Anjos Caídos

Vi crianças e pude sorrir ,vi pessoas felizes em o trabalho ter acabado.

Vi a fome pegando lixo pra comer.

Eu espero na espera.

Gatos não são iguais,livros músicas e anos...

Tudo muda o tempo inteiro.

De janeiro a janeiro.

O bandido vento.

Me durmo numa dose.

A água que enche e deixa lindo...e sagrado.

Estou no meu pequeno caos.

As melodias diminuiram.

Ficaram menores e partiram.

Mais uma fuga que derreteu. Mais alguma coisa que morreu.

Mais um maldito cigarro que matou.

Mais uma nova moda que nasceu.

Velejou e apodreceu a alma.

Tudo muda o tempo todo.

Tudo tem novo e velho cheiro.

De fevereiro em fevereiro.

Mudam o ponteiro.

Obrigado providência.

Vou dormir em minha

mais nobre e triste ciência.

E eu espero e é o que me resta em minha mais ilustre carência.

Tudo tem nome e essência.

Forma e excelência em mudar.

Beijo o belo dueto entre se

partir e modificar.

Nos resta desse mundo de mudanças,esperar.

Todos com algum argumento.

Um sopro de tempero.

Algo ou algum elemento.

Calado como um pequeno tormento.

Ou invasivo como as ondas e o vento,o bendito vento.

Diego Porto
Enviado por Diego Porto em 23/07/2022
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