Que amor eterno o quê!

É que eu acreditava que seria pra sempre, como um amor selado, daqueles, por noivos se casando.

Amor eterno, essas coisas de filme.

Se bem, que passávamos, digo, passava sofrendo terça parte dessa loucura.

Ah, eu te amei. De uma maneira meio doentil e quase fútil , mas te amei muito e mais do que se permitia. E eu acreditava no tal amor incondicional, até conhecer as paixões e descobrir que você foi uma delas. Aquela que não passa e persiste.

Eu já não tenho mais dúvidas das meras e raras diferenças entre o que senti por você, o que tenho sentido mais uma vez por algum e o que na infância, por pouco tempo me fez sofrer. Eu já tentei não te comparar e consegui; por um tempo sim, mas consegui.

Consegui e tive a certeza que amar não é eterno como dizem por aí. Desacreditei nele.

Não que você tenha me feito pensar que não se ama de novo, mas eu só acredito em Vinícius de Moraes. Infinito, só até quando durar.

Se você não foi eterno tanto quanto eu imaginava, não haverá eterno então, oras!E tenho dito.

Camila C
Enviado por Camila C em 09/06/2005
Reeditado em 12/06/2005
Código do texto: T23358