Antiga
Caro...
Tu, amigo, dizes deixá-la segurar tuas mãos, mas não mais o coração, pois precisas ter domínio de teus descompassos.
Como és sábio! Eu, parecendo uma menina, que entrega corpo e alma sem maliciar que és o ladrão e que morro sem ele: toma tempo demais colar os pedaços e nunca será o mesmo.
A poesia vem desse padecer e sangra tanto! a mim que não sei fazer minhas ataduras.
Ass.: Sônia (Alma)