Antiga

Caro...

Tu, amigo, dizes deixá-la segurar tuas mãos, mas não mais o coração, pois precisas ter domínio de teus descompassos.

Como és sábio! Eu, parecendo uma menina, que entrega corpo e alma sem maliciar que és o ladrão e que morro sem ele: toma tempo demais colar os pedaços e nunca será o mesmo.

A poesia vem desse padecer e sangra tanto! a mim que não sei fazer minhas ataduras.

Ass.: Sônia (Alma)

Sonia Casalotti
Enviado por Sonia Casalotti em 31/03/2021
Reeditado em 31/03/2021
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