Oi minha Fioretti

Minha flor, como vais?

te peço que não vás! Venhas a mim! me dá teu sangue, me dá teu amor, dá-me teu coração.

Te esqueçe de ti e volta para meus braços que há muito arquejam abertos a tua espera

de dor que não dói, pois que de nada servem senão para abraçar-te

Tal qual meus lábios, de nada servem senão para beijar-te-beber-te

E de que vale meu insano músculo senão para bater por ti

sangrar o sangue por ti

pulsar por ti

Vem pra mim mulher louca, maluca, desvairada que cargas d´água insistiu em ir para o frio

Te gusta murrir?

Não te permito tal malfasejo. És minha amada. Só minha. E nada faria se não soubesse que pensas o mesmo... Que asno sou! ...Sentes o mesmo!!

Escreve logo tua resposta

na carne do meu coração

e devolve-me hoje

No ardor do teu beijo

No fogo do teu abraço

No ímã estático de ti e de mim.

Aprendiz do amor
Enviado por Aprendiz do amor em 14/08/2005
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