Você se vai... Toda vez...
Uma névoa lhe persegue, domina e cega.
Você não crê em nada, distorce suas visões, arrebata seu espírito pra dentro de uma jaula.
O sopro do meu desespero só te faz dormir calmamente. Seu prazer é sádico. E é tão simples me deixar.
Amargo, sedento por razões, larga todo amor meu pelo caminho, destrói cada pedacinho de mim e acha que a razão justifica.
Maldita seja sua razão, maldita seja sua certeza... Me deixe aqui na minha liberdade de sentir, abandonada pelo mais perturbado coração, eu estou dentro de você e não consigo sair. Que triste é seu mundo hipócrita, que martelo feroz lhe bate a cabeça como a de um prego.
Você ainda será mar de arrependimento... E eu ainda serei sua...