Oi minha Fioretti
Minha flor, como vais?
te peço que não vás! Venhas a mim! me dá teu sangue, me dá teu amor, dá-me teu coração.
Te esqueçe de ti e volta para meus braços que há muito arquejam abertos a tua espera
de dor que não dói, pois que de nada servem senão para abraçar-te
Tal qual meus lábios, de nada servem senão para beijar-te-beber-te
E de que vale meu insano músculo senão para bater por ti
sangrar o sangue por ti
pulsar por ti
Vem pra mim mulher louca, maluca, desvairada que cargas d´água insistiu em ir para o frio
Te gusta murrir?
Não te permito tal malfasejo. És minha amada. Só minha. E nada faria se não soubesse que pensas o mesmo... Que asno sou! ...Sentes o mesmo!!
Escreve logo tua resposta
na carne do meu coração
e devolve-me hoje
No ardor do teu beijo
No fogo do teu abraço
No ímã estático de ti e de mim.