Francisco Chagas Araújo.

Francisco das Chagas Araújo

Natural de Juazeiro do Norte- Ceará- Brasil, filho de Aurora Araújo e Isídero Araújo (In memoria). Pequenino meu pai, perdeu meu avô falecido pela peste da tuberculose, minha avó Aurora pobre, como alternativa passou meu pai para os cuidados do seu padrinho Padre Antônio que colocou meu pai no convento em Fortaleza, capital do Ceará. Meu pai não tinha vocação, mas era a única forma de estudar, ter conhecimento, passou vinte anos no convento, onde aprendeu todos os valores positivos para ser um homem honesto, leal, repeitando o próximo, humilde, verdadeiro, aprendeu falar seis idiomas,tocava piano e acordeon,já acompanhava os padres na celebração das missas com a batina. No ano que iria fazer o juramento para ser padre, fez uma carta de renuncia. Saiu do convento com uma mala poucas roupas, contendo um vasto aprendizado e curriculum. Sem um dinheiro, foi residir com minha avó pobre de Jô, começou a lecionar para sobreviver. Depois de dois anos conheceu minha mãe Albaniza, uma mulher de beleza ímpar, de caráter e personalidade forte, casaram, tiveram cinco filhos, sou a primogênita, devo tudo que sou aos meus pais. Para que os filhos entrassem na Faculdade tomaram o rumo para outra capital, Salvador - Bahia na mesma região do Nordeste- Brasil.

Perfil de Francisco Chagas Araújo

Mestiço especial

Singela era sua beleza,

Por ser alegre, mui gentil

Sua palavra vália ouro

De um carácter incontestável

Era inexplicável o amor por sua família

E, doava sua parca economias os necessitados

Numa vida a dois, melhor esposo

Porém havia muito amor por seus filhos

Foi um mestre ensinado o primário sua cria

Na música incomparável

Cantava em festinas e hospitais

E, nos ensinava como uma prece

Na dança os passos da valsa, bolero

Fio o meu professor predileto

Uma vida de longa estrada

Bodas de ouro no casamento

Repleta de altos e baixos

Foi uma trajetória superada

Como um psicólogo fortaleceu tantos

O diálogo e o sacrifício

Do melhor pai, amigo que ama por toda vida.

Varenka de Fátima Araújo