Carta aos Filhos
Carta aos filhos
Quero que saibam, resumidamente, o que quero que saibam:
È proibido, muito proibido,
Deixar de viver cada segundo como nunca mais,
Não amar cada um como se fosse o único,
Não lutar todas as lutas como se só pudesses vencer aquela,
Não sorrir diante do inevitável,
Mesmo que ele seja triste,
Não querer sempre e mais,
Não perseguir o sonho como se ele fosse real.
É proibido não abraçar,
Mesmo que em pensamento,
Não acariciar mesmo que com palavras,
Não perdoar antes de ter sido magoado.
È permitido, sempre e mais, ter saudade,
Ficar triste,
Ficar alegre,
Chorar,
Sorrir,
Amar,
Dar gargalhadas da grande piada que é viver.
Mando:
Beijo muito grande,
Amor maior ainda,
E aquela lágrima que nunca deixo cair.
mãe