JUREMA PINTO WERNECK - MÊDICA??? OU DIRETORA DO ALERTA???

SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA PARA DESMISTIFICAR TAIS MÉDICOS QUE ENTRAM NA COMISSÃO PARA-LAMENTAR DO VAGABUNDO E SE DIZEM MÉDICOS CONTRA TRATAMENTO COM CLOROQUINA OU INVERMECTINA???? LEIAM ATÉ O FINAL E ME DESMINTA SE FOR CAPAZ DOUTORA JUREMA ( JUREMA É NOME DE ERVILHA??? FAZ BEM PARA A SAÚDE???? ) KKKKKKKKKKKKKKKKKK

“Foi assim que eu virei médica”

“Não é uma história nada heroica”. A medicina não foi uma escolha vocacional. Quando jovem, ela não sabia qual profissão escolher. “Quer dizer, sabia. Eu queria ser coisas que, de onde eu vim, da família que eu vim, da história de pobreza que a gente tinha, não era possível fazer”.

Com tantas vírgulas antes do seu desejo, como ainda acontece com famílias negras da atualidade, a história de Jurema passou pela fome de comida, mudança, avanço.

“Cresci em uma família que dizia que a gente tinha que estudar. A minha geração foi a que conseguiu consolidar isso de forma mais intensa. Então, eu tinha que ir para a universidade”, revela o trato.

Seus pais diziam: “vocês não podem fazer mais nada além de estudar”. Ela e os irmãos obedeciam. Quando foi chegando a hora de escolher o curso, nada estava definido. Gostava de artes. Música, fotografia. Mas, naquele período, “uma mulher negra que nasceu na favela não tinha como viver de arte”, relembra. “Agora é um tempo melhor, mas minha geração não teve essas ferramentas”.

Quando chegou no último dia para a inscrição, às 7h da matina, Nilton estava prestes a sair para entregar a ficha. Antes, foi até filha e falou: ‘você preencheu o formulário todo, mas não colocou o que quer’. Ao lembrar durante a entrevista, Jurema mexe as mãos de um lado para outro rapidamente, demonstrando a ansiedade dele naquela manhã.

Ao responder que não sabia, ele insistiu: “sim, mas tem que botar. Estou saindo agora, tem que botar”. Ainda sem resposta, ela perguntou ao pai o que devia escolher. Ele disse: “bota medicina”. “Foi assim que eu virei médica”.

Formou-se na Universidade Federal Fluminense, em Niterói. “Importante destacar que era uma universidade pública, porque é diferente de hoje”. Sem ações afirmativas, essa era a única opção para alunos pobres e negros cursarem o ensino superior.

Durante a vida universitária, quis se envolver com grupos que discutiam questões raciais, como o Grupo André Rebouças, que recebia esse nome em homenagem ao engenheiro militar, inventor e abolicionista negro. Mas carga horária das aulas era intensa e Jurema tinha pouco tempo livre.

“Aí o que eu achei de fazer foi escrever uma carta”. Na carta, dizia que tinha interesse em acompanhar, mas não conseguia. Sebastião Soares, conhecido no Movimento Negro do Rio como Tiãozinho, retornou:

“Ele me escrevia falando da situação da população negra, falando da importância de eu estar estudando. Escrevia cartas periódicas. Então eu não participei do grupo, mas ele me apoiou o tempo que eu estive lá”.

Além de se manter atualizada das discussões raciais da época, passou a se interessar e participar do movimento estudantil. Foi assim que conheceu o movimento de saúde comunitária. Participou da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que discutiu perspectivas precursoras na saúde, culminando no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Foi ali que eu soube que existia um movimento de saúde grande, importante e muito interessante”, lembra. Ao se formar, chegou a atender no serviço público do Rio de Janeiro, nas regiões periféricas. Desde então, esteve presente em processos decisórios fundamentais neste campo. Mas não exerce mais a profissão como médica!!!

Nota do divulgador :- Esteve hoje criticando como médica que jamais atuou como intensivista ou clinicou durante a pandemia!!! Está como defensora dos direitos humanos das mulheres negras!!!! Nada contra as mulheres negras, sou casado com uma negra com muito orgulho, mas acho que deverias ficar calada... DOUTORA!!! kkkkkkkkkkk