O CÍRCULO DO DESTINO
Eu me propus voltar para a dor. Esse destino foi marcado em minha passagem, quando eu decidi voltar para essa cidade. Mas não é por isso que tem o direito de martelar o meu coração, fazendo isso conscientemente ou não. O vazio de uma mensagem não respondida, eu não preciso sofrer novamente... Estou escolhendo isso desde que retornei, escolhendo não ter um motivo para querer ver você. Tente não me machucar pelas ações do destino.
NACAIN, eu sempre mantive distância. Não sei o que você sabe o que escuta, ou o que pensa. Mas sei o que eu falo, faço e quero. E EU SÓ QUERIA PAZ! Não consigo mais ser tão triste por dentro, depois de doze anos perdida dentro de um poço de solidão, sofrimento e angústia, não quero voltar para lá. Já fui forte uma vez, e eu não desejo ter que ser novamente.
Não quero acordar pensando em você, ouvir seu nome, ou dizer o mesmo. Você foi a maior razão para eu ser quem eu sou hoje, então não estrague isso. Você não é mais minha razão para continuar, então não seja a razão que vai me fazer desistir. Eu tenho sobrevivido até aqui, em meio a tanta violência sentimental, estou ferida, com o rosto pálido, desejos surrados, pelos nãos que você não diz, mas que eu escuto minuto, por minuto conscientemente, através daquilo que você não diz.
Eu estava ouvindo a noite, quando você apareceu naquele estacionamento, aquele dia em cento e vinte segundos eu tive um sonho realizado, o sonho de te rever, embora eu estivesse vestida de medo, e angústia. Você estava em minha frente, e com você estava o precipício, e a salvação. E foi ai que eu senti o frio do salto no precipício. Dói cair, dói ser empurrada, dói à escolha, dói o seu olhar, dói o seu cheiro, dói cair novamente pelo décimo quinto ano, em uma tristeza profunda.
Vi em minha frente à depressão adquirir forma de pele branca, cabelos loiros, olhos castanhos escuros, e ás vezes mel. Não dava para correr, muito menos para reclamar, por que ainda que eu tenha morrido por alguns segundos ao ver você novamente, eu me senti realizada, leve e viva. O que é que pode ser pior?
Senti-me viva por que você existe. Viva por que os anos foram excepcionais com você, pois continua irradiante, viva por que seu cheiro é suave, e puro. Senti-me viva, por que você permanece ao norte do país, viva porque a saudade virou reencontro dentro da minha nostalgia.
Aquela foi à última noite que eu consegui olhar para o céu, e observar as estrelas, antes da tristeza voltar a me chamar.
Por que meus olhos não saem de você? O que fez? O que tem de tão especial? É loucura, o amor é loucura, o amor é insensato, não nos respeita. Qual o propósito? Para que? Por quê?
É uma batalha consciente, eu queria te encontrar, mas quando encontrei percebi que era melhor não, mas em contrapartida eu precisava que isso acontecesse, e também não precisava, gosto mas não quero, eu quero mas não devo, eu devo mas não posso por que não cabe a mim. Observe que eu estou aqui, no começo de tudo, dentro do círculo do destino, com dúvidas, com frio, com medo, com mágoa!
Eu me propus voltar para a dor. Esse destino foi marcado em minha passagem, quando eu decidi voltar para essa cidade. Mas não é por isso que tem o direito de martelar o meu coração, fazendo isso conscientemente ou não. O vazio de uma mensagem não respondida, eu não preciso sofrer novamente... Estou escolhendo isso desde que retornei, escolhendo não ter um motivo para querer ver você. Tente não me machucar pelas ações do destino.
NACAIN, eu sempre mantive distância. Não sei o que você sabe o que escuta, ou o que pensa. Mas sei o que eu falo, faço e quero. E EU SÓ QUERIA PAZ! Não consigo mais ser tão triste por dentro, depois de doze anos perdida dentro de um poço de solidão, sofrimento e angústia, não quero voltar para lá. Já fui forte uma vez, e eu não desejo ter que ser novamente.
Não quero acordar pensando em você, ouvir seu nome, ou dizer o mesmo. Você foi a maior razão para eu ser quem eu sou hoje, então não estrague isso. Você não é mais minha razão para continuar, então não seja a razão que vai me fazer desistir. Eu tenho sobrevivido até aqui, em meio a tanta violência sentimental, estou ferida, com o rosto pálido, desejos surrados, pelos nãos que você não diz, mas que eu escuto minuto, por minuto conscientemente, através daquilo que você não diz.
Eu estava ouvindo a noite, quando você apareceu naquele estacionamento, aquele dia em cento e vinte segundos eu tive um sonho realizado, o sonho de te rever, embora eu estivesse vestida de medo, e angústia. Você estava em minha frente, e com você estava o precipício, e a salvação. E foi ai que eu senti o frio do salto no precipício. Dói cair, dói ser empurrada, dói à escolha, dói o seu olhar, dói o seu cheiro, dói cair novamente pelo décimo quinto ano, em uma tristeza profunda.
Vi em minha frente à depressão adquirir forma de pele branca, cabelos loiros, olhos castanhos escuros, e ás vezes mel. Não dava para correr, muito menos para reclamar, por que ainda que eu tenha morrido por alguns segundos ao ver você novamente, eu me senti realizada, leve e viva. O que é que pode ser pior?
Senti-me viva por que você existe. Viva por que os anos foram excepcionais com você, pois continua irradiante, viva por que seu cheiro é suave, e puro. Senti-me viva, por que você permanece ao norte do país, viva porque a saudade virou reencontro dentro da minha nostalgia.
Aquela foi à última noite que eu consegui olhar para o céu, e observar as estrelas, antes da tristeza voltar a me chamar.
Por que meus olhos não saem de você? O que fez? O que tem de tão especial? É loucura, o amor é loucura, o amor é insensato, não nos respeita. Qual o propósito? Para que? Por quê?
É uma batalha consciente, eu queria te encontrar, mas quando encontrei percebi que era melhor não, mas em contrapartida eu precisava que isso acontecesse, e também não precisava, gosto mas não quero, eu quero mas não devo, eu devo mas não posso por que não cabe a mim. Observe que eu estou aqui, no começo de tudo, dentro do círculo do destino, com dúvidas, com frio, com medo, com mágoa!