A corrente de Nsa. Senhora

A corrente de Nsa. Senhora

Sophia chegou a casa mais cedo do trabalho, tomou um banho e foi lanchar, para depois separar uns papéis importantes. E tomando o seu café ficou a pensar na vida fazendo um balanço de tudo que vivera e estava vivendo com a sua família, namorado e amigos.

Havia caído a máscara e descobrira que eram almas conturbadas, que não conseguiam mais enxergar a realidade de forma simples e bonita. Transformando-se em pessoas mesquinhas, invejosas, mentirosas, soberbas, arrogantes... Estavam atrapalhando a sua vida, os seus planos, então resolveu aceitar uma proposta de trabalho irrecusável para Jerusalém, pois era formada em arqueologia em Algarves e dava aula na Universidade Católica de sua cidade natal Évora – Alentejo em Portugal.

Sophia amava a sua cidade, era muito feliz em tudo que fazia e realizava, sendo muito religiosa e temente a Deus, levava a sério o que havia aprendido sob as doutrinas cristãs.

Sua cidade situada no sul de Portugal bem perto de Lisboa, o centro histórico de Évora foi tombado como patrimônio histórico devido à arquitetura romana, destacando-se o templo de Diana. Uma linda cidade, a paisagem com penhascos com pequenas praias e o doce cheiro do campo, as ervas e as especiarias. Os vastos campos de trigais balançando ao vento, dando uma sensação de paz e liberdade e sem contar as praias virgens e inexploradas.

Estava muito triste de sentir na alma que estava perdendo as pessoas que mais amava e não adiantavam falar, eles iriam ter que cair para depois nascer das cinzas e começar outra vez, ela não tinha competência para isso, todos precisavam de ajuda profissional, de um psicólogo e de Deus. A família dele tinha muita mágoa no coração, e queriam separá-la de Daniel e ele por sua vez tinha vergonha de sua família. Não a levava nas festas e reuniões de sua família, praticamente a escondia, pois sempre terminava em briga por causa de dinheiro. Na sua família: irmãos e cunhadas viraram soberbos, invejosos, mesquinhos... Seus amigos mentirosos, arrogantes... Estavam doentes da alma. De tudo isso, o que mais lhe acalentava era o seu sobrinho amado, Alan, que não havia sido contaminado e como estava seguindo a mesma Universidade de Arqueologia, amava e admirava a Tia e sempre que podia estava ao seu lado passeando, viajando, almoçando, shopping, cinemas... Quase todo final de semana, lhe fazia uma visita no seu apartamento, pois ela resolveu morar sozinha depois que sua Mãe e seu Pai morreram, deixando a sua casa para o irmão mais velho. Tocou a campainha do seu apartamento e abrindo a porta estava o Daniel com um ramalhete de rosas branco, disse: Amo-te e não sei viver sem Você... Foi uma noite inesquecível, jantar a luz de velas e muito amor, paz, serenidade, e conseguindo, fazer com que ele entendesse o motivo da sua viajem, que era importante para o seu currículo e voltar a ter equilíbrio suficiente para conseguir sobreviver com todas as pessoas que amava.

Despediu-se de todos principalmente de Alan, e Daniel foi levá-la até o aeroporto de Lisboa e ficando combinado que passados dois meses iria encontrá-la em “Jerusalém”. Foi de excursão para conhecer mais lugares, pois para o seu currículo era muito bom.

O avião partiu rumo a Roma, levando na bagagem todo o seu material de arqueologia e também sonhos e esperança. Adormeceu e quando acordou já estava em Roma e aproveitou para lanchar, conhecer alguns lugares e fotografar. Viajou com uma equipe dos Universitários onde faziam estágio em Algarves e entre eles pegou bastante amizade com um casal Sarah e Renato. Passaram por Coliseu, Arco de Constantino, Fórum Imperial, Piazza Venezia e Basílica de São Pedro.

No outro dia foram para Assis, Cássia e Lanciano. No dia seguinte foram para Israel, depois Tel Aviv, Mádaba, Ammam, Petra, Mar Morto... E finalmente em “Jerusalém”. Ficando hospedado no hotel Jerusalém, tomaram um banho, jantaram, conversaram bastante sobre arqueologia e vários outros assuntos e fora dormir.

Saíram bem cedo e visitaram lugares sagrados como: vista da cidade de Jerusalém, Monte das Oliveiras, Capela da Acepção, Horto do Ghetsemani, Muro das Lamentações, Basílica da Agonia, Cenáculo, Ultima Ceia e Basílica de Nsa. Senhora...

De todos os lugares que visitaram o que mais chamou a atenção de Sophia foram: Gruta de Belém onde Jesus nasceu Qumran, Mar morto, Cana da Galiléia, Jerusalém à noite e Me Norah, Cenáculo, Horto das Oliveiras, Cesárea, Monte Tabor, Jericó, Karen: a casa de Santa Izabel, Casa de Nsa. Senhora em Nazaré. Desses lugares sentiu muita emoção, mas a que mais sentiu e a fez chorar foi à Casa de Nsa. Senhora.

Depois do jantar todos se reuniram em uma saleta muito aconchegante para combinar como seria no outro dia a escavação. Teria que ser parte velha da cidade de Jerusalém, onde era permitido para os estudantes e somente com os guias da Universidade.

Acabado a reunião Sophia continuou conversando com os seus amigos Sarah e Renato e falaram de muitos assuntos até conseguiu colocar prá fora tudo o que estava sentindo, os temores, o amor, o medo, insegurança. Eles a acolheram com paz, esperança e passaram para ela o motivo de estar naquele lugar santo e com certeza iria ter uma resposta para todas as suas preocupações.

Foram para a Cidade antiga para explorar as escavações no Templo. O professor começou a formar grupos e explicar como seria.

E foi assim quase dois meses, escavando, aula teórica, prática, muita

pesquisa, estudo... Uma pedra em formato de pomba chamou a atenção de Sophia e ela se distanciou dos demais, é como se aquela pedra emanasse uma força superior, abaixou, passou a mão na pedra e começou a escavar por baixo e sentiu alguma coisa e continuou escavando mais profundo e começou a ver um pedaço de uma corrente. Chamou Sarah, Renato e os demais, pois precisava remover aquela pedra para tirar à corrente. Ela não entendia o porquê da emoção que sentia, todos juntos conseguiram remover a pesada pedra e o Professor falou: Sophia, Sarah e Renato ficam aqui e os demais eu quero que encontrem alguma coisa. Trabalharam a manhã toda, pararam para um lanche rápido e voltaram ao trabalho.

Já era quase 17h00min e todos os grupos durante esses dois meses, já haviam encontrado alguma coisa e já haviam feito o relatório e os três ainda tentando tirar a corrente com muito cuidado para não quebrá-la e continuou aquele árduo e belíssimo momento e estavam emocionados e não entendiam. Quando deu 17h30min conseguiram tirá-lo e o envolveram em um pano, levaram para o laboratório para a limpeza e eis o resultado era um cordão de ouro com um pingente pendurado com formato de bola e feminino.

Depois de limpo e polido colocaram numa caixinha de veludo azul.

Esse cordão iria ser estudado e analisado e iria ficar junto com os outros pertences que acharam e os relatórios, no museu de Jerusalém e só poderia ser fotografado por quem o achou.

Sophia depois desse dia exaustivo tomou uma deliciosa canja e despedindo-se dos seus amigos foi dormir e vira de um lado e vira do outro e nada do sono chegar, levantou e deu uma batidinha na porta de Sarah, essa abriu e disse: O que aconteceu Sophia?... Desculpe amiga, mas não consigo dormir ao pensar naquele cordão, estou intrigada! Porque será que sinto tanta emoção?... E Sarah responde: eu também, mas não fique assim tão ansiosa, pode ter a certeza que a resposta virá. Agora procure esquecer e pense em coisas alegres, no Daniel que vai chegar e Vocês vão poder curtir o resto da viajem juntos.

Depois de ter seguido o conselho da amiga o sono veio e sonhou... Estava andando numa rua da antiga Nazaré com passos largos, pois estava sendo seguida, usava um vestido tipo avental amarrado na cintura de tecido grosso parecendo com juta, longo chalé que cobria os seus longos cabelos acobreados e uma sandália toda amarrada nos pés. Corria por aquelas ruelas de pedra e por caminhos íngremes e virando para a esquerda parou em frente a uma casa toda de pedra com uma porta rústica de madeira feita a mão e bateu várias vezes pedindo por socorro. A porta se abriu e uma mão pegou a sua e a puxou para dentro e desceu três lances de escada encostando a perna numa mesa de madeira bem baixa e caiu sentada em umas almofadas. No canto da enorme mesa, uma vela acesa, nisso a Senhora abaixou e lhe deu um pouco de água em uma vasilha feita de madeira e quando olhou para o seu rosto ficou paralisada, era belíssima, seus cabelos longos de cor acobreados, olhos azuis, tez morena claro, meiga e uma voz calma e serena lhe disse:- Filha!... Eu sou Mariah e não te preocupas e nem tenhas medo, aqui está segura, vai se lavar e se refrescar e depois irá jantar... Daqui a pouco, chegam meu esposo e meu filho e essa noite você é nossa hospede e amanhã bem cedo poderá ir embora sem perigo algum.

Depois de se lavar, saiu e viu uma escada de cinco degraus e subiu e dava para um quintal, onde havia árvores frutíferas: figueiras, oliveiras, videiras, romãzeiras... E no fundo e do quintal as tamareiras e também havia um cercado com cabras, galinhas... Bastante passarinho cantando e já procurando o lugar para dormir. O Céu estava de cor avermelhada azul escura por causa do anoitecer e já começava a cair à temperatura. Deu uma saudade, pois na casa que era de seus Pais existia uma tamareira e enxugando uma lágrima ouviu passos atrás de si e uma voz que lhe disse: Gostou do meu quintal?...E ela virando se deparou com o homem mais lindo que já havia visto na sua vida... (Alto, másculo, o cabelo desalinhado e também da cor acobreado, sorriso largo, barba espessa, mas alinhada, a barba era mais escura que o seu cabelo e a cor dos seus olhos eram diferentes, mudava de cor conforme o movimento ficando azul, verde, lilás, cinza, simplesmente maravilhoso)... Você deve ser Sophia que minha mãe já nos colocou par dos acontecimentos... E ela sem saber o que fazer estendeu a mão e disse muito prazer!... Ele respondeu: O prazer é todo meu, Yeshua. Aí ela se deu conta que não tinha cabelo acobreado e sim castanho e chanel e também não havia dito o seu nome para a Mãe dele. E ainda continuava segurando em sua mão e sentindo uma paz como nunca havia sentido e foi quebrado com Mariah chamando para a Janta.

Foi apresentada para o Pai que se chamava Yossef, era um Senhor muito rude, mas bonito e muito calado. Sentaram-se todos em volta da mesa em banquinhos largos feitos de madeira e com almofadas por cima. O Pai fez uma oração muito linda a Deus, depois brindaram pela sua presença com muita felicidade, e primeiro a serviram. Tinha na mesa: perdiz tenra, peixe, ervilhas, pão quente, mel, azeitonas, sopa de lentilha e para beber vinho, cerveja fresca do Egito e água. Serviu-se de sopa de lentilha, ervilhas, pão e água. Ela, quieta, só os ouvindo falarem, a língua era aramaica e ela entendia!... Estava tão feliz em jantar com aquela família da Nazaré e quando ela percebeu estava sorrindo e participando da conversa, eles eram muito felizes.

Depois da janta ajudou Mariah a arrumar a cozinha e depois ela levou-a para o quarto de hóspede, esse era pequeno, rude as paredes eram de pedra rústica, esse quarto era mais alto que os outros, pois subiu dois lances de escada. Havia uma porta que saia para um pequeno jardim cheio de azaléias brancas e rosas vermelhas e da pequena sacada dava para ver todo o quintal e o povoado com suas luzes de vela tremulando. Mariah pegou a minha mão e levou para o quarto e emprestou um camisolão cumprido de pano cru e disse: Sophia aqui se dorme cedo e acorda mais cedo ainda. Era 21h00min e dando um beijo em sua face, saiu. Ela deitou naquela cama feita de madeira com colchão de pele de animal cobriu as pernas com outra pele e ficou olhando para a pequenina mesinha onde Mariah tinha deixado uma vela acesa, mas quando olhou para a sacada o céu estava salpicado de estrelas e uma enorme lua iluminava o seu quarto, apagou vela se encolheu aconchegante e dormiu...

Acordou com Mariah chamando para tomar “café”, era 05h00min, apesar de ser tão cedo, escuro ela sentiu-se tão bem, desperta e feliz. Levantou, lavou-se, trocou de roupa, prendeu o longo cabelo, respirou fundo e foi para a sala. Já a esperavam, Yeshua com um largo sorriso, Yossef também a cumprimentou sorrindo, sentaram outra vez em volta daquela mesa e olhou ao seu redor... A construção era austera, os móveis eram todos feitos à mão, mas apesar da simplicidade que ali havia, existia muita mansidão, paz e amor. Rezaram, e pediram que ela se servisse primeiro... Tinha na mesa: pão quente, mel, leite de cabra, peixe, vinho, tâmaras, romã, uvas, frutas secas e chá de cevada. Serviu-se de leite de cabra, pão, mel. Depois que ela se serviu eles tiraram e começou aquela alegria para o trabalho de um novo dia, eles eram artesãos e carpinteiros e faziam muitas coisas lindas com madeira, depois ela se serviu de mais chá e frutas. Terminado o “café” Yeshua a abraçou, beijou o seu rosto e suas mãos e lhe disse: Sophia, foi um prazer hospedá-la na nossa humilde casa, espero que tenha sido bem tratada, fica mais um pouco até o sol nascer, pois aí os malfeitores não chegarão perto de Você e cubra bem o seu rosto e quando Ela percebeu estava chorando muito olhando para aqueles olhos tão lindos e com tanta paz, disse num fio de voz: Yeshua estou com muito medo das pessoas ruins, me ajuda?... Sophia não tenha mais medo, pois Deus estará sempre convosco e essas pessoas que Você ama tanto e se tornaram coisas feias, vão ter que cair, para aprender e depois irão nascer outra vez e o Pai as transformará em almas boas, fez um sinal em sua testa dizendo: “Bem aventurados os pacíficos, pois eles reinaram a glória de Deus” e saiu... Yossef beijou suas mãos e saiu logo atrás... Ela chorando caiu ajoelhada na almofada, e sentiu um forte abraço e Mariah chorou com ela... Ficaram ali um tempo abraçadas e aí Mariah falou: Sophia minha querida, nunca deixe de orar e tenha muita fé em “Deus”... Vou lhe dar de presente uma jóia que eu ganhei de meu esposo e quando a usar sentirá muita fortaleza e discernimento e saberá agir com diplomacia e nunca mais ninguém a deixará triste e mentirá para Você. Com essa jóia irá afastar todas as coisas ruins, doenças da sua vida e sempre que alguém se achegar em Você com problemas, esse se tiver fé, também será curado. Ela respondeu: Eu não posso aceitar uma jóia que a Senhora ganhou de seu esposo... Ficaram em silêncio e Mariah levantou e saiu da sala. Sophia arrumou toda a cozinha e a sala, guardou as coisas, depois pegou uma bacia com água e ervas e foi procurá-la e a achou sentada no quintal, separando olivas.

O despertar estava lindo, os passarinhos cantando que parecia uma orquestra. Abaixou pegou os seus lindos pés, lavou-os fazendo uma massagem em agradecimento pela estadia e depois os secou com os seus longos cabelos... Mariah sorrindo pegou a sua mão e colocou uma caixinha de veludo azul e disse abra é seu, agradeceu e deu um beijo em sua face... Tremula abriu a caixinha e tinha uma linda corrente de ouro com um pingente com uma bola pendurado... Sophia querida aí está o sinal que me pediu e esse colar é seu, eu lhe dei... Agora eu quero que pegue ele e coloque no seu pescoço e abraça a todos de sua família e do Daniel e eles serão curados.

Acordou sobressaltada com fortes batidas na porta, abriu lá estavam Daniel, Sarah e Renato, sorrindo disse: Oh! O seu presente... Presente... Ela se lembrou do sonho e chorando, abraçou Daniel contou tudo a eles e todos choraram muito e perceberam que não foi sonho, ela esteve realmente com Jesus, Maria e José.

Daniel a abraçou e lhe disse: Meu amor você ganhou o maior presente da sua vida, agora fica feliz, pois nós temos uma vida inteira para viver e quer fazer o favor de se trocar e mostrar essa Jerusalém mágica pra mim!...

O resto da viajem foi linda, com muito amor e romantismo e de volta na sua bagagem ela trazia muita paz, pois o seu medo havia ficado em Nazaré. Minha amada que se casar comigo?...Ela deu um pulo e respondeu: pegou-me de surpresa, mas eu quero sim!... Chegando a Évora estava feliz, radiante, uma nova vida estava começando repleta de sonhos e realizações.

Alan querido! Cheguei!...Oi Tia! Fez boa viajem, gostou?...Alan hoje eu estou chegando e tenho que colocar as coisas em dia, mas amanhã você vem até aqui para ficar a par de todos os acontecimentos... Legal Tia! Bjos.

Tomou um demorado banho, pois seu robe, chinelinho, enrolou o cabelo em uma toalha e foi para a cozinha, fez um delicioso café e começou a preparar um lanche e lembrou-se da mesa de Nazaré, da mesa de Maria, lembrou de Jesus a abraçando, São José sorrindo pra ela, caiu à ficha e começou a chorar e pensou: Meu Deus, eu estive mesmo lá, Nsa. Senhora me abraçou, acolheu e ainda deu-me um presente, Jesus a esperança e tirou o meu medo e São José com aquela serenidade deu-me fortaleza e continuou chorando, pois tinha tido o privilégio de ver os seus rostos. Era muito devota de Nsa. Senhora de Fátima e aí lembrou que antes de viajar foi até a sua imagem e pondo a mão na corrente de ouro que Ela traz no peito pediu que desse um sinal da sua presença e que a ajudasse com toda a sua família e o Daniel. Lembrou também que sempre pedia para Nsa. Senhora lhe dar de presente a corrente de ouro com o pingente em forma de bola.

Comeu o seu lanche, arrumou as coisas e que saudade da casa de Nazaré parecia que Mariah estava ali com ela arrumando as coisas. Foi para o seu quarto e abriu a mala e começou a desfazê-la, tirou os presentes que havia comprado, tirou as suas roupas, separando as sujas das limpas, foi guardando tudo e no fundo da mala quando passou a mão sentiu um pano áspero, era o seu camisolão de pano cru bem enroladinho, começou a chorar, o abraçou e nisso caiu no seu pé, uma caixinha de veludo azul, abaixou pegou e abriu-a e lá estava à linda corrente de Mariah...

Todos se salvaram?...

Do meu livro: O Milagre da Vida

Sonia Maria Marques
Enviado por Sonia Maria Marques em 17/03/2013
Código do texto: T4193721
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