O mais votado da lista tríplice para substituir Raquel Dodge...

DISPUTA PELA PGR

"O próprio MP tem interesse de aperfeiçoar lei de abuso de autoridade"

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Segundo colocado na consulta que escolheu Rodrigo Janot para a Procuradoria-Geral da República, em 2015 (799 votos a 462 ), Mario Luiz Bonsaglia volta a disputar a vaga para o próximo biênio. Participar de eleições internas tem sido comum na carreira – o que, segundo ele, o fez “pensar estrategicamente” o Ministério Público Federal para uma “redefinição de rumos”, sem deixar de lado as medidas contra a corrupção no país.

O subprocurador-geral é dos oito candidatos à cadeira hoje ocupada por Rodrigo Janot. A revista eletrônica Consultor Jurídico publicou entrevista com todos eles, com as mesmas questões, por ordem de resposta aos e-mails enviados pela reportagem.

Ex-conselheiro do CNMP, Mario Bonsaglia é vice-presidente do Conselho Superior do MPF e coordena a 7ª Câmara de Revisão.

ANPR

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) fará consulta ao MPF na terça-feira (27/6), para enviar lista tríplice ao presidente Michel Temer (PMDB). A elaboração dessa lista acontece desde 2001 e tem sido seguida desde 2003, no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), embora o Planalto tenha livre escolha.

Para Bonsaglia, a norma atual sobre abuso de autoridade precisa de aperfeiçoamento. “É, aliás, de interesse do próprio Ministério Público que tal aconteça, já que lhe cabe responsabilizar os agentes públicos que cometem abusos”. O problema, afirma, é se as mudanças criarem conceitos vagos que sejam usados contra membros do MP e da magistratura, de forma retaliatória. O subprocurador também se preocupa com os impactos da Emenda Constitucional 95, que instituiu o corte de gastos.

Mario Bonsaglia é membro do Ministério Público Federal desde 1991, é vice-presidente do Conselho Superior do MPF e coordena hoje a 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do órgão, responsável por acompanhar a atuação de procuradores no controle externo da atividade policial e do sistema prisional. Atuou como procurador do estado (entre 1985 e 1991), foi diretor da ANPR no biênio 1999-2001 e integrou o Conselho Nacional do Ministério Público (2009-2013). É doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP).

Antes de ingressar na carreira, foi escrivão de polícia e funcionário do Banco do Brasil, como narra em seu site pessoal. No ano passado, redigiu voto do Conselho Institucional do MPF reconhecendo que portais eletrônicos que divulgam notícias produzidas por terceiros não são considerados empresa jornalística e, portanto, podem ter participação estrangeira em seu capital. Meses depois, foi voto vencido no mesmo órgão ao declarar que é crime importar pequena quantidade de sementes de maconha, sendo “de rigor” a atuação do MPF.

Nota do divulgador:- Agora depende apenas da caneta BIC do Bozo!!!!