F a n t a s m a

Era completamente covarde em relação às histórias e causos de assombração. Corri léguas deles. ra uma conversa e u papo que não suportava. Além disso tinha um medo danada sentia até pânico, pavor avassalador, de ficar sozinho à noite em casa. Tremia na base, tremia que nem vara verde com medo que aparecesse uma alma do outro undo. Mass,às vezes era obrigado a dorir em casa sozinho. Foi o que acontece certo dia quando a esposa viajou para visitar as filhas no Recife. Ficou na praça conversando miolode pote com os amigos até quase meia-noite, depois um deles o levou para casa, pensava qe assim cairia logo na cama e dormiria. Mas qual o quê!, bateu uma insônia. Então para não pensar besteira, afastar medo, pegou uns jornais velhos (Tribuna da Imprensa) e ficou lendo, ainda ligou o radinho de pilha bem baixinho na Rádio Globo ou Tupi, por incrível que pareça, por azar, estavam apresentando um programa de assombração, fantástico, coisas que ninguém explicava, ainda por curiosidade porque tinha suspense escutou um pouco, mas quando falaram que aparecia um ser do outro mundo, desligou apavorado. Sentiu então vontade de se aliviar, de mijar, procurou debaixo da cama o penico (que os elitistas chamavam de uriinol ou capitão).Por azar não encontrou, tinham esquecido de colocar ali o danado. Não podia miar no chão, estava já se urinando. Naquele tempo nas casas do interior o sanitário ficava no muro e lá não tinha luz. Resolveu, apesar do medo, ir ao sanitário. Abriu a porta da cozinha, havia luar, e, pasmem, deu de cara com um fantasma.

Sim, quando abriu a porta da cozinha viu o fantasma too de branco se remexendo todo.Ficou desesperado, o cabelo em pé, paralisado, além da vontade de mijar veio a uma dor de barriga, era caganeira na certa devido ao medo. Foi quando resolveu encarar o fantasma, passar do lado dele e entrar no sanitário, foi em frente e então, ao passar pelo fantasma, constatou que não era fantasma nenhum, mas um lençol branco que estava no arame. Deu graças a Deus, se aliviou e a dor de barriga desapareceu, nem cagar cagou. Mas por precaução levou para dentro o precioso penico. Não riu do fato, apesar de ter sido alarme falso, o medo de assombração persistiu. Dormiu e, felizmente, não sonhou com assombração. Nunca mais esqueceria o penico. E quando a mulhr viajasse dormiria no hotel da cidade. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 23/06/2019
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