Desabafo-isolamento social

Em tempos de crise com o coronavírus, chamado "novo".

Todo o verão temos as viroses, mas, geralmente, de uma estação para outra surgem o mesmos vírus. Os médicos, talvez por acharem que não entenderemos o que eles iriam explicar, apenas dizem é vírus, e não há medicamento para eles. Logo, é esperar que o organismo reaja e o aniquile. Podemos apenas aliviar os sintomas, e em casos mais graves aplicar algum antibiótico.

Desta vez, o vírus é fortíssimo, provoca sintomas graves no corpo, e em casos graves a morte é certa. E ainda não se falou claramente, as sequelas que provavelmente deixará nos indivíduos.

a gripe espanhola na primeira década de 1918-1920, matou muita gente, e deixou sequelas graves.

Não se fala mais em dengue, zika, chicungunha, sarampo. A enfase é o covid19. Sem falar no H1N1.

Não se fala, por exemplo, que os portadores da síndrome causada pela chicungunha, que deixou sequelas gravíssimas em crianças, e que por isso mesmo, são frágeis e muitas tem problemas respiratórios graves. Crianças que não falam, não ouvem, enxergam, comem naturalmente, e o fazem através de uma sonda. Com certeza, estas mães estão preocupadas, pois em determinados casos é morte certa.

O que nos chama atenção, é de onde veio, a omissão de informações. a falta de ações por parte dos governos, principalmente os governos estaduais que não impediram a realização do carnaval, transformando-se numa pandemia nacional, uma vez que já havia se instalado na Itália, Espanha, Portugal, França, Alemanha, Suíça, além, é claro, a China.

o que mais chama a atenção da gravidade e mortalidade do vírus, é a questão da liberdade.

Certamente, fomos atingidos em cheio com a ausência de liberdade.

Quando pedimos aos alunos que definam liberdade, a frase mais comum é a liberdade de ir e vir.

Pois bem, estamos realmente impedidos de nos locomover. Impedidos de estarmos reunidos, isolamos os idosos, separamos das crianças. Certo, tudo em nome da preservação da vida.

Enquanto isto, a politica esquerdista e os afiliados estão se mobilizando para impetrar suas reformas, e assim, colocar seu projeto socialista comunista em andamento. Incapazes de abrir mão das benesses que recebem em favor da crise. Aliando-se de forma excusa para impedir que o presidente e seu vice governem o país. O que nos faz pensar, se a ditadura militar não deveria ser instaurada até que se possa conquistar novos parlamentares comprometidos, não com seus umbigos, e com a eterna máxima de se dar bem apesar dos outros.

Uma Sociedade desestabilizada, famílias sem referencial, aonde o politicamente correto tomou forma e impõe a maioria, não o respeito, mas exigi-se que faça o que a minoria quer.

Uma sociedade sem referencial de valores morais, éticos e religiosos. Tudo está a venda, tudo é possível. Logo, um sociedade fragmentada no que diz respeitos a valores éticos, morais e espirituais, a mercê das empresas multinacionais que se instalam no país e tiram proveito em salários baixos, muito trabalho, aliando-se a isto, o desemprego, que torna o trabalhador mais refém de empregadores exploradores. E, neste momento, este vírus mortal.

O trabalhador ganha mal, ou está desempregado, sem poder de compra, com uma educação capenga, uma saúde deficiente, vivendo de aluguel, numa periferia com minimas condições, ou nenhum condição de habitação. Chega a ser hilário tal recomendação.

Uma criminalidade ativa em todas as esferas, principalmente na politica brasileira.

Isolamento social com até 10 pessoas. Como? Morando numa favela, sem água corrente, sem esgoto, sem coleta de lixo, convivendo em meio aos ratos, baratas, escorpiões?

Diria mesmo, que este vírus foi aperfeiçoado para tornar-se mais letal, exatamente para matar uma boa parte da população mundial. Atingindo principalmente, como sempre, os menos favorecidos. Aí vai a teoria da conspiração, dos iluminates, "da nova ordem mundial, financiada por poderosos, que querem reduzir a população mundial a 40%".

A população é apenas um detalhe. Seleção natural, eliminar os mais fracos, ficando apenas os mais fortes e assessorados por gordas verbas que sustentam os benefícios para sua existência.

Estou com raiva. Mais raiva que medo. Desejo de ve-los perecer em sua própria ganancia. Minha unica certeza é de que o inferno os aguarda. Que um dia eles perecerão, e suas memorias serão esquecidas, ou lembradas com repugnância ou ódio.

Há tanto que escrever sobre o que temos lido, visto e ouvido que a memoria nos trai

Deus tenha misericórdia de nós e abrevie este tempo.