“EU QUERIA TE VER”.

           

 

 

Pensando em ti e sozinho, estava eu a contar estrelas, a espera de uma estrela cadente... Para fazer um pedido; e esse pedido... Era reencontrar você.

Mas nenhuma estrela caiu naquela noite, pelo menos ali onde eu estava.

Mas lá no céu azul, estava uma estrelinha a piscar, uma lua amarela, que clareava o meu mundo... E vaga-lumes mil clareavam a beira da praia; eu então lembrei mais uma vez, de quando juntos aqui estávamos... Lembrava as suas molecagens, e o quanto me fazia bem.

Eu ouvia o barulho do mar, a espuma das ondas que clareavam... E aquela areia alva; parecia ver você.

Meu amor como eu naveguei no pensamento! Fiquei ali a divagar, era uma noite de calor... E além da maresia eu sentia o perfume de flores, o coqueiro que parecia bater palmas, e através do vento eu ouvia a tua voz; eu te via deitada em meu colo, foi então que me dei conta, que não estava acontecendo tudo aquilo, que eu pensava; nem eu ouvia a tua voz, nem o seu corpo estava ali... Sobre o meu colo.

O que senti de verdade foi uma lágrima rolar dos meus olhos, a vontade de ver você... De olhar para os teus olhos, de segurar as tuas mãos, de ao menos saber, que você ainda existe.

Ainda que não mais me ame, mas eu queria te ver.