Testemunho Parte I

Ola eu sou Gisele, tenho 31 anos, e quero através desse site, contar o meu testemunho, e anunciar as maravilhas que Jesus fez na minha vida e atraves dela.

Quando eu era pequena, eu era levada em igrejas, dentre elas cabe destacar a Igreja da Graça, onde tive uma experiência com Deus; estando eu com infecção urinária, eu orei e pedi a Deus para me curar e assim foi, cheguei a dar testemunho na igreja dessa cura, mas foi a minha única experiência com Ele quando pequena.

O meu pai e minha mãe se separaram, e todas as noites eu pedia a Deus que eles voltassem, mas isso não aconteceu, aos poucos fui deixando de pedir isso.

Lá pelos 12 anos, eu começei a me amigar com a Camila, que era da minha escola, cuja avó jogava tarôt mas também lia a bíblia, uma pessoa muito “cabeça aberta” e engraçada, acabava passando mais tempo na casa dela do que na minha, e por esse tempo fiz uma oração a Deus, a última de muitos anos. Eu disse:

- Eu só vou dar uma olhadinha (no mundo).

E então comecei a sair pro shopping, tinha o meu grupinho que era composto por essa menina da escola e mais uma , a Pietra, cuja mãe era mãe de santo, e depois do shopping a gente sempre ia beber, e aos domingos íamos na boate ”ficar” um pouco, e essa rotina durou um tempo e a gente sempre estava na casa da última menina. Um dia a gente levou benzina para “baforar” lá, ficamos numa onda muito louca, ouvindo coisas, e faziamos isso sempre, e a “baforar” loló também e começamos a andar em outro grupo e a jogar RPG nesse grupo (Vampire dark age – Vampiro, a idade das trevas) e a ouvir muito rock e a ir pro garage (uma rua do bairro da pça da bandeira- RJ que era cheio de bares onde os roqueiros de toda a cidade iam se encontrar)

Nessa época, já tínhamos conhecido o que seria uma integrante substituta da Pietra, a Ana, porque a Pietra não podia sair tanto quanto nós, e essa menina era bruxa e começou a nos seduzir para o mundo dela, para o RPG, que também nos seduzia para o ocultismo e os poderes sobrenaturais das trevas, Pois como diz a palavra "Um abismo chama outro abismo" Sl 42.7

Um dia, andando pela rua, a Camila a me disse que queria ser bruxa quando ficasse adulta, eu na hora achei um absurdo, mas depois comecei a entrar na onda também. A gente começou a andar de preto e compramos alguns cordões bem góticos, o dela era um anjo numa cruz e o meu era um ankh, “símbolo da eternidade”, e saímos com essa roupa, na sexta-feira santa, para provocar as pessoas.

Obs.: Eu coloquei esse ankh dentro da bíblia para saber se ele era do mal ou não, depois de um tempo, quando fui abrir a bíblia, ele estava quebrado.

Começamos a roubar também, nós quatro, a gente chegava nas Lojas Americanas com a mochila vazia e saía com ela cheia com bebidas, doces, coisas de estética, material de escola e até roupas, já cheguei até a ir sozinha fazer isso. Roubamos também livrarias e casas esotéricas, cheguei a roubar 2 livros de RPG, trinta e poucos livros de bruxaria e um altar inteiro de bruxaria(caldeirão, punhal, vassoura, pedras, incensos, imagens, entre outras coisas) e nunca fui pega.

Muito antes disso, já tínhamos iniciado no mundo do homossexualismo, ficando entre nós, nisso eu tinha 14 anos.

A Ana nos falava o tempo todo de bruxaria e um mundo mágico, onde eu era uma ninfa da floresta e havia um garoto que dizia que era um elfo, o qual havíamos conhecido no garage, duendes e coisas do tipo, e eu cheguei a entrar num devaneio, em casa, sozinha, à noite, e tive a visão de como eu era no mundo mágico, e vi eles também em suas formas mágicas, e então sempre que podíamos abríamos círculos de bruxaria onde cada uma representava um elemento.

Voltando pro contexto do RPG, o menino que “mestrava” RPG pra gente tinha 15 anos e tinha um filho, e em outra ocasião, eu fui pra casa dele e levei benzina. Ficamos sozinhos em casa, e depois de muito usarmos aquilo naquele dia, ficamos muito “chapados”. E então, lembro-me que da última vez que o vi, ele estava sentado na cama rindo e eu na cadeira rodando, e de repente acordei (havia desmaiado) e ele não estava mais lá, procurei a casa toda e nada, desci pra ver lá embaixo e a portaria estava trancada, subi, acendi todas as luzes chamando-o e nada. Quando desci de novo, havia um carro do corpo de bombeiros na porta do prédio, e então consegui sair do prédio e um amigo nosso estava na porta e disse que ele havia caído da janela, 4º andar. Perguntei se ele estava bem, mas o tombo havia sido fatal. Eu tinha 14 anos.

Na minha vida escolar estava entrando no 2º grau, fiquei parada por 2 anos no 1º ano e conheci roqueiros na minha escola ligados à bruxaria também.

No decorrer desses fatos, comecei a usar maconha e a andar num outro grupo de roqueiros skatistas, que usavam drogas, praticavam homossexualismo e ocultismo também. Comecei a namorar um garoto do grupo e a ir cada vez mais me afundando nesse mundo do rock.

A minha vida dentro de casa era terrível, gritava com todo mundo, tinha que ser tudo do meu jeito, chingava minha avó e fumava maconha dentro de casa, nos arredores, para provocar. Cheguei a tentar suicídio algumas vezes com remédio e outra vez, me cortando. Não tinha paz nenhuma na minha vida; quando todos saíam eu chamava todos do rock e promovia festas com muita droga (álcool, cocaína e maconha),

Fazia sessões de bruxaria dentro de casa, quando não tinha ninguém, e cheguei a envolver até a minha ex-cunhada com isso, em uma ocasião. Eu e mei irmão eramos inimigos, havendo momentos de brigas terríveis entre nós, em que pegávamos coisas para batermos um no outro, e numa dessas quase peguei uma arma com um traficante da redondeza para matá-lo, mas minha mãe sabendo, me implorou que não fizesse isso.