Carta a um Amigo Espiritual -  n. 2

Querido Amigo:

O sol da manhã se esparrama preguiçoso neste céu imensamente azul - como um oceano iluminado -, e eu penso em como sinto falta de todos os Amigos e do seu carinho, em como gostaria de dividir os momentos lindos ou os difíceis com todos vocês.

Só escrevendo um livro para narrar como é difícil "recomeçar" (os pioneiros deviam ser heróis!!) ... entanto, quando ouço o canto de dezenas de pássaros, quando observo o milagre da Vida nas flores que eu plantei e a diversidade de perfumes que atinge meu sentido apurado; quando esqueço o olhar na magia do meu lago, grande e belo, plácido e profundo; ou na misteriosa majestade das estrelas - aqui vistas aos milhares, em espetáculo grandioso -, quando avisto a doçura bela de uma enorme lua cheia, e quando consigo brincar e
no chão criar, através da água, meus próprios arco-íris em prismas cheios de luz - eu fico plena e me sinto uma Deusa !

Todos deveriam poder ter o que eu tenho agora - mesmo apesar de algum sacrifício quanto aos realcionamentos sociais, humanos -, pois a Vida só é linda quando se pode vê-la assim, com os olhos da Alma e através do Coração!

Até breve! Saudades,
Silvia Regina,
Vinhedo - 5/6/04/1996

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*A perfeição da pedra não vem com os golpes do marteço, mas com a dança e a canção da água - R.Tagore)
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 14/02/2008
Reeditado em 02/06/2009
Código do texto: T859145
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