CEDER, AMAR E VIVER.

AMAR, ENTENDER, VIVER EM TODOS OS MOMENTOS.

Ceder é algo obrigatório numa convivência entre duas almas de sentimentos diferentes, unidos pelos laços do amor conquistado pela beleza dos olhos num dia que ficou marcado para sempre no coração.

Compreender, ceder, ser compreendido, amar sem guardar rancores é a forma mais meiga de duas pessoas viverem sob o halo da paixão, da amizade, solidariedade, ternura e loucura.

O amor nunca acaba o que termina são as relações mal trabalhadas na troca das palavras, idéias, sonhos, e quantas vezes? Não choramos por querermos impor a o outro os nossos moldes e nossas convicções.

Somos impossíveis, adolescentes sempre na caminhada do amor, não aceitamos os conselhos com facilidade nem ficamos felizes quando somos contrariados naquilo que queremos.

O amar é algo inviolável, só o coração sabe o tamanho da felicidade que carrega consigo, no entanto, por sermos promotores, juizes, advogarmos erroneamente, estamos prestes a pecar em muitos momentos, fazermos aqueles que amamos chorar sem percebermos nossa cegueira.

Por isso existe um ditado que devia ser seguido por todos nós “O silencio é uma prece e é melhor ouvir do que falar” porem, ninguém, aceita a palavra dos outros e no amor, as brigas ocorrem pelo fato de os casais de uma forma geral se exaltar na menor chama de orgulho acesa na alma.

O mistério do viver a dois é ceder quando o clima está intolerável, calar e quando tudo estiver calmo, reiniciar a conversa interrompida na expectativa de apagar o niilismo guardado na mente de ambos.

Compreender nem sempre é fácil numa relação afetiva, pois, o ciúme, as diferencia de pensamentos, os desencontros, as decepções são sombras no levitar indivisível do eu, pequeno e egoísta.

Outrossim, o mais divino de tudo isso, é a vontade de amparar, ser amparado, amar, dividir, ouvir, ceder, entender os mistérios do amor, conviver cada dia embriagados pela primeira visão, que marcou a união das almas e hoje, apesar dos anos permanece ligadas pelos elos do amor sem fim.

Luiz Gonzaga Bezerra