Encontro (Quando o destino brinca com a gente)

Era final de tarde o sol estava prestes a se pô, e estava a andar distraído perdido nos pensamentos procurando uma maneira de encontrar a tão sonhada felicidade, estava tão intenso que não percebi que enquanto andava estava garoando e aquelas gotas de chuvas me fizeram perceber o verde do local que dava um colorido diferente a rua por onde passava... observando a minha volta perdi a realidade e a noção do tempo e novamente não me dei conta de que a garoa havia parado e logo mais a diante sentei em um banco de praça e já estava tudo escuro o brilho presente eram as luzes dos postes... quando virei vir um belo jardim repleto de varias flores, mas uma em especial chamou minha atenção ela estava só... Meus olhos não me enganavam ela era real e não imaginação da minha cabeça, já não estava mais perdido tentando encontrar a felicidade ela estava bem na minha frente diante dos meus olhos. E com muita delicadeza veio em minha direção, passou diante de meus olhos exalando seu perfume, cabelo liso e um lindo olhar... Há várias formas de se encontrar a felicidade e naquele momento ela estava ali a menos de 5 metros de mim. Me olhando e sorrindo... Levantei e meio envergonhado fui até ela e para minha surpresa...

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Por um instante ficamos paralisados entre olhares, ela sorriu e baixou o rosto como quem estava envergonhada o que ficou claro ao ver suas bochechas vermelhas, e eu na mesma situação pensei, vou deixar-se levar pelo som, entre cores e tons... pensei, o que eu faço?... e seguiu em sua direção será se há possibilidade dela reparar em mim, humilde como sou... e com o coração acelerado olhou para ela que para sua surpresa também vinha em sua direção e assim que se aproximaram ambos falaram eu posso falar com você?... e sentaram no banco da praça... Ele tira do bolso um papel e diz: há um tempo atrás ainda quando estudávamos juntos eu sempre quis te dar este papel, eu tímido não tinha coragem de falar com a menina que sempre se destacava. E escrever se tornou minha fuga... ela pega o papel e começa a ler: “Demorou um pouco para começar a escrever e não sei bem por onde começar, pois o que está escrito aqui é direcionado a você... Por isso sei que quanto mais eu te conheço, mais eu me interesso... depois que nossos olhos se cruzaram pela primeira vez na sala de aula eu fiquei encantado, alegre e feliz... Mas você partiu e no seu lugar ficou o vazio e a esperança de um dia você voltar... para eu poder te perguntar o que é o amor para você?, Porque você nunca me pareceu boa com relacionamento e eu não quero começar errado. Se você aceitar este tímido que se esconde no que escreve. Que quer ver o sol nascer e despertar em você tudo que eu sinto por nós...”. Ela parou respirou fundo e continuou a ler e cada verso a deixou mais comovida... ela o olhou e ele disse desculpas por falar tantas bobagens ela sorriu e o abraçou. As vezes só precisamos ser colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta e lagrima que corre sobre a face.