Peso da Mão de Deus

Numa pequena igreja, Paulo um novo padre, cobre o espaço do antigo, agora falecido. Paulo vem cheio de idéias novas para com os fiéis. De fato veio evangelizando as pessoas, fazendo de tudo para que todas encontrem seu caminho rumo à salvação. Irmã Madalena contribui com Paulo, padre moço.

Igreja que agora prospera com orações e vigílias. Inicia-se algo estranho com Paulo e Madalena... Um amor.

Os dois começam a se encontrar meia noite em ponto, na torre do sino. Protagonizaram noitadas de paixão e pecado. O que seria pecado? Amar!

Certo dia frei Aquiles foi passar uma semana na comunidade. E como rotina noturna, ele tomava leite para chamar o sono, quando ouviu barulhos na torre.

Acreditando ser morcegos, subiu até lá. Chegando ao último degrau assiste Paulo e Madalena matando seu desejo apaixonado.

-Pecadores!

-Frei?- Gritaram os amantes.

-Acreditam em Deus, demônios?

O silêncio tomou conta das palavras, exceto pela respiração forte dos três.

Frei Aquiles insiste:

-Acreditam em Deus, demônios?

Madalena que estava tremendo, se deixa levar pelas lágrimas desesperadas.

-Acreditamos! – Respondeu Paulo.

-Acha que acreditam. São servos de Deus. Ele vos escolheu para viver em tua santidade. Malditos! Senhor tenha compaixão desses indivíduos.

-Por ter compaixão, Ele nos deu o amor. Amar não é pecado- Dizia Paulo com a cabeça baixa.

-Amar? Sim, não é pecado! Mas não se vocês não fossem um padre e uma freia irresponsáveis. O mundo está perdido. Vão pagar por isso no inferno!

Os dois jovens se olharam e se atiram torre abaixo, acabando com a vida e com a paixão.

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(Escrito em 18/01/07)

Fábio Aiolfi
Enviado por Fábio Aiolfi em 06/09/2009
Reeditado em 31/01/2012
Código do texto: T1796365
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