ENCONTRO FATAL

(Sócrates Di Lima)

Lã no fim da nossa estrada há uma luz que me chama,

Uma luz radiante e de alegria transbordante.,

Pelos seus olhos sua alma grita que me ama,

E seu corpo arde, queima de desejo abundante.

Não ê amor de cama, nem de passa tempo, eu sei,

Ê amor de alma, coração e realidade.,

Amor que salta aos olhos e que jamais imaginei,

Amor que torna suave à distância e a saudade.

Lã no fim da linha há um corpo que me espera,

E esse corpo tem um coração de sublime ardor.,

Em cada curva que na estrada a minha vontade supera,

Ao conduzir-me maravilhado ao encontro desse amor.

E neste encontro me deixo conduzido,

Sob o manto de um sentimento sublimado.,

E na bilateralidade não há como ser consumido,

Pois, na cumplicidade cada sente que ê amado.

Não importa o tempo nem a distância que nos separa,

O que importa ê a vontade do novo encontro planejado,

Onde as horas não passam, mas o relógio não para,

Fazendo o tempo pouco, para tanto amor despojado.

Há que se desejar a eternidade desse amor,

Que seja eterno, duradouro, de acesa pira.,

Que a cada dia possa quintuplicar seu valor,

De intenso desejo que o amor inspira e a alma suspira.

Há uma luz intensa ao final da nossa estrada,

E lã existe um corpo esguio de uma linda mulher.,

Que pelo meu ser, ê intensamente amada,

Sem tempo, sem hora, e pelo que der e vier.

E embusca desse encontro nossos corpos obedecem,

Nossas almas suspiram e os corações se alegram.,

E quando os corpos se encontrarem no tesão que os apetecem

O tempo será curto para satisfazer os corpos que se entregam.

Há nos corpos que se entregarem num amor igual,

Desejos de sedução e intenso amor proporcional.,

Que tornarão incansáveis os espasmos do prazer real,

Neste encontro de corpos indescritivelmente fatal.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 09/04/2009
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T1530285
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