(Não) Diga (nada)

Sério? É um sintoma de paixão que percebo nas entrelinhas de seus escritos? Não acredito que isso possa acontecer. Não disponibilizei isso na minha face. Continou sem sorrir e nem deixar que minha voz grave saia. Nem sua suave mecha de cabelo caindo pelo rosto alternando com um sorriso tímido, mexendo com os ombros, como alguém que emite um sutil sinal de ... avance devagar...

Essa suposição terna e eterna de coração ardente sobre os pêlos eriçados de suave brisa vinda das palavras que soam ao ritmo desejado, do pulsar miocárdico inflamado pelo desejo dos lábios sobre lábios. No caso os meus sobre os seus!

Pondere se fez a coisa certa sobre tudo isso. Me intriga, porque toca as cordas desafinadas dos meus pensamentos meio eruditos, meio cármicos, meio avassaladores e têm me teletransportado para o seu mundo, do qual sei quase nada. Não planejo esses discursos há tempos porque o tempo tem passado sem esses discursos há tempos. É, um pouco assim, confuso mas ao mesmo tempo esclarecedor. Com um toque de dignidade.

Cada olhar seu, como quem não diz nada, mas observa cada detalhe dos meus detalhes, me faz crer...

Scrittore
Enviado por Scrittore em 13/09/2018
Reeditado em 13/09/2018
Código do texto: T6447143
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