Carta a um Nobre Amigo

Boa tarde!
Não pergunto nada sobre ti, por saber que estás bem. Além do mais, se conversamos todos os dias, torna-se desnecessário tal pergunta. Entretanto, o que mais me intriga neste momento é constatar que só agora me dei conta de que nunca te escrevi. Mas como bem sabemos, nunca é tarde para se fazer algo e por essa razão não deixarei passar essa oportunidade mais uma vez.
Primeiramente quero te agradecer por tua atenção, teu respeito, tua compreensão, teu carinho, tua presteza em ajudar sem nada querer em troca, teus ensinamentos e principalmente por estares sempre pronto para perdoar. E olha que foram várias as ocasiões que te ofendi em todos esses anos de nossa amizade.
Também vou aproveitar para te dizer que jamais esqueci o quanto és presente em minha vida, principalmente quando, ainda muito jovem, na ocasião em que perdi meus pais, a tua participação direta na escolha daqueles que seriam meus novos responsáveis foi fundamental. Praticamente fui privilegiado com um novo nascer.
Podes ter a certeza de que percebi tua interferência em todos os momentos de perigo por que passei e deles saí ileso. “Foram-se os anéis, mas ficaram os dedos.”
Perdi a conta das noites em que, como médico, me socorreste de sofrimento físico por que fui acometido. “Diga-se de passagem, o melhor dos médicos.”
Porém o que mais me deixa feliz e seguro é saber que tudo o que fazes por mim também estendes à família que constituí, protegendo minha mulher e meus filhos.
Tenho a obrigação de afirmar que de maneira alguma esquecerei teu incentivo de vida e a ajuda nas minhas conquistas materiais.
Por tudo isso é que não me canso de afirmar:
“Como é bom ter-te como amigo.”
Meus sinceros agradecimentos a você Jesus de Nazaré.

Escrito em 04/01/2013
Fernando Antonio Pereira
Enviado por Fernando Antonio Pereira em 06/11/2019
Código do texto: T6788492
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