Desprenda-se.
Eu descobri...
Ele me ama.
É possível “descobrir algo que sempre soube?”
Mas, como?
Se infinitos minutos passei sem tocá-lo.
Vamos desprender esse amar.
Sou a princesa de um príncipe alado
Que voa e pousa ao meu lado;
Eu descobri...
Ele me aceita.
É possível “descobrir algo que sempre soube?”
Mas, como?
Se tenho gênios em verdadeira batalha.
Vamos desprender esse aceitar.
Sou a Julieta de um Romeu desenhado
Que rabisca no papel nossos rostos colados;
Eu descobri...
Ele me deseja.
É possível “descobrir algo que sempre soube?”
Mas, como?
Se minha lascívia nunca o mostrei.
Vamos desprender esse desejar.
Sou a Thaís de um homem corajoso.
Que luta e não é temeroso.
Eu descobri...
Quero ficar com ele.
É possível “descobrir algo que sempre soube?”
Mas, como?
Isso...
É possível?
Não descobri.
Elementar.