É beijando com esferográficas no papel que se aprende

Olá!

((Sabe de duas coisas...))

"Não sei viver sem seus beijos. Mas... abusando da sinceridade -, sabe aquele barulho que você faz com a boca quando dorme? Inconscientemente, ele estimula meus mais breves pesadelos (...). Não sei ao certo, é como se o ruído trouxesse outro mundo dentro de minhas doces fantasias. Ah!, sei que não se importa com isso, e eu, também não. Afinal, ninguém é perfeito. Aliás, a perfeição. Talvez seja o único desapontamento do criador para com uma das suas melhores apostas.

No entanto, ele, seu beijo, motivador da minha incessante busca dessa maestria abnegada. Exasperei... Então..., havia me esquecido, e antes que me deslembre - o ruído, a leve troada que faz ao descansar no sono. Pois bem! Acho melhor procurarmos um tratamento. Afinal, como havia dito no cabeço dessa historíola; não viverei sem seus beijos, e pra isso, preciso de uma boa noite de sono. Entende?"

(O beijo)

Pode ser o inicio

um recomeço

uma despedida

a trégua

da arte

da cultura

no latim:

do basium

ao suavium

da benção

a um desvairo

um delírio

do príncipe

e do sapo

pode salvar

nos lábios

a paixão

recebido nas mãos

por sujeição

no bordel

por um sujeito pérfido

pode vir

de longe

por carta

mas nunca

será intenso

vir pela busca

da perfeição

do amor...

perder o juízo

se for preciso

pode assim

secar as lágrimas

antes de caírem

Abraços então... pois beijos, foram muitos tantos

Até.

Diálogo
Enviado por Diálogo em 07/05/2018
Reeditado em 24/11/2018
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