À minha dura condição de ser HUMANA

Hoje escrevo para você, meu cerébro de ser humano, cheio de morais que tentam controlar impulsos elétricos do corpo, enquanto a carne pede o socorro habitual. Você não entende que o sangue frio não é capaz de esquentar como o calor de outra pele quando o líquido bombeado pelo corpo vira alquimia de puro desejo?

Esta carta é uma pergunta à você, minha consciência. Devo assumir o não há que ter culpa de Nietzsche que nos reduziu a mera existência ou vamos seguir o caminho do Filho do Homem/Filho de Deus, que partiu a história ao meio e pregou o caminho do amor? E me responda ainda: como seguir este caminho antes de experimentar sua essência?

Aaaahh natureza humana que me faz esquecer a origem divina! Enquanto isso, permaneço me perdendo em indagações por causa do cálice de prazer escondido nas minhas entranhas, prestes a jorrar prazer impulsionado pela libido.

Será que existe resposta? RESPONDA, minha consciência, mande-me uma correspondência. Você conhece muito bem o endereço e o remetente, só não venha me enviar sedex a cobrar.

Brenda Marques Pena
Enviado por Brenda Marques Pena em 02/06/2006
Reeditado em 14/06/2006
Código do texto: T167910