No trajeto obscuro,lembrou as velas encontradas no feitiço,
 
Eram a unica alternativa de alumiar o escasso caminho da trilha,
 
Chovía grossamente,e foi nesse instante,que adentrou um espaço com porta aberta,naquele local,
 
Era um dos únicos locais nas imediações,quais não chovía,
 
Sem passar um sequer filete d'água,nem pelas paredes,existíam infiltrações,
 
Por ali,leitos de alvenaria,já vazios,era provável,que nenhum humano habitava,ou esteve alí,há décadas,
 
Passou a mão buscando sua faca,pra poder cortar os generosos pedaços de carne seca,quais,os moradores de beiras de estradas,lhe doavam,dentre leite,frutas,dinheiro,jóias,e remédios,
 
Seus Pais fervorosos sacerdotes religiosos discretos,
 
Não precisavam estar por alí,
 
Pra ele estar conectado a seus ensinamentos.
 
À essas alturas,tanto fazía,conversas entre vivos,ou mortos,anjos,ou extraterrestres,
 
Pois,que a emergência,nos proporciona uma coragem e ousadia inacreditáveis,
 
Ouvíu alguém o orientar como passar a nata no pão,a fim de não encostar nas paredes e leitos antigos,e acabar doente por essa atitude.
 
Falou:
 
-Quem está aí?!
 
Ouvíu uma resposta,em meio a risos baixos sarcásticos:
 
-Não pertenço a vossos mundos faz tempo,deixei esposa,filhos,e uma boa herança,mas,meus herdeiros atualmente,são uns gastadores,imaturos,e filhos da mãe!
 
Respondeu então:
 
-Era de se esperar,vá pro inferno!
 
Ouvíu:
 
-Você não sabe nada sobre o inferno,veja isto,acaso é normal um corpo espedaçado assim ser do mundo dos mortais?!
 
Prosseguíu:
 
-Assim como falastes com meus herdeiros pelo trajeto,eles te auxiliarão bem mais pelo caminho,e te relatarão mais enredos de nossa história,e vocês mortais temem o feio,e o sinistro,sombrio,ou horripilant​​​​​​e em aparência,mas o mal,se fantasia de o mais belo e magnífico a fim de vos enganar,e justamente nesses é que confiais,e desabais nas vossas perdições.
 
 
 
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