Chão do mar.

Quem me dera um dia poder deitar no chão do mar, cruzar minhas pernas, ter guelras e poder respirar.

Olhar para o alto, em um límpido sonho ver a natureza em sua mais profunda pureza, ver o sol, ver a lua nua, ser feliz dentro desse ritual saboreando o mais cristalino branco sal.

Ao cair da noite, continuarei lá deitado, protegido com esse manto d’água e com esse céu infinito, lá não haverá o armagedom, haverá muito silêncio sem ruído e sem som.

Lá não haverá dor nem muito menos gritos de horror, o que permeia é o canto suave de uma sereia, estarei distante como o apogeu e também muito próximo como o perigeu.

Invólucro, descobrirei teus insólitos e milenares mistérios, será me dado e confiado esse dom, serei um semideus ou um Possêidon.

#VS

Velto Silva
Enviado por Velto Silva em 03/09/2018
Reeditado em 14/01/2019
Código do texto: T6437896
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