Carta para Joyce

Outrora chorava e cabia no colo

com a pele de seda e o brilho nos olhos

era toda delícia a voz era um canto

vivia aos prantos por assim, me estranhar

virando menina de chinelo de dedo

boneca no braço, esmalte no dedo

perdoou minhas falhas, permitiu meu amor

espantou meu pavor e me ensinou a ser pai

hoje apenas se vai, sua infância e inocência

Mas a minha carência será sempre demais

já são quinze, breve vinte e outros tantos

eu envelheço, você renova e assim enquanto...

o amor entrelaçar e a vida permitir

estarei aqui pra te abraçar e fazer graça pra você ri

Samuel Boss
Enviado por Samuel Boss em 01/05/2019
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