Ainda - Carta Poética
Oi Querida.
Meus Cumprimentos; Minhas Saudades.
É tarde agora.
Ainda assim ainda é hora de dizer.
Dizer o quanto te amei sem o saber.
O quanto te amo agora, sem você.
Ainda é hora; ainda é tempo.
De dizer-te que a todo o momento, Lembro-me de você.
Lembro-me de como fui feliz. Sim, eu o fui.
Tu o fostes? Me diz.
Mas quis o destino ou a vida; que eu te perdesse.
Que acontecesse assim.
Que te apaixonastes e me esquecesse.
Ai de mim.
Ainda é tempo; ainda é hora.
Não de voltar. Nem tu agora; perdida de amar.
Mas hora e tempo; e tempo e hora,
De dizer-te que agora. É tarde.
É só chorar.
Como explicar o que sinto;
Se as palavras não falam.
Inda que eu queira se calam;
Lágrimas e vinho tinto.
Hammil; em “And Close As This”
É quem melhor traduz e diz,
Da dor e do amor que sinto.
Voz; piano a meia luz.
Ouvir Nina Simone é como ver-te.
Lembro de você suspirando. Sorrindo.
Ouvir “Nina End Piano” é quase ter-te.
Deixo-me ir. Deixo-me indo.
Quero que estejas e fique bem.
Estarei como sempre. Incerto.
Mas sempre. Sempre com você.
Ou seria tu comigo?
Decerto o meu castigo é está só.
Sem você perto.
No entanto; Sempre Contigo.
Agora durma. E sonhe com anjos.
Com sereias e unicórnios. Arcanjos talvez.
Deve ser com isso que sonham as fadas.
Eu por minha vez; te sonharei encantada.
Assim. Ou como for.
Boa noite, meu amor.
Boa noite minha amada.
Fim.
Ainda – Farias Israel – mar/2018