CARTA AO MEU PRETENSO “AMOR”

Venha sentar-te aqui bem coladinho ao meu lado sossegadamente, e aprendamos a saber esperar e ter mais confiança na esperança, já que o presente o que nos importa tem sabor de felicidade. Sei o quanto é difícil agente se encontrar nesse circulo, mas, como posso ficar assim, sem um contato físico, sem experimentar o doce paladar, sem te tocar e ouvir a tua voz nos meus ouvidos, como posso responda-me? – há algum tempo que agente se corresponde, eu confio nas suas palavras o carinho que sinto quando as leio, mas, preciso de mais, de muito mais, sou um ser humano sinto necessidades tenho que pegar, cheirar, morder, beliscar e beijar. Dizer tudo isso virtualmente é fácil, entretanto, o nosso relacionamento dura algumas horas por dia, e são nessas horas que eu demonstro todo o meu amor.

E o desafio a tê-lo, mas não olhar nos seus olhos, o envolvimento que sinto sem sentir o calor, sobretudo quando agente esta na mesma sintonia, há é ai que tempestivamente o desejo incorpora na vontade o querer experimentar no plano físico o que se encaixa perfeitamente no virtual, pois a cada palavra escrita deixa nas entrelinhas um suspense e a excitação aumenta e somos capazes sim de sentir muito, de imaginar muito, de acrescentar vivencias e dividir nostalgias. As miudezas que surgem no desenrolar desse enredo servem como arremates na colcha de retalhos costurada por nós dois.

Fique na saudade que nos devora condensamente, e com a certeza que os dias vindouros serão melhores e mais amados.

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 25/06/2008
Código do texto: T1050839
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