A QUEM SE INQUIETA COM O FUTURO

QUEM NÃO CONSEGUE IGNORAR A REALIDADE PRESENTE E A PERSPECTIVA INCERTA.

Desde que me falaste pedindo que orasse pelo mundo, e respondi-lhe contrariamente, dizendo que não oraria por ele, causando-lhe com isto mais apreensão e, talvez, sofrer – embora que tenha lhe explicado o por que de tal resposta, mas pareceu-me que a explicação não resolveu tua preocupação –, inquietou-se meu coração e por isto fiquei a ponderar que precisava dar-lhe uma resposta mais racional, capaz de produzir-lhe tranqüilidade quanto ao futuro, o que faço agora através desta carta.

Penso que é perda de tempo orar pelo mundo porque o mundo, em regra, não quer que se ore por ele. Não falo de mundo planeta, pois este agoniza sob as ações destrutivas da humanidade e seria bom para todos se o pudéssemos recuperar, mas falo do mundo pessoas. Todavia, apesar do que disse, penso que devemos sim orar para que as pessoas individualmente aceitem a Deus como Senhor de suas vidas, então se poderá salvar tantas pessoas quantas é preciso para se compor um mundo, ou algumas apenas, importando para cada uma que seja salva.

O mundo pessoas em geral não quer que se ore por ele porque se as orações as salvar, aos seus olhos as estará salvando do que é bom para elas, do que desejam e pelo que pisam os bons princípios, a consciência ética e moral, bem como suas próprias consciências, para obter. Há um dito popular que diz: “Não Bebo, não fumo, não faço sexo, morri”.

Entretanto, é certo que se deve orar pelo mundo, para que as pessoas do mundo aceitem a Deus como seu Senhor, porque Ele sabe o que é bom para cada uma delas, sem que prejudique as outras pessoas. Para um homem, por exemplo, o que lhe será bom sem que prejudique a ele mesmo, aos maridos das outras mulheres, seus filhinhos, suas famílias e essas mulheres individualmente. Isto no caso de adultério, pecado comum e louvado nos dias atuais. Porém, reitero que por mais que oremos o mundo natural juntamente com a maior parte do mundo pessoas não poderá ser salvo das convulsões sociais, bem como das naturais, que são em decorrência das primeiras, pois esses grandes efeitos negativos decorrem da soma de pequenas, médias e grandes atitudes egoístas, seja de indivíduos ou de grupos de indivíduos. Por isto a importância de convencer aos indivíduos do mundo de adotarem a Deus como norma para suas vidas, obedecendo-lhes os ditames, o que pode produzir longevidade para as pessoas e para o mundo.

E em rápidas palavras pretendo mostra-lhe que não existe saída para o mundo, para tanto basta observar os acontecimentos na área ecológica. Desde que me conheço por gente tenho ouvido meus avós e pais dizerem que a temperatura aumentaria muito causando efeitos negativos na natureza, produzindo destruição, miséria, epidemias e morte para os animais e a humanidade. Hoje sei que nada disso ocorre por causas sobrenaturais. Minha avó Belmira, que lia mal, pois tinha aprendido a ler por si só, em 1973 falava disso e acrescentava que o controle às pessoas cresceria muito por causa da criminalidade e da miséria, quando pais começaria a matar filhos e filhos aos pais, quando o amor do mundo se esfriaria muito e as pessoas se tornariam mais amantes dos prazeres do que de Deus, além de insolentes, arrogantes, presunçosas, traidoras, etc., – quando essas coisas acontecessem se usaria um único documento, que serviria para tudo, inclusive para comprar e vender, e o controle sobre as pessoas seria fortalecido com o uso de um grande olho (vários deles), capaz de segui-las para onde fossem, tornando o mundo um grande reality show. Claro que ela não sabia que seria como está sendo e se configurando atualmente.

Coincidentemente, enquanto vejo a humanidade evoluindo para isso, confirmo que isso tudo eram profecias que já estavam escritas desde antes de Cristo ter encarnado, mas, mais propriamente, reveladas em Apocalipse apenas noventa anos após Sua morte.

A verdade é que o grande transtorno do mundo, que o levará à destruição, bem como a humanidade à extinção, se origina em algo muito pequeno, que se chama egoísmo. É no exercício do egoísmo que o ser humano pô-se de senhor de si mesmo desprezando o senhorio de Deus, Sua vontade, suas normas de conduta em sistema comunitário. Não é possível viver em comunidade como se vivesse isolado e mesmo que houvesse um único ser humano na Terra ele teria que viver em harmonia com as plantas, senão poria seu meio ambiente em declino e não se pode viver sem meio e meios. O que o homem tem feito desde que desvinculou sua vontade da vontade de Deus foi destruir os meios, sejam os que servem para o convívio entre iguais, incluindo a parte emocional, e os que servem para a manutenção da vida no sentido físico.

Quando Deus pôs um casal de seres humanos no Jardim do Éden e deu-lhes autoridade sobre o planeta, disse que era para cuidar e conservar, além que não deveriam comer de certa fruta, cuja árvore estava no meio do jardim, e advertiu que quando dela comessem certamente morreriam.

Eles não conheciam a morte. Nunca tinham visto sequer uma folha seca, assim como não vimos ainda a extinção da humanidade juntamente com sua casa, que é o nosso planeta. Se conhecessem a morte e vissem quão dolorida é, jamais teriam tentado, mas também nunca teriam descoberto de onde a morte se origina e a temeriam preconceituosamente. Da mesma forma, se os seres humanos modernos conhecessem o fim irremediável para o qual estão conduzindo do planeta e a extinção da raça humana (chamada por Deus de morte eterna), que está logo à nossa frente, não seguiriam poluindo e insistindo em não cooperar com a boa vontade de alguns em cessar a destruição, como os Estados Unidos como nação fazem e a maioria das pessoas que conheço também faz. Todavia, também não saberiam de onde o caos se origina e viveriam com medo eterno pensando que o pergo vem do céu. Se formos sinceros, veremos que todos cooperamos para o caos, que nosso sistema de vida é que produz isso e que a maioria de nós não está disposto a abrir mão de qualquer coisa em favor da reversão da hecatombe.

Quanto a Adão e Eva, se, vivendo num mundo perfeito e gozando de genética incorrupta, desconhecendo a morte por isto, eles tivessem permanecido em dúvida sobre como era ela, não teriam feito algo sem levar em conta a vontade de Deus, arriscando tudo para ver no que daria a transgressão. Todavia, decidiram pagar para ver no que daria ao terem certeza de que não morreriam, certeza esta que o inimigo deu-lhes através de mentiras sobre o caráter de Deus, fazendo-os vê-lO com tirano mimado.

Percebemos então que tudo que faz de errado, sabendo que está errado, o ser humano o faz na certeza de que não colherá conseqüências, ou efeitos negativos. E após ter transgredido, tendo comido da árvore que não era para comer, Adão e Eva não morreram, mas os efeitos degenerativos foram sentidos no mesmo instante, pois logo se desarmonizaram culpando um ao outro pelo erro, bem como a Deus por tê-los criado e por ter permitido a presença da serpente. Todavia, embora que não tenha se manifestado imediatamente, a não ser porque tiveram que matar um cordeiro para vestirem-se com sua pele, a morte logo se fez presente em sua família, quando Caím matou Abel. E esse primeiro ato bizarro de um ser humano contra seu próprio irmão começou de forma muito simples, não por um grande problema social, mas por uma pequena desobediência de Caím a Deus, que nunca antes tinha dito “Não matarás.”, apenas tinha deixado que percebessem quão terminal e cruel era a morte, depois que já tinham sido constrangidos a ver o suplício dos cordeiros assassinados para vestir-lhes, além de terem observado o amarelamento e morte das flores, folhas, árvores e plantas, reduzindo em muito a beleza do planeta.

Ao pecarem Adão e Eva, para evitar que desencadeassem o ciclo que resultaria no sofrimento e morte, bem como no extermínio conseqüente de trilhões de pessoas, seus descendentes, Deus era obrigado a exterminá-los imediatamente. Tal extermínio se fazia também inadiável por ter que satisfazer a exigência da perfeição, lei que requer obediência a fim de prevenis decadência e morte, que tinha sido cumprida por todos os outros seres inteligentes do Universo até então. Mas Deus tinha provido um meio de não se obrigar a isto, satisfazendo a lei ao mesmo tempo que permitindo a humanidade escolher entre fazer sua própria vontade, produzindo a morte individual, agora já conhecida, e o extermínio conseqüente, do qual já tinha certeza, pois tinham visto que Deus não mente, e a obediência a vontade do Senhor, resultando em vida boa e longevidade interminável, que chamamos eternidade. Para tanto, um cordeiro foi morto pelo próprio Adão logo após terem pecado e com sua pele foram-lhes feito roupas, que antes não precisavam. Esse cordeiro satisfaria à lei provisoriamente até que o próprio Deus, na pessoa de Seu Filho, se tornasse homem e como ser humano morresse no lugar dos seres humanos para satisfazer completamente a lei da perfeição.

A partir da morte de Deus como Homem, os seres humanos tinham certeza de que Deus não era um tirano que tinha criado uma lei impossível de ser obedecida visando exterminar pessoas. Essa boa vontade de Deus deveria produzir-lhes a boa vontade de voltar ao estado original, o que se daria ao submeterem a vontade individual a vontade do Senhor expressa em Sua Lei. Todavia, a maioria dos homens não abriria mão de fazer a própria vontade em prol de prazeres intensos e extremos, ao passo que alguns poucos simpatizariam com as providências do Criador. Mas estes não conseguiriam reverter o processo degenerativo, apenas amenizá-lo, fazendo-o mais lento, haja vista que estariam envoltos na cultura dos transgressores, perdendo muitos dos princípios originais da perfeição e seriam afetados pelos efeitos de suas transgressões. Matar um cordeirinho a cada pecado cometido, além de apontar a Cristo morrendo no dia em que morreu pela humanidade, tinha a intenção de constranger a pessoa a não pecar pela piedade ao animal, bem como de lembrá-lo que o pecado produziria sua própria morte um dia. Com tudo isto, Deus queria evitar que o ser humano pecasse e produzisse sua morte e a morte da espécie.

Caim decidiu que a morte de um cordeiro não era necessária. O problema e a conseqüência do pecado poderiam ser resolvidos por sua obra pessoal, por isto fez uma oferenda de legumes e frutas, produtos de seu trabalho braçal. Já Abel, querendo ser submisso à vontade de Deus, reconhecia que o ser humano que tinha desencadeado o mal por seu egoísmo, não poderia vencê-lo por suas obras, sendo que continuava egoísta e sua mente obrava sempre por seus interesses pessoais, mesmo quando pretendia estar laborando pelo bem comum, como é o caso de muitos de nós hoje. Então fez sacrifício de um cordeiro, como Deus pedira, sendo que o cordeirinho morto (apontado a Cristo crucufucado) é a solução que Deus provera. Deus não aceitou a oferenda de Caím, sendo que era contraditória, mas a de Abel, que primava pela coerência. Em vez de aceitar o exemplo do irmão, sendo humilde e fazendo o sacrifício certo em acordo com a necessidade, Caim resolveu culpá-lo pela rejeição de Deus, como se Abel tivesse adulado ao Senhor para rejeitar a Caim. Pior é que, por amor, naturalmente, não para aparecer, Abel foi aconselhar o irmão a fazer como Deus queria, sugerindo que assim se agradaria dele. Então o egoísmo de Caim produziu mais orgulho e pensou que, por ser mais velho, deveria ensinar seu irmão e não ser ensinado pro ele. Sendo que por isto sentiu-se desrespeitado, matou o irmão e tão certo estava de agindo errado que escondeu o corpo, sendo que quando Deus indagou-lhe do irmão, ele respondeu que não era seu tutor.

Muitas pessoas por todos os tempos têm distorcido a verdade a respeito de Deus e Sua Lei, dando a entender que Ele pretende privar os seres humanos do melhor da vida, dos prazeres e da felicidade. Muitas outras pessoas têm acreditado nessas calúnias e feito as coisas erradas, produzindo em si mesmos, em seus filhos e convivas, dor, sofrimento, miséria doenças e mortes. Por exemplo, as doenças hereditárias são conseqüências de pecados que são transmitidas através de genes corrompidos pelo mau uso do corpo de um indivíduo antepassado ou de uma cadeia deles, acumuladas através das gerações. Isto é só um exemplo, sem falar da questão ecológica, além da agressão que cada indivíduo em seu tempo faz a seu corpo, à sociedade e ao meio ambiente.

Mas o pecado não é algo estranho e sobrenatural, tampouco é o prazer ou desprazer. Os prazeres foram coisas que Deus mesmo criou, não seria Ele a privar-nos deles. O pecado, todavia, é o prazer que resultará em desprazer e obliteração do prazer futuro. O pecado não é o exagero de nada, tampouco a distorção de algo, mas a ação sobre mim, sobre os outros e sobre a natureza em desarmonia com a vontade de Deus.

Por exemplo: Se você é pai ou mãe, você é Deus para seu filho, pois através de você Ele o cria, protege, sustenta e educa para o bem. E você ama produzir os melhores prazeres a seus filhos, como Deus também faz para nós, tanto que fez tantas bananas, por exemplo, cada uma com uma aparência, com um sabor e nutrientes diferentes. Se Ele não amasse o prazer, não teria criado tantos sons, tantas cores, tantos tipos de rosto, bocas, cabelos, olhos, corpos, etc.. Todavia, embora que em dia quente você possa querer ver seus filhos banhando-se prazerosamente na praia, somente permitirá quando estiver próximo e ainda assim recomendará que não se afastem muito, que respeitem a força do mar, que não entrem na água com o estômago cheio, etc.. Tudo isto não visa privá-los do prazer de estar se refrescando, mas garantir que seu prazer não será reduzido, nem interrompido momentaneamente ou para sempre, por uma paralisia parcial ou total, ou pela morte, que Deus desde o início advertiu que é irreversível. Oo seja, todas as suas precauções e recomendações aos seus filhos visam permitir que aproveitem o prazer ao máximo, mão com intensidade exacerbada, talvez, mas com qualidade e continuidade.

Da mesma forma é Deus e Sua Lei. Se os seres humanos tivessem submetido a própria vontade a vontade de Deus, esses desprazeres horríveis que presenciamos e vivemos, a expectativa terrível que nos assola jamais teriam sido produzidos e teríamos só prazeres, nem tanto intensos, talvez, mas de qualidade e intermináveis.

Ao contrário, estamos conduzindo o planeta e a humanidade ao extermínio e não adianta pedir a Deus que pare isso, pois não foi Ele quem desencadeou, mas o ser humano, o qual continua a produzir como consequência de sua busca por prazeres pessoais. E Deus sabe que a maioria dos seres humanos são do tipo que vão afundar agarrados ao navio (que é a terra), sem para de tirar-lhe as lascas, corroper e destruir.

Todavia, Deus morreu para evitar ter que exterminar o ser humano e para produzir nele vontade de obedecer. Ressuscitando, Deus pode também resgatar da morte exterminante, por uma questão de direito, àqueles seres humanos que em resposta a boa vontade dEle se esforçaram para submeter a própria vontade a vontade do Senhor. Esses mostraram que, embora não tenham aprendido tudo sobre como manter um planeta e conviver em comunidade, se dispõem a ouvir, ler e ver, aprendendo o que Deus diz, sem ficar distorcendo em benefício de prazeres, riquezas e poderes pessoais. Mostraram que são submissos e confiam naquEle que teve sabedoria suficiente para criá-los e, portanto, deve saber também como mantê-los.

Então Deus permitirá que a humanidade conheça o efeito devastador de suas próprias ações através dos séculos, reconhecendo esse efeito como irreversível pela força humana, tanto que conduziremos este paleta à hecatombe final e antes disso muitos já terão sido consumidos pelas epidemias, catástrofes e convulsões sociais que somente se agravam. Todavia, antes do extermínio, Deus intervirá, como está escrito, então Cristo virá para tirar do caos os Homens de boa vontade e estes já terão conhecimento suficiente para escolher entre o bem e mal de maneira consciente e terão escolhido o bem, então serão levados para o Centro do Universo, onde está o trono de Deus, e lá não causarão nenhum mal, nem desequilíbrio, pois aprenderam a serem submissos ao Senhor e Deus os instruirá como sempre instruiu aqui através da Sua Palavra.

Nesse momento, nada mais estará vivo aqui na terra, sendo que nada conseguiria mesmo continuar vivendo, haja vista as advertências dos cientistas. Todavia, embora estejamos inseridos neste contexto destrutivo, nenhum ser humano está condenado a sucumbir com ele, sendo que antes do fim todos serão advertidos e terão oportunidade de escolher entre confiar em Deus, que sempre foi leal, e submeter sua vontade à vontade dEle, ou pagar para ver onde as conseqüências do pecado nos levarão.

Deus, que é teu Criador e morreu por ti não te deixaria de fora, por isto te pôs no coração essa inquietação em relação aos acontecimentos. As profecias dos profetas têm se cumprido e a história é testemunha fiel, bem como nossos olhos que assistem aos fatos, faltando hoje se cumprirem apenas algumas poucas predições dos últimos capítulos da Bíblia.

Jesus cristo vai voltar, como prometeu, e não vai demorar. Ele não deixará aqueles por quem morreu a mercê da manipulação mental, sofrimento e extermínio. Para nos livrar da manipulação mental, Ele deixou Sua palavra, a Bíblia, que te ofereço em Seu nome para que estudes e veja o que digo. E para o sofrimento e a morte, Ele deixou a certeza de que vai voltar e resgatar do caos àqueles que O aceitaram como Senhor.