RESPOSTA A UM AMIGO

Postado por um amigo, em uma lista que faço parte.

Ontem mais uma personagem \"do bem\" de uma telenovela da Globo foi às vias de fato com uma inimiga. Já havíamos presenciado a surra que a também \"do bem\" personagem da Malu Mader aplicou na inimiga personagem de Cláudia Abreu...

Será que é por aí? Como a novela interfere em tantos comportamentos acabará \"endossado\" o fato de fazermos justiça com as próprias mãos? Violência contra violência? O que será de uma sociedade assim? Gostaria de ouvir

as impressões de vocês.

MINHA RESPOSTA

Infelizmente estou mais para o Arnaldo Jabour quando diz que a periferia não quer mais nossa ajuda. Eles fizeram suas próprias leis. Impunidade? Quem se importa se vai ser punido, se na verdade, já o é há anos, mesmo fora das grades? Quanta fome, desespero, morte de filhos e entes queridos diante da passividade da “justa e pacata sociedade”?

Dinheiro amigo, dinheiro..., Uma boa briga, injustificável briga, rende audiência, conseqüentemente, dinheiro. Há tempos que nossa imprensa vem se corrompendo, manipulando,criando situações, de acordo com os interesses das elites. Minha impressão é que nossos órgãos maiores de informações são privados, com interesses próprios, que não aqueles, de informar a verdade, completa, de forma parcial, baseando-se nos mais elementares meios éticos de investigação.É claro que não são todos, nem os profissionais que neles trabalham. Foi durante a ditadura que o termo “direitos humanos” foi corrompido, dando-se assim a oportunidade para arbitrariedades, como prisões ilegais, torturas e até assassinatos. A lei existe para defender o inocente, e devemos sempre partir do pressuposto que todo mundo o é, desde que se prove o contrário. Isso não significa aceitar a impunidade, mas garante ao inocente (pelo menos deveria), todos os meios para provar sua inocência, até porque, a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. E como vem arrebentando sempre, há muito tempo, teria que haver, e está havendo uma reação.Muito se fala do crime organizado, vai lá perguntar para um traficante (leia-se: jovens de 10 a 25 anos em média), se ele está preocupado em morrer? É bem possível que ele responda com uma outra pergunta:- o que é vida?Mas esse problema não é só no Brasil, muito pelo contrário. Temos a mania de achar que somos os piores, os menores, mas o problema é mundial. Quer saber, parece um labirinto sem saídas.

Tudo o que acho, se contradiz com o que eu sinto.Vou levando, mas continuando a pensar...Para achar menos e sentir mais,pelo menos, com um pouco mais de certeza.

Um abraço amigo.

Ps. Desculpe