o que passou, passou...

Faz calor, a noite está amena e o desejo é o que há de mais em comum entre os dois corpos que se aproximam, seja física ou mentalmente através de assuntos aleatórios.

A cada fim de assunto, uma troca de olhares. Ela se aproxima cursando seus braços pelos ombros do rapaz, enquanto os lábios suavemente se encontram confusos e quentes.

Os poemas se alteram e crescem juntos das emoções a cada dia que passa, porém, o medo e a falta de reciprocidade a deixam insegura. A incerteza, a saudade, o medo.

Ela se afasta como se nada houvesse, quando na verdade tudo acontece. Dentro do peito borbulham os sentimentos, cantam os versos e o cântico mais belo ao canto, se esconde.

Noite de chuva, lembranças dos corpos entregues ou um deles pelo menos totalmente entregue, pelos dois. Seja o céu ou a noite, agora isso é a única coisa em comum entre os dois corpos.

CarolAmantino
Enviado por CarolAmantino em 11/10/2018
Código do texto: T6473468
Classificação de conteúdo: seguro