000 mm no delta do rio Orinoco do extremo oriente do país.

A maioria das quedas de precipitação entre junho e outubro (época das chuvas ou "inverno"); o restante mais seco e mais quente do ano é conhecido como "verão", embora a variação da temperatura ao longo do ano não seja tão pronunciada como em latitudes temperadas.

O país divide-se em quatro zonas de temperatura horizontais baseadas principalmente na elevação, tendo os climas tropical, seco, temperado com invernos secos e polar (tundra alpina), entre outros. Na zona tropical as temperaturas são quentes, com médias anuais variando entre 26 e 28 °C.

A zona temperada, onde se localizam muitas das cidades da Venezuela, incluindo a capital, varia entre 800 e 2 000 m de altura, com médias de 12–25 °C. As condições mais frias com temperaturas de 9–11 °C são encontrados na zona fria entre 2 000 e 3 000 m de altura, especialmente nos Andes venezuelanos, onde há pastagem e campo de neve permanentes com médias anuais abaixo de 8 °C.

Panorama dos tepuis Kukenán e Roraima vistos a partir do acampamento do rio Tëk (rio visível na imagem), em Gran Sabana. O tepui Roraima é, na verdade, 100 metros maior que o Kukenan, mas, devido à perspectiva da fotografia, ele parece menor.

Biodiversidade

Mapa das regiões naturais do país.

A Venezuela se encontra dentro da região neotropical, e grandes porções do país são originalmente cobertas por florestas úmidas de folhagem larga. Isso classifica a Venezuela como um dos dezessete países mega-diversos.

No país, os habitats vão desde as montanhas dos Andes até o oeste da Bacia Amazônica, através de extensas planícies e a costa do Caribe, no centro e no delta do rio Orinoco, no leste. Estes incluem cerrados no extremo noroeste e litoral e florestas de mangue no nordeste. Suas florestas de baixa altitude e tropicais são particularmente ricas.

A fauna da Venezuela é diversa e inclui espécies pouco conhecidas como o peixe-boi, preguiça de três dedos, preguiça-de-coleira, boto-cor-de-rosa e crocodilo-do-orinoco, que podem atingir até 6,6 metros de comprimento. A Venezuela abriga um total de 1.417 espécies de aves, 48 das quais são endêmicas.

Aves importantes incluem o íbis, diversos tipos de águias, maçaricos e o turpial, a ave nacional da Venezuela. Os mamíferos mais notáveis são o tamanduá-bandeira, onça-pintada e a capivara, o maior roedor do mundo. Mais de metade das espécies de aves e mamíferos venezuelanos são encontradas nas florestas da Amazônia e ao sul do rio Orinoco.

Sobre a flora presente na Venezuela, mais de 25.000 espécies de orquídeas são encontradas nas florestas do país e nos ecossistemas da floresta de várzea. Estas incluem a flor de mayo (Cattleya mossiae), que é tida como a flor nacional venezuelana. A árvore nacional da Venezuela é o Ipê amarelo (ou araguaney, como é chamado no país) cuja característica exuberante após o período chuvoso levou o romancista Rómulo Gallegos a nomeá-la de "a primavera de oro de los araguaneyes" (a primavera de ouro dos araguaneyes).

Vista aérea do delta do rio Orinoco.

Se tratando de fungos, uma conta foi fornecida por R.W.G. Dennis, sendo digitalizada e os registros disponibilizados online como parte do banco de dados do Cybertruffle Robigalia.

Este banco de dados inclui cerca de 3.900 espécies de fungos registrados na Venezuela, mas está longe de ser completa, e é provável que o número total de espécies de fungos já conhecidos no país seja maior, dada a estimativa geralmente aceita de que apenas 7% de todos os fungos em todo o mundo foram descobertos, catalogados e estudados até o momento.

O país está entre os vinte melhores em termos de endemismo. Entre os seus animais, 23% dos répteis e 50% das espécies de anfíbios são endêmicas.

Embora a quantidade de informação disponível ainda é muito pequena, um primeiro esforço foi feito para estimar o número de espécies de fungos endêmicos para a Venezuela: Aproximadamente 1.334 espécies de fungos foram identificados como possíveis endemias do país. Cerca de 38% dos mais de 21 mil espécies de plantas conhecidas da Venezuela são exclusivas do país.

A Venezuela é atualmente o lar de uma reserva da biosfera, o Alto Orinoco-Casiquiare, que faz parte da Rede Mundial de Reservas da Biosfera, além de cinco zonas úmidas que estão registradas nos termos da Convenção de Ramsar.

Em 2003, 70% das terras do país estavam sob a gestão da conservação em mais de 200 áreas protegidas, incluindo 43 parques nacionais. Nas últimas décadas, a exploração madeireira, mineração, agricultura itinerante e outras atividades humanas têm servido como ameaça para a biodiversidade venezuelana.

Entre 1990 e 2000, 0,40% da cobertura florestal foi desmatada anualmente. No mesmo período, foram implementadas medidas de proteções federais, como a proteção de 20% a 33% da área florestal venezuelana.

Nota do divulgador:- DÁ PARA ACEITAR QUE UM PARAÍSO DESSE FOI DESTRUÍDO POR DOIS MALUCOS QUE O PODER OS FEZ TORNAR DITADORES PARA DESTRUIR UMA NAÇÃO TÃO PROMISSORA????