“FANTASIA”.
      (Carta).
 
Sentei na cama e senti um calafrio, as minhas mãos gelaram, e senti um abraço...
Aquele abraço que só você sabia dar.
Um abraço cheio de carinho...
Eu senti que era você.
De repente aquele beijo...
Não, eu não estava sonhando!
Era realmente verdade tudo aquilo que estava acontecendo.
De olhos fechados eu curtia aquele momento mágico, em que eu também abracei o seu corpo, e eu juro que, senti o seu corpo em meus braços, o seu rosto em meu rosto, as suas mãos em minhas mãos... De repente entra no quarto a minha filha, e acabou-se a fantasia.
 
Autor: Antonio Hugo.