Os sonhos de Jean e Debora. Parte 29.

O eterno romance de Jean e Debora. Parte 7.

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Quando me acordei fui ao castelo visitar a nova rainha, Rita ainda não tinha o costume de ser chamada de rainha mas sei que ela irá se acostumar bem rápido, após o café da manhã a rainha me chamou para conversar e me disse que iríamos ter que comunicar aos cidadãos o quanto antes que após aquele momento eu me tornaria o sábio do reino, eu não sabia o que dizer pois não me achava um sábio mas ela disse que com o tempo eu iria me tornar o mais sábio da cidade. Estava feliz, confesso mas achei que seria algo muito grande para mim e tentei convencê-la do contrário mas ela me disse que a maior honra de um sábio é ser portador da humildade.

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Parecia ser mais um dia simples na nossa linda cidade encantada, parecia ser mais um dia de visita aos lugares mas agora seria ao lado da nova rainha, Rita havia se tornado a nossa nova rainha mas ela ainda não queria parar de conhecer as cidades, então fomos juntos ao lugar aonde ela irá fazer a sua primeira cidade, lá tudo estava indo da melhor forma possível, se tudo continuar assim, logo iremos ter a honra de conhecer: A cidade dos instrutores. Após isso Rita me disse que queria muito ler um certo livro que já sabia que eu estava escrevendo, ela sabia que o livro era sobre uma cidade a moda antiga mas ainda não sabia muito sobre essa história mas essa é a história que irá contar a linda história de amor da mãe e do pai de Rita, essa sim não seria apenas mais uma história de amor mas sim uma história a moda antiga, uma história que faria os mais velhos relembrarem dos tempos de outrora, uma história que faria até mesmo o Elvis Presley perder o fôlego; ao ler.

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P.S.: Com toda certeza eu não iria lhe dar essa história, a história ainda não estava pronta e ela iria ter que esperar, ela não ficou muito feliz com isso mas nem mesmo eu sabia o grande prémio que ganharia, ao terminar essa história...

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Eu não sabia bem o que fazer, o dia já havia se passado e eu e a rainha já tínhamos voltado para o castelo, algumas reuniões com a rainha e já estava na hora de sairmos de novo, enquanto isso eu pensava na minha esposa que ainda deve estar lá em casa dormindo, alguns minutos passaram e um pouco antes de sair com a rainha, minha adorável esposa chegou, achei um pouco estranho pois ela não é muito de me visitar, pediu para falar comigo em particular e me disse que iria ficar me esperando voltar, lhe perguntei o porque e ela me disse que queria ir de novo ao lugar aonde tínhamos ido, ela queria ouvir uma história daquela lua chamada Natalia, disse que estava muito ansiosa para saber sobre a história: A casa dos mortos vivos! Então entendi que ela só estava ali, porque queria ouvir da lua mais uma história, fui embora com a rainha para resolvermos alguns problemas, e ela ficou lá no castelo com os outros...

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Ali estava Leandro e Lidiane, o casal mais apaixonado que já vimos, Debora parecia amar a forma como aquele casal vivia e sempre me dizia que esse lindo casal se parecia muito com a gente. Em um outro cómodo do castelo estava a mãe de Rita, ela estava com um livro na mão, estava lendo a história que eu havia lhe prometido, Debora parecia só estar ali para ver o que todos estavam fazendo, mais alguns passos e ela viu o pai de Rita, ele estava sentado em uma cadeira na varanda, ao longe ele admirava a imensidão do reino, até parecia estar se perguntando como um lugar poderia ser tão mágico assim...

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Debora estava inquieta por isso foi passear ali por perto do castelo, só queria se esquecer um pouco do tempo, queria que o tempo passasse mais depressa, ela só queria que a noite; chegasse rápido. Ela só queria que aquela linda queda de água aparecesse logo, assim poderia ir lá e ouvir; a tal história da lua!

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Quando eu e a rainha saímos do castelo fomos visitar um Homem que a rainha queria muito que soubesse que eu iria ser o sábio do reino, ele é o sábio do amor, um senhor jovem e muito conhecedor do amor, um senhor que sonhava muito, todos os dias, com o Homem que lhe ensinou tudo o que sabe sobre o amor, ele não sabia que o seu mestre ainda estava vivo mas quando visitamos aquele sábio ele pôde nos mostrar que ainda assim, iria continuar o sonho do seu mestre. As vezes caíam lágrimas dos olhos dele, acho que era por causa das lembranças, as vezes ele olhava para o céu e sorria como se soubesse sobre o segredo mais incrível que existe, as vezes baixava a cabeça mas logo levantava, as vezes estava triste mas consegui vê-lo sorrir, e com suas sábias palavras ele me explicou; o que era o amor!

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Depois de visitar o sábio do amor a rainha me pediu para ir visitar o lugar que achava ser o mais lindo da nossa cidade, ela sabia que após algum tempo já não teria mais tempo para poder sair comigo para ver os lugares, por isso, ela me disse que queria ir visitar o berçário azul, me disse que achava que aquele era o lugar mais lindo da cidade, não quis discordar pois havia acabado de encontrar um lugar, que talvez, pudesse ser ainda mais perfeito que esse lugar mas eu não podia lhe dizer. Quando chegamos lá as árvores e as flores que viviam ao redor do rio já estavam todas azuis, haviam borboletas e lindos peixes, peixes que nadavam naquele lindo rio azul mas não pude entender o porque só ali, existiam peixes, antes não tinha nem um peixe ali, por isso fiquei meio curioso mas não quis tentar entender o porque, depois disso a rainha me disse que ainda queria ir a um outro lugar, um lugar que desejava muito poder vê-lo de novo, esse lugar não era tão perto assim de onde estávamos mas como ela queria ir, nós teríamos que ir...

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Só demorou mais algum tempo e logo chegamos ao lugar que quando a rainha ia visitar, se tornava uma criança. Já era um costume dela ir até a fonte para isso, ela sempre se tornava uma criança e ao ganhar tanta energia só queria fazer uma única coisa: Brincar, brincar e brincar; sem parar...

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Sim, estávamos na cidade do faz de conta...

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Mas o tempo foi se passando e tínhamos que voltar, aonde estávamos era bem longe do castelo e tínhamos que ir logo pois faltava pouco tempo para começar a escurecer, tudo bem que de noite não existe escuridão pois graças a luz da lua todas as estradas são iluminadas pela luz azul das folhas das árvores mas nós já queríamos estar no castelo quando fosse noite, por incrível que pareça eu também queria chegar a tempo de ir com Debora ao nosso pequeno e perfeito pedaço do paraíso!

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Quando já estávamos um pouco perto do castelo pude ver que haviam três rapazes sorrindo, eles caminhavam e cantavam, me encantei com o doce som que o rapaz magro e alto tocava, ao seu lado um rapaz baixinho mas que já parecia entender bem das músicas que tocavam, ambos pareciam conversar com o violão enquanto ouviam o som que criavam, um outro rapaz bem ao lado só sabia rir e fazer piada dos outros dois, não pude entender bem o porque e por não entender pensei em ir lá para perguntar o porque ele sorria tanto assim mas é claro que não fui, ao longe pude ouvir o seu nome, seus amigos lhe chamavam de Flavio e diziam que ele parecia ser o mais impaciente mas eu não sabia que era ele, o professor dos rapazes que sonhavam em tocar violão...

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Passamos bem ao lado dos três, a rainha os cumprimentou e fomos embora, ao longe pude ver que ele ainda continuava sorrindo, que os outros dois garotos ainda tentavam tocar o melhor som possível, não sei bem qual é o método desse professor mas é encantador saber que existem pessoas que se dedicam aos que querem aprender; seja o que for.

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Quando íamos chegando bem perto do castelo pude ver um grande amigo, ele é o dono da única livraria que temos na cidade, em suas mãos estavam várias e várias folhas, em seu rosto um lindo sorriso e ao chegarmos perto dele, ele pediu para falar comigo, me contou sobre uma incrível história que um criador desconhecido havia deixado em sua livraria, a história ainda não tinha um título, o personagem principal ainda precisava de um nome, alguns ajustes ainda precisavam serem feitos mas pela forma como ele estava emocionado me perguntei o quão incrível seria a história, fiquei tão curioso que não pude deixá-lo voltar com a história, peguei aquela história e a levei, e enfim, após um longo dia ao lado da rainha nós chegamos ao castelo...

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Assim que cheguei Debora me pediu para irmos ao nosso lugar encantado, não sabia bem o porque ela chamava o nosso recanto da lua e das estrelas assim mas ela me disse que aquela seria a última vez que eu iria chamar aquele lindo lugar assim, ela me disse que passou horas pensando em um nome perfeito e que em fim conseguiu encontrar um nome perfeito para o nosso paraíso, antes mesmo de perguntar qual era o nome ela me disse assim: Esse lugar, a partir de agora irá se chamar assim: O recanto dos contos de fadas... Perguntei o porque e ela me disse que não tinha gostado do outro nome e que ele era muito grande para o nosso paraíso, eu até que poderia ser o Homem mais rico do mundo, o mais sábio, o mais belo mas nunca iria contrariar a minha esposa, querendo ou não, por mais forte que seja o Homem, se for sábio de verdade saberá que é a esposa quem da a última palavra!

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Já não havia mais o que falar, ela me segurou pelo braço e me levou ao recanto dos contos de fadas, nós corremos pelo castelo, todos olhavam e sorrindo ela segurava o seu cabelo que flutuava com o vento, já tinham algumas estrelas no céu e a lua já havia começado a nascer, chegamos perto e quando olhamos aquela linda queda de água ainda estava nascendo, então parei em frente aquela queda de água, Debora e eu nos abraçamos e ficamos ali só olhando a linda e pequena cachoeira que aos poucos se formava, ainda estava com todos os papeis daquela história na mão, ao me lembrar disso também me lembrei da emoção do dono da livraria ao me dar os papeis, fiquei um pouco curioso ao lembrar dessa história por isso perguntei a Debora se ela também gostaria de ouvir um pouco sobre a história, ela me disse que se tudo continuasse assim, provavelmente eu ainda teria mais alguns minutos antes da cachoeira se formar, por tanto eu só teria esse tempo para poder lhe contar um pouco da história e caso fosse interessante, lá dentro do recanto dos contos de fadas eu poderia lhe contar mais sobre a história, eu achei que apenas alguns minutos seria muito pouco pois haviam muitas páginas mas decidir tentar a sorte...

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Porém, antes de ler a história vi uma folha que dizia ser o resumo de toda história, eram poucas linhas e então preferir ler esse resumo para ver o que minha doce esposa diria...

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A história sem nome.

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Essa história é sobre um rapaz único, que mora em uma cidade mágica e encantada, essa história é sobre um rapaz sonhador, um garoto que todas as noites vai a varanda de sua casa só para ver o luar, esse rapaz não é muito conhecido mas conhece o lugar mais incrível de toda cidade, ele mora em uma cidade branca, em uma cidade aonde a imaginação cria bonecos e aonde os sonhos se tornam sólidos, essa é a pequena cidade, dentro de uma cidade encantada, uma cidade linda, magica e branca, uma cidade que parece ser perfeita apenas por ter o poder de sempre poder ser moldada, essa é a cidade dos sonhos, a cidade dos bonecos brancos; que têm vida...

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Essa história foi criada por um morador da própria cidade branca, uma cidade encantada que muitos ainda não conhecem mas espero que todos possam conhecê-la e se apaixonarem por ela, espero que com esse pequeno trecho possam pelo menos tentar imaginar o quão perfeita e incrível será; ler sobre a cidade branca, a cidade dos bonecos brancos!

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Quando enfim terminei esse pequeno resumo da história minha esposa me disse que havia adorado mas que não queria ouvir sobre a história agora, então segurou forte a minha mão e ao ver a queda de água terminar de se formar me levou ao nosso paraíso encantado!

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Quando chegamos lá minha doce esposa se tornou novamente uma fada, ela estava incrivelmente perfeita, não existia nem uma falha, pude vê-la com uma linda varinha e um doce sorriso, ela voava com assas azuis que parecia ter ganhado a pouco tempo pois estava muito feliz pelas suas assas, não sabia bem o que me dizer mas pude ver que aquele, era de verdade, o seu paraíso!

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Enfim estávamos no recanto dos contos de fadas, enfim poderíamos ouvir a história que a lua havia nos dito que iria nos contar, já estava na hora, minha donzela estava inquieta mas ao deitar-se no gramado pediu e a lua começou a lhe contar a história...

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Porém antes da lua começar a nos contar a história ela nos disse que tínhamos que saber de onde a história vinha, que tínhamos que conhecer a história por trás da própria história, por isso tivemos que entender de onde veio aquela história e o porque ela havia sido criada, lhes apresento o conto sobre A casa dos mortos vivos!

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O nascimento da história.

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Em um lugar muito mágico já existiu uma fera, essa fera se apaixonou por uma linda princesa mas por ser uma fera não poderia tê-la, ele tentou muitas vezes mas não conseguiu, por isso foi atrás de alguém que pudesse ajudá-lo e então ele encontrou um mago, esse mago lhe prometeu uma poção e disse que essa suposta poção poderia ajudá-lo a tê-la mas de uma forma que ninguém nunca mais poderia roubá-la.

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P.S.: O mago disse que essa poção

o tornaria o Homem mais belo que existe,

por isso ele iria poder conquistá-la, assim dizia o mago:

Somente assim você poderá tê-la de verdade e para sempre...

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Esse mago lhe deu uma poção mas uma poção que o faria se tornar um humano mas nem mesmo o mago sabia dos efeitos dessa poção. Assim que a fera bebeu a poção, ele perdeu a memória e por isso não pôde mais nem saber o porque era quem era, ele já não sabia de mais nada e por causa disso, infelizmente, tudo acabou dando errado no final pois essa fera se tornou o rapaz mais lindo de todo o reino, ele era mais belo que todos os outros príncipes encantados e muito mais cavalheiro também mas existiam muitas princesas ali, ele ainda não havia visto a donzela que tanto amava, infelizmente uma certa moça parecia ter se apaixonado por ele, essa princesa era muito formosa mas guardava um segredo que poucos conheciam, ela era uma bruxa mas era muito bela e rica, ela se apaixonou por ele mas a parte mais triste da história; vem agora.

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Enquanto todos pensavam que ela queria torná-lo seu príncipe por amá-lo, mal sabiam que ela só queria aquela sua incrível beleza, ela pensava ter tido a honra de encontrar o Homem mais belo de todos e tinha encontrado mas ele não foi feito para ela, por isso, assim que o beijou, ele se tornou uma fera.

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Até parece que ele só perdeu a memória para poder amá-la de verdade, para poder se apaixonar por ela de novo mas infelizmente, apareceu essa bruxa e acabou roubando dele, sua única chance de ser feliz...

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P.S.: Até dizem que se ele não tivesse

beijado ela, se tivesse beijado primeiro a sua amada,

com certeza, ele nunca teria voltado a se tornar uma fera.

- Parece que até mesmo a sua memória voltaria, ao beijá-la.

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Graças ao beijo que a bruxa lhe deu

todos os seus sonhos acabaram, pela bruxa

ele foi beijado, era uma linda noite de lua cheia

mas após o beijo, o feitiço simplesmente se desfez...

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Algumas pessoas dizem que é

por isso, que é depois disso que essa

história começou; que nasceu pois foi depois

que o feitiço se desfez, que enfim, esse lugar nasceu...

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Eis o porque...

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Essa bruxa criou um feitiço que o aprisionou no seu mais lindo castelo, até diziam que esse era o castelo aonde ela pretendia morar com ele antes dele virar uma fera, a bruxa não queria mais tê-lo como seu príncipe; após vê-lo como uma fera. - Deve ser porque ela não queria a fera; sendo o seu príncipe.

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Alguns dizem que ele só pode viver dentro desse castelo, que não poderá sair de lá nunca mas o mais triste é que todos que olham para o castelo; só podem ver um castelo mal assombrado, entretanto, aqueles que lutarem contra o medo e entrarem no castelo, após passarem pela porta; todos irão se encantar!

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Então após a lua nos contar como a história nasceu ela nos disse que tínhamos que esperar só mais um pouco, ela gritou e as estrelas apareceram, o céu ficou repleto de estrelas e assim que ela disse que as estrelas iriam nos contar essa história, todas ficaram felizes. As estrelas se prepararam e em pouco tempo já estavam prontas para brincarem no céu, para nos mostrar um show de como a história acontecia, tudo isso, enquanto a lua nos contava a história...

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Mais uma vez a lua iria nos contar

uma história, mais uma vez as estrelas

iriam ajudá-la, a lua e as estrelas iriam se juntar

de novo só para nos mostrar, nos contar, mais uma história...

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Então antes de começar a nos contar a história, a lua nos disse assim: Espero que gostem dessa história, lhes apresento um conto de fadas estranho, em um lugar bem diferente mas que se torna carente; ao sonhar acordado. Esse conto é carente e assim como eu, sonha em ainda poder viver um conto de fadas perfeito, aqui estou e mais uma vez, junto com as estrelas, lhes conto mais uma história... Esse lugar, a partir de agora é e será; o paraíso de vocês.

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Apenas apreciem!

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Essa é a história!

A casa dos mortos vivos.