ADEUS, "FRITZ"
Com você, seguem algumas de minhas melhores lembranças de um tempo em que a vida era feita de risos sinceros e meus sonhos de criança eram passíveis de realização.
Sua partida, assim, num repente quase que esperado, fez ressurgir em mim a saudade que ficou guardada durante tanto tempo, porque tempo é o que fazia que eu não me lembrava mais de que, um dia, fui criança e tive momentos de alegria compartilhados com sua presença sagaz e sempre engajada.
Lembrei-me de ocasiões em que eu e meu irmão íamos para sua casa, no velho Pita. Aqueles breves mas tão marcantes convívios com você e meus primos eram realmente demais! Os campeonatos de futebol de salão, a passagem na roleta dos ônibus (sempre achei engraçado aquilo de você enfiar três crianças juntas para pagarem uma só tarifa... rssssss), os jogos de botões (puxa, como eu gostava daquilo!), os passeios bem humorados, aquele seu jeitão de "levar tudo na flauta"...
Sabe, muito é o que deixamos de nos falar vida afora. E nesse tanto que, justamente agora, volta a fazer parte de nosso contexto, eu quero deixar aqui registrado um pedaço de mim que o acompanhará.
Hoje, tenho certeza que o céu está mais alegre. Mais um Cantarelli "boa praça" estará marcando território com toda certeza! E sei também, que onde você estiver, continuará "não deixando a peteca cair".
Meu tão querido tio, agradeço pelo pouco que vivemos, pela intensidade do que convivemos e por fazermos parte de um plano maior, mesmo distantes. Nesses paralelos existenciais, as marcas de minha infância bem vivida têm um tanto de você.
Diga aos meus amados avós que eu os amo e tenho feito de um tudo para ser uma pessoa melhor nesse mundo. Mesmo apesar de minha resistência. Vó Luzia sabe o que penso a respeito dos adultos...
E dê um abraço apertado no velho Juca, meu tio de coração, que deve estar numa pescaria aí, por perto.
Para você, meu melhor gol (o futebol esteve em nosso sangue), meu maior sorriso (porque é preciso paz para poder sorrir) e um até breve. E que Deus seja misericordioso conosco.
Beijos de sua sobrinha itinerante,
Morgana.
Com você, seguem algumas de minhas melhores lembranças de um tempo em que a vida era feita de risos sinceros e meus sonhos de criança eram passíveis de realização.
Sua partida, assim, num repente quase que esperado, fez ressurgir em mim a saudade que ficou guardada durante tanto tempo, porque tempo é o que fazia que eu não me lembrava mais de que, um dia, fui criança e tive momentos de alegria compartilhados com sua presença sagaz e sempre engajada.
Lembrei-me de ocasiões em que eu e meu irmão íamos para sua casa, no velho Pita. Aqueles breves mas tão marcantes convívios com você e meus primos eram realmente demais! Os campeonatos de futebol de salão, a passagem na roleta dos ônibus (sempre achei engraçado aquilo de você enfiar três crianças juntas para pagarem uma só tarifa... rssssss), os jogos de botões (puxa, como eu gostava daquilo!), os passeios bem humorados, aquele seu jeitão de "levar tudo na flauta"...
Sabe, muito é o que deixamos de nos falar vida afora. E nesse tanto que, justamente agora, volta a fazer parte de nosso contexto, eu quero deixar aqui registrado um pedaço de mim que o acompanhará.
Hoje, tenho certeza que o céu está mais alegre. Mais um Cantarelli "boa praça" estará marcando território com toda certeza! E sei também, que onde você estiver, continuará "não deixando a peteca cair".
Meu tão querido tio, agradeço pelo pouco que vivemos, pela intensidade do que convivemos e por fazermos parte de um plano maior, mesmo distantes. Nesses paralelos existenciais, as marcas de minha infância bem vivida têm um tanto de você.
Diga aos meus amados avós que eu os amo e tenho feito de um tudo para ser uma pessoa melhor nesse mundo. Mesmo apesar de minha resistência. Vó Luzia sabe o que penso a respeito dos adultos...
E dê um abraço apertado no velho Juca, meu tio de coração, que deve estar numa pescaria aí, por perto.
Para você, meu melhor gol (o futebol esteve em nosso sangue), meu maior sorriso (porque é preciso paz para poder sorrir) e um até breve. E que Deus seja misericordioso conosco.
Beijos de sua sobrinha itinerante,
Morgana.