Educador no século XXI
Nossa realidade de vivência como educador cada vez mais é preocupante. Encontramos os mais variados tipos de alunos, cada um com sua individualidade, com sua característica própria, pois cada ser humano é único e insubstituível.
Confesso que passo por momentos delicados e complexos. Leciono no 6º ano, turno vespertino. Nesta etapa, os alunos estão numa fase de descobertas, são ativos ao extremo, não há como permanecerem todo o horário de aula como seres robotizados, sem contar que por trás de cada um deles existe uma história.
Modéstia à parte, e não querendo parecer a "salvadora da pátria", sou convicta em dizer que tenho um relacionamento aberto com meus alunos, entendo-os na medida do possível, compartilho de suas histórias de vida, partilha essa essencial para entender o que se passa em suas cabecinhas e assim conquistá-los para um novo mundo, o mundo do saber com sabores e não um saber que impõe regras punitivas e falhas.
Se proceder radicalmente estarei afastando-os cada vez mais de mim e das minhas aulas, e o que desejo é a ajuda e a participação de todos, a fim tornar meu trabalho gratificante e atraente, pois não aceito em minhas aulas espectadores passivos e sim espectadores ativos e construtores da sua própria história de vida, prontos para enfrentarem o mundo com passos bem firmes.